70 º capítulo 🚔

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Guilherme narrando
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O tempo estava correndo e a minha vingança chegando perto. JR tirou meu pai de mim, então eu vou tirar aquilo que ele mais ama. Seria difícil chegar perto do Imperador, mas não impossível. Eu tenho a Catarina pra poder brincar, então agora eu vou me aproveitar. A otária terminou comigo na hora errada e se afastou, meu plano estava todo calculado e eu estava manipulando essa otária direitinho.
Ela um pouco confusa, tentando se soltar, entrou dentro do carro.
Guilherme: Olha Catarina, eu não quero machucar você. –Sorri docilmente ao entrar no carro que aluguei e olhei pra ela através do retrovisar dando partida no carro.
Catarina: Para esse carro que eu quero descer agora, Guilherme.
Guilherme: Amor, calma, apenas vamos conversar em particular. –Gargalhei internamente-. Está com medo de que, Cat? Oxe, só vamos conversar. –Falei bem tranquilo.
Catarina: Não temos mais nada pra conversar, eu tenho uma aula importante hoje.
Guilherme: Nossa você está com uma cara de acabada, andou chorando princesa? –Olhei para ela que estava um pouco assustada-. O que foi, Cat? Algum problema?
Catarina: Todos! Eu não quero ficar nesse carro com você.
Guilherme: Mas somos namorados ué, quantas vezes você já ficou no carro comigo?
Catarina: Agora é diferente.
Guilherme: Está com medo de mim?
Catarina: Eu com medo? Lógico que não. –Eu costurava com o carro aos poucos aumentando a velocidade-. ME DEIXA SAIR DESSA MERDA, ANDA CARALHO!
Guilherme: Não quero que você saia minha deusa, eu quero conversar com você.
Catarina: Se eu soubesse que você é um doente mental eu nunca teria ficado contigo.
Guilherme: Doente mental? Nada disso, eu estou muito bem. –Gargalhei pegando a rota que eu havia feito até uma casa no meio do mato na baixada. Peguei vários atalhos pra não ser pego pelo trânsito. Esse é o bom de ser policial, você acaba descobrindo rotas que nem imaginava que existia. Parei o carro no portão de madeira coberto pelo mato na estrada de terra e a Catarina começou a gritar socando as janelas do quarto. Ela poderia gritar a vontade, não havia nada ali do que barulho de vaca e o somo que ela emitia era só mais um mugido.
Sai do carro, abri a porta dela, então ela chutou a minha barriga e tentou fugir de mim. Eu a estudei tempo o suficiente pra saber que ela era muito boa em se livrar de situações difíceis.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora