147 º capítulo 🔞 ||

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JR: Olha eu to rezando para Deus que não aconteça nada com ela e com o nosso neto.
Babi: Não vai acontecer meu amor. – Ela beijou meu rosto me abraçando e acariciou minhas costas. Saímos do quarto e descemos às escadas. Eu e ela quase não conseguíamos dormir de tanta preocupação. Tanto tempo havia passado e nem sequer sinal da Fran, era doloroso demais.
Do nada a porta se abriu batendo com força, levantei do sofá de pressa e a Catarina entrou feito um furacão chorando.
Babi: Filha pelo amor de Deus o que foi? – Ela se levantou.
Catarina: A Fran mãe. – Meu coração se apertou pelo pior e eu me afastei.
JR: Fala Catarina. – Ela não conseguia formar as palavras de tanto que soluçava. Em todo esse tempo a Catarina sequer derramou uma lágrima. Ela foi a única que conseguiu colocar o Imperador no eixo, o fez pensar com calma, parar um pouco e respirar. Ela foi o alicerce de todos. Eu nunca havia visto a Catarina com um olhar mais sensível. Até mesmo com a Luana, a Catarina soube acalmá-la. Me aproximei da Catarina a segurando pelos braços.
JR: Cadê seu irmão?
Catarina: Lá na rua. – Eu a larguei com a Babi e sai correndo até a casa do Imperador. Ao me aproximar, o Russo veio logo na minha direção. Olhei para o portão da casa, o Liminha segurava alguma coisa nos braços e o Imperador não estava ali.
Russo: Padrinho a gente tem que fazer alguma coisa. – Ele suava de desespero.
JR: O que aconteceu porra? – Passei por ele chegando até o Liminha que tinha um neném nos braços, pequeno e frágil demais.
Russo: Temos que levá-lo para o hospital.
JR: CADÊ O IMPERADOR? DE QUEM É ESSE BEBÊ?
Liminha: Da Franciellen.
JR: Vai chamar sua madrinha caralho. – Olhei para o Russo que foi correndo. O bebê era prematuro, certeza, respirava fraco. O Imperador apareceu correndo com as chaves do carro na mão.
Imperador: Pai, por favor, me ajuda. – Ele estava desesperado chorando e com um envelope nas mãos. Eu tomei as chaves da mão dele e corri para o carro entrando. A Babi apareceu desesperada junto com a Catarina, pegou o bebê do colo do Liminha e entrou no carro comigo.
Babi: VOCÊ FICA AQUI IMPERADOR.
Imperador: EU VOU TAMBÉM PORRA, NÃO DISCUTE COMIGO, É A MINHA FILHA PORRA. – Ele entrou no carro batendo a porta. Eu desci o morro feito um furacão e fui parar na emergência do hospital mais próximo. E quando chegamos a Babi tomou as rédeas da situação. Enfermeiros apareceram levando a Babi junto com o bebê. Olhei para o Imperador e ele estava com a cabeça encostada na parede. Me aproximei dele tocando em seu braço.
JR: Meu filho...
Imperador: Me deixa em paz.
JR: Imperador, calma, vai ficar tudo bem.
Imperador: EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO. – Ele se virou gritando e todos ali na recepção olharam.
JR: Calma caralho. – Os seguranças se aproximaram e eu sai dali com o Imperador. Ele chorava e andava de um lado para o outro.
Imperador: É TUDO MINHA CULPA! SE EU NÃO TIVESSE SIDO TÃO FILHO DA PUTA COM ELA, NADA DISSO TERIA ACONTECIDO. AGORA MINHA FILHA CORRE RISCO DE VIDA. ELA PODE MORRER.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora