65 º capítulo 💎

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O Russo veio na minha direção, me puxou pelo braço e foi me carregando até a escada onde descemos indo pra sala da casa da minha vó.
Imperador: Que foi parceiro?
Russo: Conversei com a Catarina.
Imperador: E ai?
Russo: Mano não dá pra a deixar dormindo em casa de prostitutas não.
Imperador: Que? –Segurei a risada.
Russo: Ta rindo seu viado? –Ele olhou com cara de cu e os braços cruzados.
Imperador: Vou chorar?
Russo: Vou levar ela pra ficar lá em casa.
Imperador: E a Luana?
Russo: Tem nada a Luana não, vou continuar sendo amigo dela ué.
Imperador: E você não vai dar nenhum uns beijos na Catarina?
Russo: Lógico que não. Ela em um quarto e eu no outro. Não volto pra ela jamais.
Imperador: Papo retão mesmo?
Russo: Papo reto. –Ouvimos o falatório espalhafatoso da Luana entrando pela casa, olhei na direção do corredor e ela vinha seguida pela Fran.
Luana: Amiga, me espera, eu preciso muito fazer xixi. –As duas nem viram eu e o Russo ali no banheiro.
Russo: Vou subir beleza?
Imperador: Beleza. –Ele passou pela Fran no corredor, mexeu com ela, foi para o lado de fora e subiu às escadas para o terraço. Cheguei na Fran e a prendi contra a parede.
Fran: Fazendo o que aqui embaixo com o Russo?
Imperador: Conversando, muito barulho lá em cima. –Disse alisando os braços dela.
Fran: Ah de boa. –Dei vários beijinhos no pescoço dela-. Já jantou?
Imperador: Quero comer não. –A porta do banheiro se abriu atrás da gente e a Luana saiu.
Luana: Ih gente, vão se pegar em um quarto. –Ela riu e saiu andando pelo mesmo caminho fez.
Fran: Vamos subir. –Ela tentou ir, mas eu fui firme e a prendi nos meus braços.
Imperador: Hoje você não me deu um beijo sequer. –Fiz cara de pena.
Fran: Te dei vários beijos hoje. –Ela riu.
Imperador: Não agora de noite.
Fran: A festa é lá em cima, amor. –Ela riu ficando sem graça, eu assenti já aproximando meus lábios dos dela e fui dando pequenos beijos nos lábios dela.
Imperador: A festa está sem graça.

Fran: Tem bolo, nenhuma festa é sem graça quando tem bolo.
Imperador: Bem mais tarde é o parabéns.
Fran: Vão sentir nossa falta.
Imperador: Deixa que sintam. –Fui roçando meus lábios nos dela, descendo pelo seu pescoço, acariciando a cintura dela-. Quero matar a saudade da minha magrela.
Fran: Não faz assim, sabe que é meu ponto fraco. –Ela suspirou ficando toda arrepiada com meus beijos em seu pescoço.
Imperador: Você está muito cheirosa.
Fran: Alguém pode ver a gente aqui. –Olhei pra ela, com nossas testas coladas.
Imperador: Vem cá. –Peguei na mão dela e no fim do corredor entramos no antigo quarto da minha mãe. Minha vó sempre o mantinha limpo, nunca se sabe quando eu ou meus primos vamos vir dormir aqui.
Fran: Se alguém aparecer?
Imperador: Ninguém vai aparecer. –Tranquei a porta segurando na cintura dela-. Acendo a luz?
Fran: Deixa assim. –Sorri safado, tirei meu boné jogando de lado, a peguei firme pela cintura e a pressionei contra a parede a beijando com vontade. Nossas línguas se tocavam e ela explorava minha boca com vontade. Eu controlava minha respiração, mas acontecia que se tratando da Fran era impossível controlar qualquer coisa.
Imperador: Amor? –Disse descendo beijando o pescoço dela, subindo até sua orelha e dando uma mordidinha-. Você é muito gostosa. –Sussurrei e ela suspirou passando a unha de leve por dentro da minha camisa. Meu pau já estava começando a dar sinais de vida dentro da cueca, peguei a Fran no colo e fui a levando para a cama. Deitei sobre o corpo dela, a vi morder o lábio inferior e sorrir para mim.
Fran: Você não presta né Bruno? –Ela riu baixinho, roçando as pernas na minha cintura, eu pressionava meu pau contra a buceta dela conforme ia dando beijos quentes no pescoço dela e alisando o corpo dela com a minha mão.
Imperador: Impossível prestar com você. –Subi olhando em seus olhos-. Você me domou e agora não sei mais o que faço.
Fran: Só faz o que você sabe fazer de melhor. –Ela sorriu safada e eu entendi muito bem esse sinal dela. Olhei sorrindo pra ela e rocei meus lábios nos dela.
Imperador: Eu sei fazer muitas coisas. –Peguei nos braços dela e os coloquei para cima da cabeça dela, segurando nas mãos dela. Fui dando beijinhos no decote dela, dei mordidinhas nos seios dela e com a outra mão livre massageei os seios dela.
Fran: Mas você entendeu bem qual é o tipo de coisa que eu estou querendo.
Imperador: Tem certeza? –Beijei o rosto dela, em seguida beijei o queixo dela.
Fran: Acho que sim.
Imperador: Acha?
Fran: Estou nervosa. –Dei uma risadinha, soltei os braços dela e mordi o lábio inferior dela.
Imperador: Se eu falar que também estou, vai te ajudar?
Fran: Você é safado, não sente vergonha de nada e muito menos fica nervoso com isso.
Imperador: Você faz uma caveira ao meu respeito ein. Não é porque eu já transei mil e uma vezes que talvez com você seja a mesma coisa. –Tentei esconder que fiquei um pouco puto com isso. Com a Fran era diferente e eu sentia a insegurança dela, tanto que eu ficava inseguro também.

Fran: É só que... Tenho medo de fazer e depois você me descartar. –Eu dei uma risada.
Imperador: Quando eu só quero comer eu falo na cara. Eu te assumi como minha fiel, Franciellen. Acha mesmo que é só pelo sexo? Acha que sempre foi só pelo sexo?
Fran: Eu sou apaixonada por você, Bruno.
Imperador: Você é meu prêmio de loteria, minha dama. –Peguei na mão dela e beijei.
Fran: Você fez quantos anos de cursinho pra ser perfeito assim?
Imperador: Eu não sou perfeito. –Ri sem graça.
Fran: Se não é perfeito, está fingindo muito bem. –Ela colocou as mãos no meu rosto.
Imperador: Sabe qual é o meu combustível para me esforçar em ter você?
Fran: Qual é?
Imperador: Apenas você. –Sorri colando minha testa na dela.
Fran: Bobo demais. –Ela sorriu toda alegre.
Imperador: Não vai se arrepender, minha menina. –Alisei o rosto dela e voltei a beijá-la. E eu não queria que ela se arrependesse mesmo, minha intenção naquele momento era fazer a Fran perder os medos dela, se entregar a mim, ser minha por completo, o momento era dela. Meu prazer era vê-la gemendo de prazer. E tecnicamente eu seria sim o primeiro homem da vida dela, o primeiro homem que a respeitou nesse momento. E apesar de todos os meus vacilos e também por não querer admitir, a Fran estava me mudando pra caralho. Eu já estava perdendo graça nas outras, porque o sorriso da Fran valia muito mais do que sexo por sexo. E com a Fran não iria rolar sexo, iria rolar muito, além de todas as coisas que já provei.
Deitei na cama e a trouxe para cima de mim, coloquei uma mão na bunda dela e a outra por dentro de seu cabelo. Eu a beijei do jeito que eu sei que ela gosta: sem pressa, explorando cada canto de sua boca e acompanhando o ritmo que ela impunha. A mão que estava em sua bunda foi subindo por suas costas fazendo carinho e ela estava arrepiando ao meu toque. Mordi levemente os lábios dela e fiz com que ela rebolasse no meu pau, para ela sentir o que a esperava.
Imperador: Aproveita minha menina, que essa noite vai ser a melhor da sua vida. –Sussurrei no ouvido dela mordendo em seguida a pontinha de sua orelha. Meu coração batia acelerado, sentia-me ansioso demais pelo momento e tinha medo de fazer algo que fizesse tudo dar errado.
Entrelacei meus dedos nos dela, trouxe sua mão pequena e delicada até a mim, beijando mesma. Enquanto ela rebolava no meu pau, eu chupava e beijava todo o corpo dela. Massageei e chupei gostosamente os seios dela. Os suspiros de prazer da Fran se misturavam aos meus e o momento estava se tornando cada vez mais nosso. E aos poucos nossas roupas iam sumindo.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora