150º capitulo ||

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    PREPAREEEEM OS CORAÇÕEZINHOS ❤️❤️❤️❤️

      
Imperador narrando
Eram 11 horas quando cheguei ao morro e os moleques disseram que tinha uma dona me procurando faz tempo. Ao chegar na boca dei de cara com a mãe da Franciellen.
Imperador: O que tu quer aqui porra? – Cruzei os braços.
Cristina: A Franciellen me ligou.
Imperador: O que? Ta achando que eu to de brincadeira aqui caralho? Não consome meu tempo não. – Ela se assustou dando passos para trás exatamente como a Franciellen fez comigo. As duas eram semelhantes até mesmo fisicamente.
Cristina: Eu não estou brincando, a minha filha me ligou essa madrugada e me mandou vir falar com você. Você me prometeu que iria encontrar ela, a traz de volta. – Ela chorou e me entregou um pedaço de papel – Esse foi o endereço que ela me deu. É a minha filha que me ligou, ela estava mal, parecia sentir dor e chorava muito. – Eu olhei para o endereço com o coração batendo acelerado de tanto ódio.
Imperador: DADO REÚNE OS MOLEQUES, CHAMA O RUSSO. A ORDEM NÃO É MATAR, TRAZ AQUI PRA NOSSA TOCA QUE EU VOU ENSINAR ESSES VERMES COMO QUE SE VIRA HOMEM. – Disse olhando nos olhos da Franciellen.
Dado: Sim, senhor patrão. – Ele saiu correndo atrás do Russo com rádio na mão.
Cristina: O que você vai fazer?
Imperador: O que eu deveria ter feito há muito tempo. – Olhei novamente para o endereço na mão – Mete o pé daqui coroa, já fez tua obrigação. – Fui até a porta para sair dali.
Cristina: Ela é a minha filha. – Ela segurou meu braço e eu olhei para trás.
Imperador: Agora ela é sua filha? – Ri irônico – Ta certo, quem sou eu para discordar.
Cristina: Todos cometemos erros.
Imperador: Mas nem todos os erros tem desculpa.
Cristina: Ela me desculpou, mesmo eu não merecendo... – Ela chorou olhando nos meus olhos – E ela disse que me ama, que me desculpa porque me ama.
Imperador: Isso não é problema meu. – Soltei meu braço dela e sai andando dali. Dei ordens para dois dos meus homens irem verificar aquele local no sapatinho. Enquanto isso o Russo me encontrou na rua.
Russo: E ai chefe.
Imperador: Se o que aquela coroa falou é verdade, vamos buscar hoje a minha mulher.
Russo: To contigo até o fim irmão. – Fizemos um toque de mão.
Eu esperei tanto por esse dia que eu mal poderia me conter. Eu não conseguia imaginar minha reação ao ter minha menina novamente em meus braços e ter nossa filha bem nos nossos braços. A minha Gabriela teria uma irmã para dividir o quarto e as duas poderia até ser amigas. Eu corri para contar para o meu pai. Ele ficaria no morro com meu tio para cuidar se caso ocorresse alguma coisa. Não seria burro de cair em casinha montada pelo Thierry. Quando a notícia chegou que o endereço que a coroa deu era de verdade, não deu outra. Eu me preparei, atravessei meu fuzil no peito e já ia descendo o morro quando ouvi me gritarem. Olhei para trás e a Catarina veio correndo na minha direção.
Imperador: O que foi? – Ela me abraçou apertado, se afastou de mim e fez um sinal da cruz na minha testa.
Catarina: Te cuida, irmão. Olha, cuidado ok? Traz a nossa magrela de volta. – Ela sorriu com lágrimas nos olhos – E outra, o Tota é meu.
Imperador: A gente vai ter que dividir então. – Levantei uma das sobrancelhas.
Catarina: Sem vacilar ein porra, se tu cair eu caio junto.
Imperador: Não vim nessa vida pra poder cair, eu vou trazer a nossa magrela. – O maluco chegou com o carro e eu já cai pra dentro. Olhei pra Catarina pela última vez e eu lembrei da primeira vez que sai pra missão. Eu era moleque, tinha 14 anos e estava no banco de trás do carro. Íamos pegar uma carga pesada de maconha e armas com os cu azul. A Catarina chorava espirraçando com meu pai que tinha a proibido de ir atrás de mim.
Quando chegamos ao local, montamos nosso plano. A área estava limpa, tinha um ou dois lá de tocaia olhando a casa. Eu estava com o meu bonde pesada e os meus moleques foram na frente já metralhando tudo, botando tudo para o chão. Só dei uma olhada para o Russo e seguimos entrando na casa. O Heitor estava na cozinha de joelhos rendido e com a arma no chão. Enquanto o tiro cantava em outros cômodos e pelo terreno.
Imperador: Oizinho. – Sorri pra ele – Feliz em me ver?
Heitor: Acaba logo com isso, Imperador. – Um dos meus homens o segurava pelo braço.
Imperador: Por que tanta pressa? Eu esperei por quase 1 ano, amor.
Heitor: Eu deixei sua filhinha viver, eu que mandei a Nathalia entregar na sua casa.
Imperador: Ah é mesmo? – Fiz cara de deboche – Agora só por isso eu devo ter piedade do bebezinho do PH? Coitadinho. – Ele ficou calado e eu me aproximei dele. Encostei meus lábios no ouvido dele e sussurrei – Deveria ter pensado melhor antes de querer tomar o que é meu. – O Russo me puxou para trás.
Dado: Tudo limpo aqui chefe. – Ele indicou para passar. Olhei por uma janela o Tota sendo jogado no chão e com um fuzil apontado para o rosto dele.
Imperador: Quem é esse? – Perguntei enquanto o Liminha vinha carregando um cara.
Liminha: Ele sabe onde a Franciellen está.
Imperador: FALA LOGO PORRA! – Dei um tapa na cara do filho da puta.
Xxx: Lá embaixo, no final do corredor. – Ele meteu uma de x9 com pouca pressão.
Russo: Boa colaboração. – Ele riu.
Liminha: Nem vem, negão, esse é meu. – O Liminha saiu carregando o viado filho da puta e enquanto eu segui a indicação dele. Achamos uma porta e fui descendo as escadas numa escuridão do caralho. Do nada uma luz acendeu. Olhei para trás e vi que era o Russo.
Russo: Sou bandido e não morcego porra. – Rolei os olhos e continuei a descer. Logo vi uma cela ali e quando bati o olho na Fran jogada no chão, amarrada e ensanguentada, aquilo me destruiu.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora