Alec

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 Senti ele beijando minhas costas nuas, sorri ainda sem me virar até que Magnus passou os braços ao redor de meu tronco.

 - Eu sei que você já acordou. - Comecei a rir e me virei para encará-lo.

 - Dormiu bem futuro Lightwood- Bane? - Ele abriu um dos maiores sorrisos que eu já vira ele abrir de manhã e então ele me beijou.

 Magnus foi para cima de mim enquanto continuava me beijando, ele começou a passar as mãos pelo meu abdômen desnudo e eu passei minhas mãos para a parte de dentro do pijama dele conforme nosso beijo ficava mais quente. Nos afastamos em busca do ar e ele passou a beijar meu pescoço enquanto ainda se remexia no meu colo, já estava totalmente animado com a manhã, mas, hoje não poderia me atrasar para o escritório.

 - Vou me atrasar... - Murmurei com os olhos fechados. Ele parecia que só por pirraça me assanhou mais um pouco e depois de me dar um selinho, saiu de cima. Abri os olhos e arqueei a sobrancelha, ele não tinha me deixado num estado tão... - Sabe, eu acho que podemos terminar isso no chuveiro.  - Magnus começou a rir.

 - Você não presta.

 - Fortes influências... 


 Já tinha se passado mais um mês depois do pedido de casamento e tínhamos decidido que nos casaríamos no verão, porque segundo Magnus, não éramos obrigados a adaptar um casamento por causa da estação do ano e ele queria algo ao ar livre, inclusive a festa. Sorri pensando nisso enquanto fazia uma petição.

 - O que foi? - Desviei os olhos do computador para o meu pai que estava na porta me encarando com a sobrancelha arqueada.

 - Nada.

 - Você é um péssimo mentiroso. - Revirei os olhos. - Alec, preciso de ajuda. Seu pai já está velho e eu não me lembro mais. - Ele entrou e se sentou na cadeira em frente a minha mesa. - Você lembra do caso da Camille Bishop?

 - A garota que foi assassinada pela mãe? - Meu pai assentiu.

 - A mãe dela foi condenada ano passado certo? 

 - Aham, prisão perpétua.

 - Tem algo que não se encaixa nessa história. - Robert estava pensativo e eu estranhei. - O escritório foi contratado para cuidar desse caso.

 - Mas pai, o caso foi encerrado no ano passado.

 - Ele vai ser reaberto. - Arqueei a sobrancelha. - O irmão mais velho de Camille não acredita que a mãe foi capaz de fazer isso com a própria filha.

 - Claro que não acredita, ele é filho da mulher! - Meu pai fez careta e eu suspirei. - Tudo bem, de quem ele desconfia?

 - Não seria conveniente se a cuidadora de Camille trocasse os remédios? Ela ficaria arrasada porque cuidou da garota desde cedo, desde quando ela sofreu aquele acidente no balé a família contratou a mulher para cuidar de Camille mas, a mesma não achava que a família dava o devido valor nela. 

 - Você está querendo dizer que a cuidador matou a garota?

 - Ela era quem tinha o controle dos remédios.

 - Mas pai, ela foi descartada logo de primeira. Viram pelas notas fiscais que quem comprava o remédio era a mãe da garota e na casa tinham câmeras espalhadas em todos os cantos, não tinha como a cuidadora trocar!

 - É exatamente nisso que todos estão apegados nesse caso.

 - Oi?

 - Pode-se dar o número do CPF de qualquer um para a nota fiscal.

Os opostos realmente se atraem? (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora