136 º capítulo ❄

2.5K 194 7
                                    

Catarina narrando
ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ—————————————————————
Finalmente a minha casa estava pronta para eu habitar. Todos os móveis foram comprados a minha escolha, minhas malas uns manos levaram. Apesar de eu amar morar no morro, me afastando de lá eu teria mais tempo pra estudar e focar no meu futuro. Eu sou pipa avoada, se me chamarem pra alguma treta ou serviço, eu vou sem pensar duas vezes e nisso estou quase reprovando na faculdade. Era hora de focar né mesmo? E o Russo entendeu, iríamos levar nossa relação normalmente e é claro né? Meu neguinho iria dormir lá sempre que ele quisesse.
Minha mãe veio para me ajudar com as coisas da mudança, limpamos e arrumamos tudo no lugar certinho.
Babi: Não vai dar dois dias isso aqui vai virar uma zona. – Ela disse sentando no sofá e eu sentei no outro.
Catarina: Não vai nada, eu vou arrumar isso aqui direto.
Babi: Quero só ver. Vou fazer umas fiscalizações surpresa.
Catarina: Pode fazer ta? Eu vou arrumar isso aqui sempre. –Rolei olhos.
Logo mais fomos para a casa dela e do meu pai, não havia ainda nada de comer na minha casinha. Já passavam das 14 horas e quando chegamos a casa meu pai que estava na cozinha fazendo comida.
Babi: Porra ein. – Eu e a minha mãe entramos na cozinha.
JR: Que foi?
Babi: Você fica ai querendo que chova. – Eu e ela rimos.
JR: Cansou de comer da minha comida, vem com essa não.
Catarina: Eu nunca te vi cozinhar, pai. – Sentei a mesa.
Babi: Faz um almoço gostoso que eu estou cansada. – Ela sentou a mesa também.
JR: Claro que vai ficar gostoso, ta achando que eu sou pouca merda?
Catarina: Né por nada não...
JR: Fica brincando com a sorte, Cat. – Ele rolou os olhos.
Logo o almoço ficou pronto e não é que estava uma delícia? Nossa quero meu pai cozinhando mais vezes. Fiquei trocando umas ideias com meu pai, mas logo tive que sair, queria ver como minha metade estava. Assim que sai de casa, passei um rádio para o Imperador.
🔸Início da Chamada🔸
Catarina: Fala seu viado.
Imperador: Qual foi? Ta me incomodando por quê?
Catarina: Nossa seu corno, vim aqui só pra te ver.
Imperador: Ih qual foi ein Cat? Te conheço de outros carnavais. Ta querendo o que?
Catarina: Cuidar de você.
Imperador: Não to doente.
Catarina: Para de ser ignorante, Imperador.
Imperador: Foi mal nega, eu to aqui em casa, vem aqui.
Catarina: Beleza, to chegando.
🔸Fim da Chamada🔸
Não custei nada para chegar a casa do Imperador, já sai entrando.
Catarina: Oh viado, eu cheguei, tu ta aonde?
Imperador: Aqui na cozinha. – Fechei a porta e fui direto pra cozinha. Ele estava almoçando uma quentinha.
Catarina: Que fase ein jogador.
Imperador: Ih começa não ein. – Puxei uma cadeira e sentei a mesa.
Catarina: Pai fez um almoço esperto lá em casa e tu perdeu.
Imperador: Ih tava a fim não.
Catarina: Magrela faz falta aqui ein.
Imperador: Porra nem fala... – Ele falou assentindo com um pesar na voz – Eu e ela conversamos mais cedo.
Catarina: E ai como é que foi? – Ele começou a me contar como é que foi a conversa enquanto ele ia comendo, aproveitei e peguei dois danones dentro da geladeira dele. Porra tava cheia de pena dele e da Fran, por mim trancava os dois dentro de um quartinho e largava lá pra eles transarem.
Imperador: Eu to sei lá, Cat. Vou ficar causando na vida dela mais não ta ligado? Vou a deixar seguir em frente e tomar conta da minha vida. Mas por um tempo só, depois que a poeira baixar eu vou sentar pra conversar com ela.
Catarina: Tenho certeza que vocês vão voltar ta ligado? Nem fica pra baixo com isso não. Pow irmão, você não é como eu. Você vacila, mas é carinhoso. Eu vacilo e dou patada atrás de patada na pessoa. Sei nem como o Russo me perdoou pelo o que fiz com ele tlg? Vai comendo pelas beiradas, mostra pra ela que você vai melhorar, que você a ama e é isso. Você sabe que a Fran é difícil, mas não impossível. Tu conseguiu porra pra caralho com ela.
Imperador: Ah sei lá mana, to perdidão nas ideias. – Ele levantou da cadeira, jogou o potinho da quentinha fora e lavou o copo e o garfo que sujou – Te mostrar uma parada, vem cá. – Joguei os dois potinhos de Danone fora e peguei mais dois na geladeira dele – Porra é morta de fome ein.
Catarina: Tenho que aproveitar, lá em casa ta pela hora da morte.
Imperador: To percebendo ein. – Subimos às escadas e ele me fez umas perguntas sobre a mudança, perguntou se eu estava precisando de algo e disse que iria me pagar o que devia dos trabalhos que eu fiz pra ele. Fomos para o quarto dele, ele abriu uma gaveta e tirou uma caixinha de lá. E me entregou, logo em seguida ele foi para o banheiro. Abri a caixinha e havia duas alianças lindas lá, passei o dedo nas alianças e porra deveriam ser caras pra cacete? Cadê o Russo? Quero uma dessas também, Russo só vacila e não fortalece no nosso romance ein. Parei na porta do banheiro e ele estava escovando os dentes.
Catarina: Tu comprou antes ou agora?
Imperador: Antes né, ia fazer uma saída pra gente. – Ele sorriu sem graça através do espelho. Se eu pudesse de fato fazer algo, já teria feito. Mas isso era entre a Fran e o Imperador.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora