94 º capítulo 🌼

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Imperador: E eu não te ofereci?
Fran: É diferente.
Imperador: Não consigo entender.
Fran: O que?
Imperador: Porque eu não consigo te fazer bem.
Fran: Não é você meu amor, sou eu.
Imperador: E nisso iremos ficar separados?
Fran: Por favor, amor...
Imperador: Fran você não sabe o quanto dói em mim, na boa mesmo mina, você não o caralho da ideia de como sua ausência ta pesando em mim. Te ver passar ou ouvir falar que você ta bem, sendo que o seu bem não sou eu. Minha menina, ta doendo pra porra ta ligado? O que tu fez, nenhuma mulher fez e porra nem vai fazer. –Ouvir as coisas que ele falava doía forte no meu coração, eu senti as lágrimas vindo e a vontade de ter o Imperador novamente e amá-lo como se não houvesse amanhã bateu forte.
Fran: Você sempre será meu abrigo. –Encostei a cabeça no peito dele e as lágrimas caíram molhando o peito ele. Em silêncio o Imperador ficou fazendo cafuné na minha cabeça.
Imperador: Ficou de mal comigo amor, levou a sério o que eu falei. Bateu a porta e nem quis ouvir as coisas que eu tinha pra contar. Mesmo com mil motivos pra sorrir, você se esquiva e começa a brigar. E não quer conversar. Tá perdoada, eu entendo bem esse teu ciclo de insatisfação. Só não esquece que eu estou aqui pra quando você quiser conversar. E o amor que eu sinto por você ninguém no mundo poderá te dar. Abre aí, só tô querendo conversar contigo meu peito sempre foi o teu abrigo. E o teu abrigo não quer mais brigar. Abre aí, se a gente discutiu já não importa. Quem está do outro lado dessa porta te ama e nunca vai te abandonar. –Ele cantou a música do Grupo Clareou bem baixinho e eu só pude fazer abraçá-lo.
Fran: Eu prometo Bruno... Que nada e nem ninguém te substituirá, que eu vou melhorar pelo nosso amor. Que a mulher que eu sou não irá mudar, apenas vou apagar com a borracha meu passado, porque eu sei que meu futuro é ao seu lado. –Beijei o peito dele.
Imperador: Eu entendo. Eu sei que a dor que você sente é maior do que você e não vou te cobrar nada. Deus já disse pra mim, menina, que você será sempre minha primeira dama. –Ele pegou na minha mão e beijou. Olhei pra ele sorrindo e então ele sorriu-. Vamos formar uma família juntos, vou te levar pra viajar comigo quando der, vou me mudar para uma casa maior, ai nossos pivetes vão poder correr pela casa toda e vamos foder todos os dias daquele jeito que tu mais gosta.
Fran: É sério? –Sorri pra ele com lágrimas nos olhos.
Imperador: É mais do que sério. –Ele se inclinou um pouco e eu fui mais pra cima, ao fazermos isso a rede virou e caímos com força no chão. O peso todo do Imperador em cima de mim me fez até ficar sem ar.
Fran: Pronto, to toda quebrada. –O Imperador riu feito uma hiena-. Ri mesmo vagabundo, sabe nem cair.
Imperador: É que isso aqui não é conto de fadas para a donzela cair em cima do príncipe encantado. –Ele foi se ajeitando em cima de mim, percebendo a malícia dele ao aproximar o rosto do meu, passei os abraços em volta do pescoço dele e abri um sorriso.
Fran: Isso aqui é melhor do conto de fadas, nossa história a mocinha se apaixona pelo vilão.
Imperador: Eu sou um vilão do amor, lembra disso. –O riso dele colado ao meu era sempre a melhor parte e eu me entreguei aquele momento. Sem ter medo do que aconteceria depois, sem me preocupar se alguém fosse ver, sem ao menos pensar em outras hipóteses. Aquele beijo cheio de saudade, fogo, aquele beijo do Imperador puta que pariu. Homem nenhum no mundo iria me beijar da forma como ele me beija pegando com vontade em meu cabelo e explorando toda minha boca.

Ouvimos um pigarrear acima da gente, então paramos o beijo. O Imperador saiu de cima de mim e eu morri de ódio quando vi a Manu ali.
Manu: Imperador temos um assunto pendente.
Fran: Meu amor quer falar com o Imperador pega senha, porque a dama exclusiva dele está usando e abusando dele nesse exato momento. –Levantei do chão mais do que depressa e cruzei os braços na frente ele.
Manu: Ui a Umpa Lumpa agora ganhou fala? –Ela olhou debochada e eu notei que a barriga dele já começava a ficar saliente.
Fran: Fala eu sempre tive, agora o que eu não tenho é medo de falar umas verdades na sua cara né meu amor. Cara mais é incrível como vergonha na cara você não tem de aparecer aqui. –Ri debochada e o Imperador com o raciocínio lento dele levantou do chão e parou na minha frente.
Imperador: Qual foi ein Manu? O que tu quer comigo? –Ele pegou no braço dela e falou grosso.
Manu: Eu vim aqui conversar contigo né meu bem, já que você não atende a porra do celular quando eu ligo, não responde minhas mensagens. Vou ter que mandar meu pai atrás de você?
Imperador: Eu falei pra você que iria resolver essa porra outra hora caralho, eu tenho nove meses pra resolver esse caralho.
Manu: Seis meses Imperador. E o enxoval da criança?
Imperador: Olha só caralho, já se esqueceu do aviso que eu te dei? –Ele olhou pra mim e em seguida olhou pra ela, então a puxou saindo dali. A Manu me olhou com raiva e eu sorri debochada dando tchauzinho. Ai que vaca dos infernos, na hora que eu ia tirar uma lasca do Imperador, essa vaca aparece pra empatar.
Voltei para onde todos estavam e a Babi olhou para mim.
Babi: E ai, ele vem comer?
Fran: Daqui a pouco ele vem.
Catarina: Pela demora comeu outra coisa.
Fran: Cala a boca. –Ri e dei um tapa na cabeça dela, a mesma que estava bebendo algo se engasgou.
Fabi: Bem feito trouxa.
Catarina: Ai cunhada, não faz assim.
Fran: Cunhada nada.
Ninja: Esse término de vocês dois em nada é a mesma coisa.
Thami: Verdade, os dois se amam.
Fran: Ai gente para. –Senti meu rosto corar.
Babi: Minha nora é a mais linda de todas.

Maísa: Eu só aceito nora linda, se for feia e chata eu implico mesmo.
Catarina: Por isso você me amava tanto?
Maísa: Eu sou suspeita pra falar de você. –Ela riu olhando pra ela. Vi o Dog se aproximar da Thami por trás e ele beijou o topo da cabeça dela.
Dog: Thami vem cá rapidinho, quero falar contigo.
Thami: Pra quê?
Dog: Assunto nosso, vem cá.
Thami: Ta perai gente.
Dog: Depois eu devolvo ela pra vocês.
Fabi: Ram devolve minha filha mesmo ein, to de olho.
Dog: De olho é uma coisa que você nunca soube ficar muito bem. –Ele riu olhando pra ela.
Fabi: Vai achando. –Ela deu língua debochando.
Thami: Anda Rodson. –Ela riu e levantou da cadeira. Ocupei o lugar dela-. Pow amiga quase sentou no meu colo ein.
Fran: Sou magrinha, se eu sentar você nem sente.
Thami: Peso pena.
Fran: Não judia. –Ela riu e foi saindo com o Dog.
Ninja: Sabe o que eu acho?
Maísa: Ai Ninja chega de falar o que você acha, já despejou seu veneno demais por hoje.
Babi: No dia que a Ninja não despejar esse veneno dela ela vai estar morta e mesmo assim a terra onde ela for enterrada não vai nascer nenhuma plantinha mais de tanto veneno. -Eu cai na risada junto com elas.
Ninja: Isso mesmo, fica me amando. –Ela fiz bico.
Luana: Não fiquem judiando da minha linda mãe. –Ela brotou do nada e beijou o rosto da Ninja.
Ninja: O que você quer ein Luana? Elogiando tanto assim.
Luana: EU? Nossa mãe, quem vê pensa que eu sou interesseira.
Maísa: Quem não te conhece que te compre né.
Fabi: Verdade.
Luana: Mãe... –Ela falou com aquele tom de que iria pedir algo.
Ninja: Pede ao seu pai.
Luana: Ai que saco vocês dois, meu pai me mandou pedir pra você.
Babi: Ai eu deixo você ir, vai lá meu anjo. Pede seu padrinho pra te levar de carro.
Luana: Sério madrinha?
Babi: Sério, vai lá curtir suas festinhas. –A Luana deu vários pulinhos, beijou todo mundo ali e foi correndo até o JR que estava perto da churrasqueira.
Catarina: Eu quero é curtir festinha também.
Fabi: Quebrou a pata ué, agora se aquieta em casa.
Fran: Eu ouvi uma historinha da Catarina que ela iria dar um tempo de festa.
Babi: Ouvi a mesma coisa. –Ela riu.
Catarina: Eu to correndo atrás de várias coisas ein? Vocês que não tem pique pra me acompanhar.
Maísa: Deixa a menina, daqui a pouco ela aparece por cima e vocês ficam de queixo caído.
Ninja: Assim eu espero né. –Rimos.
Catarina: Me aguardem.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora