Capítulo 3

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Dankan

Finalmente, essa sexta-feira chegou ao fim. Estou exausto. Foi uma semana corrida, cheia de restaurantes para visitar e provar os pratos que, segundo eles, eram "os melhores da casa". No último restaurante, porém, algo diferente aconteceu. Não consegui parar de pensar na garota que vi e que alegou ter preparado aquele prato maravilhoso. Algo que, com certeza, imaginei ter sido feito por um chef renomado. Mas quando a vi, fiquei surpreso. Não que ela fosse feia — longe disso —, mas parecia alguém que não cuidava muito bem de si mesma.

Meu irmão, Deniel, não parava de falar sobre os olhos da garota. Ele brincava que, além de ela cozinhar bem, adoraria "saboreá-la" em cima do balcão da cozinha, rodeado de legumes. Ele sempre foi um pervertido, admito, mas me fazia rir com seus pensamentos sujos. Apesar disso, é um ótimo irmão.

Então, o que vocês fazem no fim de semana? Show de algum famoso? Festa na piscina? E eu? Eu fico em casa bebendo. Bebo de tudo quando estou sozinho: vinho, vodka, champanhe, batida. Sou mestre em preparar bebidas alcoólicas. Meus finais de semana são baseados em muita bebida e prostitutas. Não sou nenhum príncipe, lamento informar.

— Marta? — chamo assim que entro em casa.

— Sim, senhor, em que posso ser útil? — pergunta ela, aproximando-se rapidamente.

— Você seria útil em muitas coisas se parasse de fazer 'nada'. Traga meu vinho, o que já está aberto. Sem demora! — ordeno, fitando-a com impaciência.

— Como quiser, senhor — diz, saindo rapidamente.

Pego meu celular e disco o número de uma das minhas melhores prostitutas "particulares". Eu pago um valor que as faz largar qualquer compromisso para vir até mim. O telefone chama três vezes, e já me sinto impaciente, até que uma voz ofegante atende.

— Alô? — diz a mulher do outro lado. — Dankan? Querido, precisa dos meus serviços?

— Com certeza, minha querida. Venha logo, não quero esperar muito para tê-la em meus braços novamente — respondo, fazendo-a soltar um gemido.

— Já estou a caminho. Estou prontinha para você — diz, em um tom provocante.

— Sem demora, ou haverá castigo — retruco, desligando o telefone sem esperar resposta.

Nunca uso nomes reais nas minhas transas. Sempre crio um nome diferente para cada mulher. Cerca de vinte minutos depois, ouço a campainha. Logo, a suave e doce voz da minha preferida ecoa pelos corredores até chegar ao meu quarto. Ela entra sorrindo, e me vê apenas de boxer vermelha, marcando meu volume.

— Venha, querida. Quero te sentir — digo, fitando-a com desejo.

Ela estava deslumbrante em um vestido vermelho de seda, que marcava suas curvas perfeitamente. Seus cabelos ruivos, longos e naturais, caíam sobre sua bunda redonda e empinada, me deixando ainda mais excitado.

— O que você quer hoje? — pergunta, esfregando-se em mim.

— Hoje, você só vai saciar minha fome. Na posição que eu quiser — digo, vendo o brilho de luxúria em seus olhos.

— Então faça o que quiser comigo — responde, e eu a puxo para mais perto, devorando seus lábios.

Logo estou em cima dela, sentindo seu corpo quente contra minha ereção. Minhas mãos percorrem suas curvas, e agarro sua coxa como se fosse a última coisa que faria. Beijo seu pescoço e desço até seus seios, que logo escapam do vestido. Mordo e chupo com vontade, ouvindo seus gemidos, enquanto minhas mãos deslizam por debaixo do tecido, sentindo sua calcinha úmida. Sem hesitação, afasto a peça e enfio minha língua profundamente em sua intimidade, sem pudor. Aquela seria uma longa noite.

Depois de quase quatro horas intensas, terminamos nossa transa com ela gozando em meus lençóis. Que cena linda. Deposito minha última gota em sua barriga sarada, deixando-a marcada. Ela se levanta, sorrindo, e me dá um beijo quente e molhado.

— O que aconteceu com você hoje? — pergunta, tentando se recompor. — Me sinto mais fraca que o normal.

— Fome — respondo, sorrindo. — Pensei em você o dia todo. Você é a melhor.

— Você sempre diz isso — relembra ela.

— Porque é verdade, sempre será — confirmo.

— Quer que eu vá embora?

— De jeito nenhum. Você vai dormir aqui comigo, peladinha e coladinha — digo, puxando-a para mais perto.

— Nunca te vi assim. Aconteceu algo? — ela pergunta, desconfiada.

— Nada que eu deva me preocupar agora, Sarah. Agora, só quero que você sente em mim até eu dizer chega — digo, provocando um sorriso dela.

— Seu desejo é uma ordem — responde, montando em mim novamente.

Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO) Onde histórias criam vida. Descubra agora