Depois de um certo tempo, Aisha voltou para o quarto e em seguida tomou um banho. Quando deu a hora de jantarmos, nós saímos do quarto e seguimos em direção ao refeitório enquanto a ela me contava como tinha sido seu passeio com Leonard. Como eu estava sem apetite, resolvi comer pouco.
Ao voltarmos para o quarto o sono chegou bem rápido, então acabei dormindo. Mas ao fechar meus olhos eu me encontrei em um lugar totalmente diferente... outra vez.
- Ah, não! Já estou ficando cansada de ficar aparecendo em locais estranhos enquanto durmo... É pedir de mais um sonho normal?
Olhei ao meu redor e era como se eu estivesse sobre as nuvens, bem ao alto dava para se ver as estrelas transmitindo um brilho forte, e logo a minha frente havia um castelo, ou pelo menos eu achava que era. Parecia mais uma grande estrutura feita de diamante, mas era muito espeço para se ver o que havia dentro. Então resolvo ir em sua direção. Ao chegar perto da porta, ela automaticamente se abriu, como se estivesse me dando as boas vindas. Passei por ela e entrei no castelo de diamante. Dentro dele tudo era feito de diamante, as escadas, os lustres e o trono que se encontrava a minha frente, uma mulher estava sentada nele enquanto me olhava com atenção. Ela sorriu para mim e se levantou, seu vestido era preto e todo detalhado. Havia algumas rendas de uma tonalidade azul nele, e várias pedinhas brancas espalhadas por ele. Seus cabelos eram incrivelmente grandes e prateados, só que mais puxado para um azul bem claro. Seus olhos eram azuis mas se olhasse demasiadamente para eles, se tornavam verdes. Seu rosto era fino e delicado, sua pele era pálida e sua boca transmitia uma cor avermelhada bem claro.
- Bem vinda, criança - disse ela de uma forma gentil, fazendo sua voz ecoar pelo lugar. - Meu nome é Luannarys, mas você me conhece por um outro nome...
- Lua... - falo após reconhecer a sua voz.
- Isso mesmo, sua ancestral que me... apelidou assim - disse ela enquanto se aproximava. - Tenho algo para te contar, por isso a trouxe aqui. É a mesma coisa que eu disse a Alana enquanto era viva.
- Está bem - falo a observando admirada, ela era muito linda.
- Vamos começar do inicio... A muito tempo atrás, os humanos passavam por muitas dificuldades e medos, e para se consolarem, eles me criaram. Eles queriam tanto em acreditar em um Deus que eu acabei nascendo. Desse modo eles se sentiriam protegidos e teriam motivos para continuar em frente... Eu passei a protege-los e a ama-los. Então como uma forma de agradecimento por terem me dado a vida, eu resolvi fazer algo que não dava para ser desfeito...
- O que? - pergunto.
- Dar poder a eles... - Lua fala de uma forma triste e volta para seu trono. - Toda criança que nascer em dia de lua cheia, ganhará poderes.
- Você se arrepende? - pergunto após perceber sua expressão triste.
- Bem... sim - disse ela deixando um sorriso tímido sobressair. - Eu fiz de tudo para desfazer o que eu tinha feito, mas não consegui. Muitos humanos foram assassinados por causa disso, eram chamados de monstros, foi uma época horrível e sangrenta. Os humanos que possuíam poderes acabaram se escondendo em cavernas e não contavam para ninguém por medo de serem mortos. Mas aos poucos as pessoas acabaram esquecendo, e também se esqueceram de mim. Eu sobrevivia por adoração, mas como eu ainda tinha meus escolhidos, eu continuei sobrevivendo, mas quando eu percebi que os humanos já não eram mais os mesmos daquela época sangrenta, eu quis dar metade de meus poderes para um deles, mas só aconteceria quando a lua azul surgisse.
- Alana ganhou eles... - falo.
- Isso! Mas acabei me arrependendo outra vez... Dar metade dos poderes de um Deus, para um humano era proibido. Como castigo, uma criança seria amaldiçoada, e assim surgiu a lua vermelha, trazendo com sigo a maldição. Você já sabe a história...
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Castelo Minori: A Escola Para Jovens Especiais(Em Revisão)
FantastikNormal. Essa é uma palavra que não combina e nunca combinará comigo. Isso fica bem claro para mim toda vez que vejo o seu significado no dicionário ou em qualquer outro lugar. Às vezes fico pensando: "Será este o duro destino que carregarei pelo res...