Capítulo 22

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Deniel

Puta que me pariu! Caralho! Porra, vá se fuder mano. Mano, nossa! Como ele tem coragem de me acusar assim?

Como ele teve coragem de me olhar como se eu tivesse a intensão de comer a buceta de Maia.

No começo eu tinha? Lógico que tinha, ela é Gatissíma. Mas não é assim que minha banda toca. Vocês entendem né?

Pois bem, eu deveria dar uma lição nele e provoca-lo até não aguentar mais. Mas, pelo que pude perceber, e é um fato, Maia é extremamente irritadinha.

Parando pra pensar, acho que é mau de baixinha todo esse estresse.

Assim que Dankan se afasta pra questionar a namoradinha, resolvo seguir meu caminho de volta pra casa.

Não sei o que deu em minha cabeça pra vir até aqui essa hora da madrugada. Na verdade nunca sei o que se passa na minha cabeça.

Caminho até o estacionamento onde deixei meu carro. Entro e já ligo-o fazendo-o soltar aquele maravilhoso som.

Estou usando o meu carro favorito. Audi g5, são os meus favoritos. Aliás, todos os audi's.

Começo a dirigir e em minha mente só vem aquela imagem de Maia sentada na maca da sua sala no hospital.

Ela me parecia um pouco abatida. Minha vontade foi de aperta-la. Queria colocar um sorrisinho em seu rosto. Ela tem um sorriso lindo.

O que? Tá achando que to afim dela?
Isso é com certeza um absurdo.

É que na verdade, meu cavalheirismo me impede de não querer tratar uma mulher bem, entende?

Me impede de não querer fazer aparecer um lindo sorriso satisfeito nos lábios.

Não é o meu caso com Maia. Ela namora meu irmão.

Parando pra pensar de novo, desde Soraia, Maia é a única que ouço ele chamar de namorada, minha, essas coisas sabe.

A garota chegou pra mudar ele?
É Isso mesmo que eu to entendendo?
Puta que pariu! Quem eu vou levar pros cabaré comigo agora?

Viado mano, viadasso!

Ah, foda-se! Eu vou sozinho, consigo comer várias buceta no mesmo dia.
Melhor pra mim.

Só de pensar em comer uma buceta, já deu vontade. Acho que vou parar em um cabaré por aqui mesmo.

O bom da minha cidade, é que em todo lugar tem um cabarezinho na espera. E muitas gatas na espera também.

Viro na esquina seguinte e estaciono o carro de trás de uma Mercedes-Benz. Tem um riquinho por aqui.

Entro no cabaré e passo no balcão. Puta merda, se as meretrizes daqui forem iguais a essa recepcionista eu to feito essa noite.

Faço todo aquele processo burocrático pra entrar nesses locais e mais o menos quinze minutos depois eu entro.

Espero que me sejam úteis todo esse procedimento. O bagulho demorado.

Entro passando por entre uma cortina consideravelmente pesada.

O clima dentro do espaço onde as gatas estão é totalmente diferente da recepção.

Tem uma neblina quente com cheiro de flores e álcool. As luzes escuras deixam aquele tipico clima de ambiente sexual.

Assim que entro vejo várias putinhas peladinhas dançando, tem outras se beijando. Duas veem ao meu encontro alisando meus braços e sorrindo maliciosamente.

Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO) Onde histórias criam vida. Descubra agora