Capítulo 16

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Dankan

      Me levanto num impulso do sofá e caminho a passadas largas até a pessoa que está parada na porta.

     - O que você faz aqui? - Pergunto agressivo.
 

     - Olá, meu filho! - Diz.

  
     - ADELAIDE! - Gritei - Por que deixou ele entrar?

     - Chefe, eu... eu... - gagueja.

      - Calma, Adelaide, meu filho é muito equivocado nas decisões dele. Entre, vá terminar seu trabalho! - Diz.

      - Depois conversamos, Adelaide! - Digo segurando seu braço. - O que quer aqui? - Digo olhando fixamente nos olhos do homem que tenho como pai.

      - Meu filho, precisamos conversar! - Diz.

      - Não tenho nada pra conversar com você fora da empresa a muito tempo. - Digo rude.

      - Desta vez tem! E nós vamos! - Diz entrando em minha casa.

      - Então diga senhor Roberto, o que deseja aqui? - Digo friamente.

      - Estou sabendo do seu mais novo caso, e vim falar sobre! - inicia.

      - Que novo caso?

      - Com a secretaria. Maia, não é esse o nome dela?! Vinte e dois anos, cabelos negros, linda!

    
      - Não tem caso nenhum entre mim e Maia. - Digo tentando disfarçar.

      - Dankan, eu tenho fontes confiáveis! Sei que tem! - Diz. - Vim aqui te proibir de ter algo com ela.

      - O que? - o velho só pode estar ficando louco. - Você veio fazer o que Roberto?

      - Exatamente o que você ouviu, filho. Essa mulher não é boa o suficiente pra você, ela não tem nada pra oferecer. O ideal é que você se afaste dela! Demita ela se esse franguinho que você chama de pênis não conseguir se controlar. - Diz e eu o encaro. Que audácia.

      - Sinto em te informar, mas mesmo que houvesse algo entre mim e Maia, não seria você que me faria por um fim. E outra, você não tem esse direito, eu sou bem grandinho e sei muito bem o que eu faço. Agora se retire daqui! - Digo indicando o caminho da porta com a mão estendida.

      - Me ouça, filho, ela é pobre, não serve pra você! Soraia serve! - Diz e concluo que é um complô.

      - Soraia quem falou com você sobre Maia? Ela é sua fonte confiável? Sai da minha casa! - Digo empurrando-o pra fora.

      - É pelo seu bem! - Diz e bato a porta em sua cara.

      Não acredito que estou vivendo esse tipo e situação, por culpa de Soraia ainda por cima. Aquela vagabunda me paga.

      Pego meu celular e penso em ligar pra Soraia, mas, desisto e ligo pra Maia.

Call On:

     " - Alô?" - Ela atende.

      " - Maia, onde você está?" -Pergunto.

      " - Em casa, por que?"

   
      " - Quero falar com você!" - Digo.

      " - Por falar, estou ouvindo!"

       " - Pessoalmente! Vou mandar um carro te pegar!"
    
    
       " - Não pode esperar até amanhã?"

Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO) Onde histórias criam vida. Descubra agora