MAIA.
Acordo no outro dia um pouco assustada. Tive alguns pesadelos durante a noite.
Olho para o lado mas não vejo Dankan. O chamo e não obtenho resposta alguma.
Me levanto e caminho para o banheiro. Faço minha higiene matinal e penteio meu cabelo.
Observo minha expressão cansada e penso em passar uma maquiagem, mas desisto.
Desço as escadas em sua procura e sinto cheiro de café vindo da cozinha.
Apresso meus passos e entro na cozinha inalando o cheiro do café.
- Você nem me esperou. - Digo da porta.
- Oh, meu amor, eu queria ter descido mais cedo pra te preparar um café na cama. - Diz vindo até mim enquanto seca as mãos num pano de prato. Me beija.
- Acho que eu me apressei. - Digo.
- Talvez. - Sorri e eu sorrio de volta.
- Como foi que eu cheguei aqui? - Ouço a voz de Deniel vindo de trás de mim.
Ele está encostado no batente da porta esfregando os olhos. E um detalhe que eu deixei passa, ele está só de cueca.
- Deniel! - Dankan o chama em repreensão. - Só de cueca na cozinha não, porra! - Diz.
- Ui, I'm so sorry, boss! - Afina a voz para falar.
- Você não tem jeito mesmo hein! - Diz Dankan olhando para o irmão.
- Nunca tive e nunca terei. - Diz Deniel se sentando.
- Realmente, só depois de uns tapas. - Diz. - E eu não sei como você chegou aqui.
- Ai C A R A L E O, esqueci a porra do carro na casa da ruiva. - Diz com a mão na testa.
- Esqueceu o seu próprio carro? - Pergunto impressionada.
- Eu estava bêbado. - Diz. - E que roupas são essas? Parece até que quer se esconder. Deixa essas coisas pra mulheres que foram violadas ou que sofrem algum tipo de violência. Você é bonita mano, gata pra porra e...
- Cala a boca, Deniel! - Diz Dankan interrompendo o irmão.
- Ah, desculpa senhor possessivo. - Provoca.
- Deniel... eu... - Início.
- Não, Maia, não! Ele tem que aprender a controlar a porra da língua! - Diz com fúria.
- Tá, o que eu perdi? - Pergunta Deniel desconfiado.
- Deniel, tem como você parar de falar? - Dankan é rude.
Sem que eu possa controlar, lágrimas descem pelo meu rosto e acabo chorando.
Saiu da cozinha as pressas e subo para o quarto enxugando as lagrimas que descem e borram minha visão.
Tranco a porta e me jogo na cama. Deixo que as lagrimas desçam e que toda a dor que eu tenho sentido saía junto de cada gota que escorre pelo meu rosto.
Dankan bate na porta desesperadamente enquanto grita meu nome para que abra a porta.
Tapo meus ouvidos e choro mais e mais.
De repente a porta é aberta revelando um Dankan super assustado.
- Ah, graças! - Diz respirando fundo. - Eu fiquei assustado. - Complementa.
- Eu não vou conseguir! - Digo entre choro enquanto o observo caminhar.
- O que?
- Eu não vou conseguir superar isso! Eu consegui já superar muitas coisas, o abandono pelo meu pai, a morte da mamãe mas isso, isso é difícil! - Choro.
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Amor: Incondicional ou Doentio? (PAUSADO)
RomanceMaia Cappacito, 22 Anos, é uma garota simples, cheia de energia, espontaneamente engraçada e encantadoramente linda. Trabalha como garçonete na Boon's, um restaurante que vem crescendo exponencialmente. Dankan De La Fierro, 34 anos, homem impor...