Dankan
Mais uma segunda-feira. Hora de levantar e ir trabalhar. Desço as escadas enquanto o aroma do café fresco invade o ar. Que maravilha.
— Tia Bárbara! — caminho até ela, que se vira e me abraça.
— Dankan, meu sobrinho querido! Como está?
— Morrendo de vontade de tomar esse seu café delicioso — digo, fazendo-a sorrir.
— Aqui está sua xícara! — ela me entrega a xícara.
— Ah, Tia, você é incrível, mas não tenho tempo agora. Preciso ir pra empresa.
— Então vou colocar numa garrafinha térmica pra você levar.
— Ótima ideia, você é um anjo!
Pego a garrafa e sigo para a frente de casa, onde minha Mercedes-Benz já me espera. Entro no carro e dirijo até a empresa.
Chegando lá, estaciono na minha vaga habitual e subo direto ao meu escritório na cobertura. Caminho com passos largos até minha sala, passando por Jennette, minha secretária.
— Bom dia — digo, e ela me responde com um sorriso.
Uma hora depois, três batidas na porta me distraem, e Jennette entra, visivelmente tensa e com lágrimas nos olhos.
— Jennette, o que aconteceu?
— Senhor, eu preciso dizer algo... — ela se aproxima, nervosa.
— Diga, estou ouvindo.
— Estou pedindo demissão! Não posso continuar aqui, não depois do que aconteceu entre nós.
— Jennette, você não pode pedir demissão por causa de uma transa! — advirto.
— Eu sei, mas, depois de nos relacionarmos aqui várias vezes, ficar lá fora ouvindo você com outras é constrangedor demais para mim.
— Entendo. Você tem certeza disso?
— Tenho, já organizei tudo para a próxima secretária.
Levanto-me e a olho profundamente. Caminho até ela com um sorriso.
— Por favor, não faça isso — ela implora.
Puxo-a pela cintura, nossos corpos colados. Com uma mão, envolvo sua cintura; a outra desliza até sua nuca. Ela arfa, e então nossos lábios se encontram em um beijo intenso.
Em pouco tempo, ela está completamente entregue. Minhas mãos percorrem seu corpo, deslizando até o zíper de sua saia, que cai no chão. Abro sua camisa devagar, revelando um conjunto de renda vermelha que molda perfeitamente seus seios.
Continuo explorando seu corpo, descendo pelos seus seios e sua barriga até encontrar seu ponto mais sensível. Ela já está molhada.
Empurro sua calcinha para o lado e passo minha língua de maneira firme e profunda. Ela geme alto.
Introduzo dois dedos devagar, e suas pernas se abrem para mim. Ela puxa meu cabelo, e quando olho para cima, vejo-a arfando.
Levanto-me, puxo-a para mim e a deito sobre a mesa.
— Vire-se. De costas para mim — ordeno.
Ela obedece, ajeito suas pernas e seguro firme em seus cabelos e cintura.
— Está pronta? — pergunto, ouvindo seus gemidos.
Entro com força, suas pernas tremem, e aumento o ritmo, rápido e forte. Sinto que ela está prestes a gozar.
Puxo-a para perto, pressionando meu peito contra suas costas.
— Diga o que você quer — exijo.
— Eu... eu quero... — seus olhos reviram, e seu corpo se entrega completamente. Ela havia gozado.
Satisfeito, saio de dentro dela. Hoje, o prazer foi só dela.
— Vista-se, passe no RH e diga que foi mandada embora. Quero que receba tudo o que tem direito — digo com um sorriso.
— Obrigada — ela murmura, terminando de se vestir. — Sentirei falta daqui.
— Você está saindo porque quer, não porque eu mandei.
— Sim, eu sei. Com licença.
Ela se retira, tentando disfarçar as pernas trêmulas.
Algum tempo depois, decido ligar para Sarah. Ela sempre me satisfaz, e nunca deixo de saber como foi sua noite. Disco seu número, mas, após três toques, ela não atende. Estranho, ela sempre atende. Algo está errado. Logo em seguida, ouço batidas na porta.
— Senhor, antes de ir, tem um homem chamado Augustos aqui. Ele não está na agenda. Devo deixá-lo entrar?
— Jennette, sentirei sua falta — digo, vendo-a corar. — Mande-o entrar, querida.
— Sim, senhor. Pode entrar, senhor Augustos.
— Obrigado — ele diz, lançando um olhar lascivo para Jennette.
— Augustos, a que devo a honra? — levanto-me e vejo que Maia está logo atrás dele.
— Senhor Dankan, viemos ver o espaço reservado para a Boon's e organizar algumas coisas.
— Claro, acompanhem-me. Olá, senhorita Cappacito, como vai? — pergunto, estendendo a mão.
— Estou bem, obrigada. E o senhor?
— Melhor agora. Venham, vou levá-los até o local.
Descemos vários andares da La Fierro até o espaço central, onde os andares acima descem e os de baixo sobem para satisfazer sua fome.
— Aqui está! — digo, mostrando o local.
Maia parece encantada com o espaço, que, embora considerável, parece imenso para ela.
— Senhorita Cappacito? — chamo sua atenção.
— Ah... desculpe, estava analisando.
— Gostou do espaço?
— Está brincando? Eu adorei!
— Ótimo — respondo com um sorriso.
— Maia, mande os rapazes subirem com as coisas — diz Augustos.
— Preciso voltar ao trabalho. Estou sem secretária e preciso estar atento — digo.
— Ah, Maia entende de secretariado, relatórios e essas coisas. Ela pode te ajudar hoje, não é, Maia? — sugere Augustos.
— Sei algumas coisas... — ela diz, hesitante.
— Uma ajudinha não cairia mal. Não estou acostumado a ficar sem secretária — admito, sorrindo.
— Vai, Maia. Eu termino aqui — insiste Augustos.
Ela me olha, incerta, mas acaba aceitando. Peço que suba à minha sala para lhe explicar algumas coisas, já que sua experiência é limitada.
Pouco depois, ouço batidas na porta.
— Com licença, senhor — ela entra.
Só agora reparo em seus olhos castanhos mel, que contrastam perfeitamente com seus cabelos negros. Maravilhosa. Eu a quero. E vou tê-la.
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Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO)
RomanceMaia Cappacito, 22 Anos, é uma garota simples, cheia de energia, espontaneamente engraçada e encantadoramente linda. Trabalha como garçonete na Boon's, um restaurante que vem crescendo exponencialmente. Dankan De La Fierro, 34 anos, homem impor...