60º capítulo 🌼

3.2K 226 11
                                    

Fran: Por que eu tenho que te contar algo? Você não me conta nada. –O encarei ainda em pé.
Imperador: Não tenho nada pra te contar, já disse.
Fran: Eu acho que você ser pai já é muita coisa para poder me contar. –Ele pareceu mais aborrecido ainda quando eu disse isso.
Imperador: Quem disse isso para você?
Fran: A fofoca corre no morro. –Ele ficou quieto respirando pesado e abaixou a cabeça-. Você não tem que me dar satisfação de nada, Imperador. Eu não sou nada sua e você nada meu, então se você arruma filho na rua não precisa me esconder. Não estou aqui pra ser sua fiel e muito menos alguma trouxa que fica com a barriga na boca do fogão pra você.
Imperador: Eu sabia, mano. Eu sabia porra. –Ele falou passando a mão na cabeça.
Fran: Sabia de que?
Imperador: Que você ia embora e ia me deixar. –Ele levantou do sofá e me olhou. Os olhos deles não estavam mais com raiva, ele parecia está triste ao falar isso-. Porra mina, a gente está numa brisa boa pra caralho, eu sabia que a Manu ia infernizar. Vai embora não porra, não quero que você vá. Porra Fran, meu lance com a Manu é antigo, ela ta de barriga já de dois meses. Eu não tenho certeza que é meu. Caralho fala alguma coisa. –Ele falou desesperado e me pegou pelos braços-. Não fala que a gente não tem nada não porra.
Fran: Por isso você está estranho comigo desde cedo?
Imperador: Você queria que eu estivesse feliz? –Ele se afastou e sentou no braço do sofá-. O filho não é de uma mulher que eu considero, minha época com a Manu já foi, meus olhos estão abertos pra ela agora. Perdi meu tempo batendo boca com a minha mãe por causa da Manu pra saber que a minha coroa estava certa em tudo. Agora o pai da Manu já meteu maior louco em cima de mim, já viu o pai da Manu porra? Dá dois do meu pai. Se ele tiver que subir aqui pra me matar ele sobe caralho.
Fran: E onde você foi mais cedo? –Olhei pra ele tentando conter meus ciúmes. Foda-se a gravidez da Manu, ele saiu todo arrumado como se tivesse ido pegar mulher sim.
Imperador: Eu fui à casa da Manu, o pai dela estava lá porra. A Manu fez a doida lá, disse cada coisa e o pai dela acreditou. Contou até do dia que a amiga dela me viu beijando você em frente ao seu colégio.
Fran: Bem feito. –Cruzei os braços e fiz bico.
Imperador: Bem feito, Fran? Caralho...
Fran: Não mandei você se envolver com piranha e ser safado. Agora aguenta as consequências e vê se aprender a usar camisinha.
Imperador: Já estou cansado dessas minas grávidas falando que o filho é meu. Sei das porras que eu faço, não sou louco. Mas a Manu eu não tenho certeza caralho.
Fran: Você vai pegar o dinheiro que você usa pra comprar roupa de marca toda semana e fazer um teste antes mesmo desse neném nascer

mperador: Eu faço morena, mas não vai embora. Já estou acostumado a dormir aqui contigo, acordar com você cantando na cozinha, toda magrela vestindo minhas blusas. –Ele me pegou pela cintura e eu fiquei entre as pernas dele.
Fran: Não adianta, eu estou brava com você.
Imperador: Brava por quê?
Fran: Você botou o Tota pra fora.
Imperador: Eu não estou a fim de discutir com filho da puta. Dentro da minha casa não resolvo nada. Só na boca.
Fran: Você disse que eu não posso pisar na boca.
Imperador: E não pode mesmo não. O assunto é meu e dele agora.
Fran: Desde quando isso?
Imperador: O único bandido que você se envolve é comigo Franciellen. –Ele levantou do braço do sofá me pegando pela cintura e mordendo o lábio inferior-. Quero mano nenhum olhando pra você.
Fran: Nem olhar pode? –Dei uma risadinha entrelaçando os braços em volta do pescoço dele.
Imperador: Mas é claro que não porra, mulher do chefe ninguém se mete, mato sem dó nem piedade. –Ele riu, roçando os lábios nos meus.
Fran: Então vamos combinar uma coisa... –Eu falei ofegante, pois o Imperador começara a beijar o meu pescoço.
Imperador: O que? –Ele me pegou no colo do nada e eu entrelacei as pernas em volta da cintura dele.
Fran: Nada de sair cheiroso assim na rua... Ai minha nossa senhora... –Ele começara além de beijar meu pescoço, a passar a mão pelas minhas costas deixando-me toda arrepiada-. Não pode também... Ai Imperador... Não pode sair sem camisa na rua, ai já é demais e as quengas ficam comentando...
Imperador: Hm... Só isso minha menina? –Ele falou com aquela voz gostosa sussurrando no pé do meu ouvindo, deixando-me louca.
Fran: Tem muito mais coisa, mas agora me beija vai.
Imperador: Sim senhora. –Os lábios deles encontraram os meus e nos beijamos intensamente. Enquanto ele me segurava com uma mão na minha coxa, a outra foi parar dentro do meu cabelo. Ele me beijava com vontade, enquanto eu passava a unha por dentro da manga da camisa dele.
Xxx: Imperador você já chegou mano, quero trocar um papo... Eita caralho, negócio está bom aqui. –Era o otário do Russo. Eu pulei do colo do Imperador, quase caindo no chão e o Russo se encostou na porta rindo feito um idiota.
Imperador: Qual foi porra? –O Imperador disse olhando para o Russo todo ofegante.
Russo: Eu volto outro dia. –Ele riu já saindo e fechando a porta atrás dele.
Fran: Ai meu Deus que vergonha. –Coloquei a mão no rosto.
Imperador: Que isso amor. –Ele veio na minha direção.
Fran: Vai ver o que o Russo quer.
Imperador: Está tarde, outra hora eu vou.
Fran: Vai agora que eu vou é tomar um banho. –Eu ri e fui subindo as escadas.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora