MAIA.
O sofá da sala não é tão quanto nossa cama de casal no quarto, mas foi até bom dormir aqui em baixo na sala.
Acordei sentindo fortes contrações. Dankan me levou para o hospital as pressas ambos com medo da bolsa já ter estourado. Sofie nasceria com sete meses e um dia, prematura e muito provavelmente pequenina.
- DOUTOR! - Dankan grita ao chegar no hospital.
Varias enfermeiras correm na nossa direção e uma delas empurra com muita precisão uma maca até mim.
- O que aconteceu? - Pergunta uma das enfermeiras para mim.
- Acho que a bolsa estourou! - Digo enquanto agonizo de dor.
- Quantos meses?
- Sete meses e um dia. - Digo e logo em seguida grito de dor.
Dankan e as enfermeiras que ajudam a deitar na maca e me empurram rápido para dentro.
- Dankan, o que aconteceu? - Norberto aparece e vem em nossa direção.
- Ela acordou bem e tranquila, só que de repente ela começou a se contorcer e a sentir muita dor. - Explica para o médico.
- Algum liquido? - Perguntou andando ao lado de Dankan.
- Nenhum!
- Sua bolsa não estourou ainda, mas teremos que te examinar pra saber o porque da dor. - Se dirige a mim. - A dor é aguda, Maia?
- Sim! - Fecho os olhos.
- O quanto em uma escala de zero a dez? - Pergunta e Dankan me olha atento e preocupado.
- Seis.
Norberto não diz mais nada e Dankan passa a olha-lo fixo.
- Isso é bom doutor? - Dankan pergunta.
- De certa forma. Eu e minha equipe vamos examina-la e assim que tivermos noticias, traremos pra você. - Diz saindo em nossa frente.
Olho para o lado e não vejo mais Dankan, ele foi barrado pois agora entramos na ala em que só pessoas permitidas entram.
Entramos numa sala e ainda posso vê-lo por mais meio segundo até que eu entre e a porta se feche.
Sou passada para uma outra maca e ligada em alguns aparelhos médicos. Minha visão começa a embaçar mas eu pisco algumas vezes e volto a ver normalmente. A dor aumenta.
- Precisamos ver qual foi o problema. Tome aqui este tranquilizante. - uma enfermeira me entrega um copinho branco com um liquido um tanto rosado dentro. Bebo sem pestanejar.
- Minha filha... ela vai ficar bem? - Pergunto ofegante.
- Vamos fazer o possível para que tanto você quanto sua filha saiam daqui bem. - Diz me tranquilizando.
Respiro fundo e deixo que me examinem. O remédio começa a fazer efeito e eu me sinto um pouco tonta.
- Senhora, tente não dormir. - Me pede uma das enfermeiras.
- Estou tentando... - Digo fraca e ainda sentindo um pouco de dor.
Não aguento a pressão e acabo desmaiando. Acordo horas depois em outra sala. Dankan esta do meu lado.
Observo tudo em minha volta e solto um pequeno grunhido de dor.
- Meu amor, você acordou! - Dankan me nota.
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Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO)
RomanceMaia Cappacito, 22 Anos, é uma garota simples, cheia de energia, espontaneamente engraçada e encantadoramente linda. Trabalha como garçonete na Boon's, um restaurante que vem crescendo exponencialmente. Dankan De La Fierro, 34 anos, homem impor...