Alec

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 Confesso que estava sentindo um nervosismo extremo ao chegar em frente a casa dos Bane, meu coração estava um pouco acelerado com  o fato de por fim conhecer meus sogros e sentia toda a vibração de Magnus ao meu lado, seu sorriso estava enorme. Senti ele apertando um pouco mais minha mão antes de por fim apertar a campainha.

 Muito provavelmente meu sistema nervoso estava em pani, minha mão estava formigando, minhas pernas um pouco bambas e uma leve dor de cabeça. Olhei mais uma vez para Magnus na esperança dele me passar um pouco mais de segurança e ele sorriu, não só com os lábios, vi o sorriso em seus olhos e de alguma forma, toda a minha preocupação pareceu se esvair, pelo menos até o momento em que a mãe de Magnus abriu a porta.

 - Pelos Deuses, eu achei que nunca iria te conhecer! - Nem consegui ver seu rosto direito porque a mulher me puxou para um abraço apertado, antes mesmo que pudesse raciocinar o que estava acontecendo. A abracei de volta e por incrível que pareça, não me senti incomodado por alguém de certa forma desconhecido, me abraçar. Ela se afastou com as mãos em meu ombro e começou a me analisar, estava totalmente sem reação ainda, não fazia ideia do que falar. - Pelos Deuses, você realmente é bonito. Magnus, ele é lindo! - Senti meu rosto queimando, a mulher me olhou e sorriu. - Que gracinha!! - Ela me abraçou novamente.

 - É um prazer conhecer a senhora também. - Comentei ainda sem jeito.

 - Ah Alexander, todos estão ansiosos pra o conhecer, mais do que eu, você não tem noção! - Ela estava toda animada, quase que engasguei com a minha própria saliva, "todos", quem eram todos? Olhei para Magnus a procura de respostas e ele parecia não fazer a mínima ideia.

 - Dona Diana? - Ela olhou para o filho e seu sorriso se tornou ainda maior. - Como é bom ver que a senhora ignorou totalmente seu próprio filho também... - Magnus fingiu uma careta magoado mas logo sorriu para a mãe.

 - Ah, como senti sua falta meu menino. - Ela o abraçou, fiquei os observando por um tempo enquanto se davam um abraço cheio de sentimentos misturados. Ao fim desse momento ela passou os braços ao redor da cintura de Magnus e ambos viraram para me olhar. Fiquei um pouco sem graça, eles não falavam nada e só olhavam!! 

 - Não falei que ele ficava uma gracinha quando fica envergonhado? - Comentou Magnus enquanto eles ainda me observavam e confesso que tinha enrubescido um pouco mais. Desviei o olhar deles e os ouvi rindo mais uma vez.

 - Ah, vamos entrar. - Assim que eles entraram pedi licença todo educadinho e fui logo atrás deles. - Alexander pode deixar as malas ali no cantinho. - Assenti as colocando perto da parede em que ela tinha apontado. - Querido me conte, como foi para você dividir o apartamento com Magnus? - Dei de ombros e o vi revirando os olhos ainda sorrindo.

 - Ah... Eu gostei de o ter morando comigo.  - Ela me encarou com um leve sorriso nos lábios e parecia estar pensando em algo sobre o que tinha falado, estava com a expressão distante.

 - Viu? Não sou tão ruim! - Ele comentou vindo para o meu lado e envolvendo o braço direito em volta de minha cintura e eu passei o esquerdo por cima de seus ombros.

 - Ele já chegou na fase em que resolve dar seus toques na casa?

 - Logo na primeira semana. - Respondi sorrindo também.

 - Não era de se duvidar que isso acontecesse... - Ela olhou para os lados. - Ah, onde estou com a cabeça? Antes que eu resolva desaparecer com os dois, precisamos apresentar Alexander para a família! Eles querem muito conhecer quem conquistou o coraçãozinho do nosso menino. - A mulher se virou praticamente dando pulinhos de alegria, desaparecendo pela casa, olhei para Magnus e ele deu de ombros ainda sorrindo, pegou em minha mão e começou a seguir sua mãe. 

Os opostos realmente se atraem? (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora