65 º capítulo 💎

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Imperador narrando
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O dia inteiro meu pai passou sem falar comigo por conta do que fiz com a Catarina, mas não faria diferente. Umas 19 horas eu fui pra casa tomar um banho e quando entrei no meu quarto a Fran estava apenas de calcinha e sutiã ajeitando o cabelo na frente do espelho.
Imperador: Boa noite. –A abracei por trás e a vi sorrindo através do espelho.
Fran: Boa noite, Bruno. –Dei vários beijinhos no seu pescoço e ela ficou toda meiga, fazendo charminho.
Imperador: Você não tem foto alguma comigo.
Fran: Não gosto de tirar foto.
Imperador: Verdade, fui procurar foto sua no Facebook e só tem uma mais antiga que a minha vó.
Fran: Não torra ein. –Ela rolou os olhos e virou pra mim.
Imperador: Pelo menos uma foto comigo.
Fran: Não vou ficar na mesma galeria junto com um monte de mulher pelada.
Imperador: É que mandam no grupo. –Ela fechou a cara e rolou os olhos, não aguentei e tive rir-. Você é muito ciumenta ein.
Fran: Sou ciumenta mesmo, quer espaço vira astronauta. –Dei risada da cara de bravinha dela e beijei sua testa.
Imperador: Mas tem cada nude lindinho. –O bagulho ficou sério, porque o rosto dela ficou vermelho.
Fran: Tanto faz. –Ela se afastou e foi andando até o guarda-roupa. Dei risada.
Imperador: É brincadeira, amor.
Fran: Caguei. –Rolei os olhos, peguei uma cueca limpa no guarda-roupa, beijei o rosto dela que estava fechado e fui para o banheiro. Tomei um banho de 20 minutos, me sequei, escovei os dentes, passei desodorante, coloquei minha cueca e sai do banheiro. A Fran já estava arrumada sentada na cama mexendo no celular dela com uma cara nada boa. Coloquei minha roupa, tomei um banho de perfume, escolhi um dos meus bonés novo, coloquei meu tênis, peguei minha carteira, coloquei a arma na cintura e olhei pra Fran.
Imperador: Bora patroa.
Fran: Vamos. –Ela bloqueou o cel, levantou da cama e colocou seu cel no bolso.
Imperador: Está linda ein. –Sorri olhando pra ela e pegando de leve na cintura dela.
Fran: Não, os nudes daquelas mulheres são lindos. –Ela saiu do quarto fazendo birra, dei risada, peguei meu celular e fui atrás dela. Apaguei as luzes da casa, tranquei tudo e sai. Fui até a minha moto, liguei já subindo e a Fran subiu em seguida. Pilotei até a casa da minha vó e quando cheguei já havia uns carros conhecidos na entrada. A Fran desceu da moto, desci em seguida, peguei na mão dela, subimos as escadas e entramos. Não havia ninguém na parte debaixo, acredito que a festa esteja rolando no terraço porque estava ouvindo um falatório do cacete junto com pagode.

Imperador: Antes da gente subir, vem cá. –A puxei para a cozinha, encostei na bancada da pia e ela ficou parada na minha frente.
Fran: O que foi?
Imperador: Eu só estava brincando com você.
Fran: Eu sei disso.
Imperador: Então pra que esses ciúmes?
Fran: Porque não quero foto de mulher pelada no seu cel.
Imperador: Não tem foto nenhuma, eu apaguei.
Fran: A foto da sua tela de bloqueio é a pior de todas. –Ela cruzou os braços e rolou os olhos.
Imperador: Eu quero mudar, mas você não tira uma foto comigo. –Fiz uma cara de anjinho sorrindo, vou arrumar problema com ela pra quê?
Fran: E não vou tirar também. –A puxei com firmeza pelos braços colando nossos corpos e olhei pra baixo olhando em seus olhos.
Imperador: Minha magrela é bem esquentada. –Ri beijando o topo da cabeça dela.
Fran: Sou esquentada mesmo. –Ela fez bico e eu selei os lábios dela fazendo carinho na bochecha dela.
Babi: Gente a festa é lá em cima. –Minha mãe entrou na cozinha sorrindo com uma travessa com algo dentro.
Imperador: Já estamos indo.
Fran: Oi. –Ela sorriu para a minha mãe.
Babi: Oi amor. –Minha mãe sorriu de volta e saiu da cozinha.
Fran: Vamos subir?
Imperador: Vou te apresentar como minha fiel ein. –Mordi a pontinha da orelha dela.
Fran: Vai nada, não aceitei. –Ela fez charme.
Imperador: Ah não? Então duvida de mim. –Peguei na mão dela, saímos da cozinha e fomos para a escada que dava para o terraço. Quando chegamos estava cheio lá em cima, povo sambando, bebendo e conversando.
Fran: Quanta gente. –Ela cochichou pra mim, meio que se escondendo atrás de mim. Claro né? O povo tudo olhando para nós dois. A Catarina estava comendo churrasco em um canto conversando com o Russo, depois eu vi a Thami numa roda de conversa com a minha mãe, minha dinda, tia Fabi e a tia Maísa. Meu pai e o meu tio Pezão conversando com uns caras lá. Um povo que eu conhecia já desde moleque pelo terraço. Fui até as mulheres do meu coração.
Fabi: Pensei que não fosse vir mais. –Ela riu olhando para eu e a Fran.
Ninja: Que mãozinhas são essas ein? Ganhei mais uma sobrinha foi? –Ela nada discreta já veio abraçando nós dois.
Babi: Eu disse que havia ganhado uma nora.
Thami: Isso ai, ninguém me atualiza das fofocas. –Ela riu rolando os olhos fingindo ciúmes.
Imperador: Vocês são chatas ein. –Ri e ficamos trocando ideia com elas lá.

Depois fui falar com o restante do povo, apresentei a Fran como minha fiel mesmo na cara dura, nada me tirava o prazer de vê-la morrendo de vergonha. A Thami ficava só olhando pra gente rindo.
Imperador: E ai gente velha. –Cheguei perto do meu pai, com meu tio Pezão e o meu padrinho, Vigarista que agora seria avô do meu suposto filho.
Pezão: Cadê o respeito?
JR: Está se achando não é mesmo? –Ele riu-. Não sei como a Fran te aguenta.
Imperador: Ela me aguenta não é fiel? –Olhei pra ela rindo e ela tampou o rosto com a cara cheia de vergonha, fiz cócegas nela tirando a mão do rosto dela.
Vigarista: Nem pra namorar serve. –Ele riu-. Deixa a menina.
Fran: Eu não quero mais, Imperador, vamos terminar.
Imperador: Nem adianta, já marquei território. –Dei uma lambida no rosto dela.
JR: Eca. –Meu pai olhou fazendo cara de nojo.
Pezão: Agora eu entendo porque você demorou a aparecer com alguém.
Fran: Ele é muito chato, faz merda e depois quer ficar passando a língua em mim. –Ela fez bico.
Imperador: Fiz nada. –Fiz cara de anjo.
Vigarista: Vai beber. –Ele ofereceu cerveja.
Imperador: Vou. –Ele encheu um copo e me deu.
Fran: Vou ficar com a Thami está bem?
Imperador: Está bem. –Ela foi andando e eu a segui com a olhar.
Pezão: Você está fedendo a amor. –Ele fez cara de nojo.
Imperador: E vocês estão fedendo a inveja.
Vigarista: Quero ver se vai largar minha filha de lado. –Ele rolou os olhos.
Imperador: Que isso, padrinho, já me resolvi com a Manu. –Ri nervoso e dei uma golada na cerveja.
JR: Fran já sabe da novidade? –Ele riu me provocando.
Imperador: Claro que sabe. –Rolei os olhos-. E ela está de boa.
Vigarista: Ela parece ser de boa.
Imperador: Só quando não está com ciúmes. –Logo mais eles trocaram de assunto, fomos falando umas paradas do morro, mas eu queria mesmo é saber o que tanto o Russo e a Catarina conversavam. Estava curioso pra caralho.
Mais tarde apresentei minha vó, que estava cercada de amigas, para a Fran. E não é que as duas já se conheciam? A Fran fazia as unhas da minha vó às vezes e tudo mais. As duas chegaram até me excluir do assunto.
Luana: Primo! –Ela me abraçou e beijou minha bochecha.
Imperador: Chegou agora?
Luana: Cheguei, menino, estava no colégio até agora de noitinha fazendo um projeto pra amanhã. –Ela toda agitada entregou o presente para a minha vó e depois cumprimentou a Fran com vários beijos na bochecha. A louca saiu pela laje falando com todo mundo, dando beijinhos, conversando com um e outro. Não sei de que lado ela puxou toda essa simpatia, porque a minha madrinha é simpática com quem convém e o meu padrinho até bem de boa, mas não tão simpático assim. A Manu é bem antipática também.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora