Capítulo 21

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Jensen

Depois que eu terminei de falar com a Raquel pelo o telefone, dei um soco com força na mesa. Quem ela pensa que é para inventar que era a minha namorada! Depois que a Caroline me contou o que a maluca pediu a ela, eu tive que ligar para a Raquel.

Eu não sei o que ela ganha dizendo que essa barbaridade, mas eu não quero vê-la nunca mais na minha frente. Maldito dia que eu a conheci essa mulher! Ela pode até ser boa de cama, mas era só isso. Sexo. Nada mais. Sempre foi assim para mim e não mudarei por mulher nenhuma. 

Na hora que eu pensei nisso, lembrei da srta. Parker. Ela foi a única que despertou algo diferente em mim, um desejo incontrolável. Mas com ela é só sexo também e ela sabe disso. E quando esse desejo acabar, voltaremos para as nossas vidas e esqueceremos o que aconteceu. Enquanto isso, eu vou aproveitar mais um pouco da companhia dela.

Lorena

Após desligar o computador, me levantei para ir embora. Eu estava tão focada no meu trabalho, que não percebi quando o expediente já tinha acabado. Eu não tinha visto o meu chefe desde que ele saiu para resolver umas coisas antes do almoço. Mas isso foi até bom, pois assim eu me concentrava mais no meu trabalho.

_ Ainda está aqui? - olhei para o lado e vi o Jensen.

_ Eu perdi a hora - falei pegando a minha bolsa. - E você?

_ Na verdade, eu estava esperando esse andar todo se esvaziar para vir até aqui.

_ Então você sabia que eu ainda estava aqui?

_ Sim - ele se aproximou de mim. - E eu estava louco para fazer isso.

Então ele me pegou pela nuca e colocou seus lábios nos meus. O beijo começou calmo, mas logo começou a ficar mais voraz e cheio de desejo. Antes que eu percebesse, ele tinha me colocado sentada em cima da minha mesa e começou a passar a mão pelas minhas pernas. Aos poucos eu senti o clima esquentar, principalmente o meio das minhas pernas.

_ Eu estou loco para explorar seu corpo, exatamente como eu fiz naquela noite lá no Enjoy - ele sussurrou no meu ouvido. - Mas dessa vez eu não quero preliminares, pois estou louco para me enterrar profundamente em você.

Por um momento eu me lembrei o que eu pensei mais cedo, sobre transar na empresa. Eu achava errado aquilo, mas eu também estava louca para senti-lo dentro de mim. Então eu deixei o meu lado racional de lado e aproveitei aquela sensação deliciosa que estávamos tendo.

_ Eu quero senti-lo em mim - falei quase num gemido. - Agora!

Jensen sorriu.

Então ele me colocou de pé e me virou para que ficasse de costas para ele.

 _ Se curve sobre a mesa e segure-se nela - ele sussurrou no meu ouvido.

Sem contrariar, fiz o que ele me pediu. Logo senti ele subindo a minha saia até em cima, deixando exposta a minha lingerie preta que eu estava usando.

_ Eu já falei que amei essa sua calcinha - falou ele. - Mas vou ter que tirá-la.

Na mesma hora senti dedos abaixarem a minha calcinha até os meus tornozelos. Dei um passo que ele pudesse tirá-lo completamente dos meus pés. Ao perceber que eu estava totalmente exposta a ele, fiquei nervosa e exitada ao mesmo tempo.

_ Ahhh - gemi ao sentir seus dedos na minha intimidade.

_ Você está completamente molhada para mim - disse ele. - Eu preciso senti-la agora.

Antes que eu pudesse processar o que ele tinha falado, ele me penetrou com uma estocada só. Não consegui segurar que um gemido de dor e de prazer saísse dos meus lábios naquele momento. Eu estava ficando louca só de senti-lo dentro de mim.

Os movimentos não começaram devagar e nem carinhosos. Ele começou a estocar forte e muito rápido, e há cada momento eu sentia o meu corpo se chocar contra a mesa. Sinceramente, é a primeira vez que transava com alguém daquele jeito e... estava adorando! 

Logo senti as mãos do Jensen nos meus cabelos, puxando a minha cabeça para trás para que eu pudéssemos nos beijar enquanto nos movimentávamos. Não demorou muito e logo senti o meu orgasmo chegando.

_ Jensen....ahhhh - gemi alto. - Eu vou gozar...ahhhh...

_ Vem pra mim - ele gemeu também.

Então eu gozei, e o Jensen veio logo atrás.

Quando as nossas respirações se normalizaram, senti o Jensen saindo de dentro de mim.

_ Nossa - falou ele com um sorriso nos lábios -, isso foi muito bom.

Assenti.

_ Bem, melhor eu indo - falei pegando a minha calcinha no chão.

_ Espera, não quer que eu te leve? - ele se ofereceu.

_ É sério? - perguntei surpresa.

_ Sim, já está tarde - respondeu. - Eu te levo.

_ Tudo bem, eu só vou no banheiro rapidinho - saí dali apressada.

Quando eu cheguei, nem olhei o meu reflexo no espelho. Eu sabia como eu estava, porem eu precisava me limpar.

Minutos depois, saí do banheiro e vi o Jensen me esperando no mesmo lugar que tinha o deixado.

_ Vamos? - falei não conseguindo esconder as minhas bochechas vermelhas.

Ele deu um sorrio de canto.

_ Vamos.

Durante o caminho não dissemos nada, pois ainda estávamos processando o que aconteceu minutos mais cedo. Mas pela expressão do Jensen, ele adorou. Eu também, mas eu não consigo esquecer que ignorei o meu lado racional e não impedi que transássemos na empresa. Tivemos sorte de ninguém estar lá naquele momento. Mas não sabemos até quando essa sorte irá durar.

_ É aqui - falei assim que chegamos na frente do meu prédio.

_ É onde você mora? - perguntou ele num tom que conhecia muito bem. - Esse prédio parece que vai cair.

_ Bem, eu espero não estar dentro dele quando isso acontecer - ou qualquer outra pessoa, completei no meu pensamento. - Obrigado pela carona.

_ Disponha - disse ele

Estava prestes a abrir a porta, quando eu me lembrei de uma coisa.

_ Antes que eu vá, eu queria saber se a Caroline te contou que sua "namorada" - fiz aspas com os dedos - queria fazer uma surpresa para você.

Sua expressou se fechou.

_ Ela não é a minha namorada - falou ele. - O que tivemos foi só sexo.

_ Como eu e você?

_ Tipo isso, mas com você é... - ele fez uma pausa -... diferente.

_ Como assim?

_ Eu já te falei - disse Jensen. - Você despertou algo em mim que, eu nunca senti por nenhuma mulher antes. Eu só não sei o que é ainda.

_ Desejo?

_ Talvez seja isso mesmo - mas pela sua expressão ele estava em duvida. Parecia que ele nem sabia direito o que era.

Bem, nem eu, pensei.

_ Boa noite, sr. Walker - falei abrindo a porta.

_ Por favor, sr. Walker só na empresa - ele deu um sorriso.

_ Tudo bem - eu disse também sorrindo. - Boa noite, Jensen.

_ Boa noite.

Logo em seguida saí do carro e entrei no meu prédio.

EnjoyOnde histórias criam vida. Descubra agora