17º capítulo 🌼

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SÓ POR QUE VCS ESTÃO MUITO AMORZINHO HOJE E ESTÃO COMENTANDO MUITO ❤️❤️

Franciellen narrando ...

O cara estava me perturbando desde o momento em que eu estava dançando com a Thami. Fui pegar bebida para nós duas dentro da casa e o idiota veio atrás de mim, me prendeu na parede e não queria mais me soltar.
Thierry: Eu só te solto se você me dar um beijo.
Fran: Me deixa seu idiota, eu não vou ficar com você. –Lutei pra sair dos braços dele.
Thierry: E qual o problema de ficar comigo?
Fran: O problema é que eu não quero, você está forçando algo que eu não quero. –Falei dura.
Thierry: Deixa eu te levar lá pra dentro, mostrar como que eu faço gostoso. –Ele falou no meu ouvido forçando uma voz safada, mas só consegui sentir nojo.
Fran: Me larga seu babaca. –Dei um chute no pau dele, ele se contorceu de dor, as pessoas por perto nos olharam e pouco fizeram. Peguei as bebidas e voltei para a festa encontrando a Thami junto com a Luana, que estava reclamando.
Luana: ... Sabe o que eu não entendo, prima? É como o Russo faz tudo o que a Catarina manda.
Thami: Eu te aconselho a não ficar entre os dois.
Luana: É ela quem está entre eu e o Russo.
Thami: Luana, olha só, a gente está em uma puta festa com vários homens e tu quer ficar se lamentando por uma piroca que nem gozou na sua buceta? Faz-me favor né. –Ela pegou a bebida da minha mão e saiu andando pra voltar a dançar.
Luana: Você também acha isso Fran? –Ela me olhou com raiva e eu só dei de ombros. Era melhor do que eu falar o que eu achava de fato.
Fran: Vamos dançar Luana. –A peguei pela mão e fomos atrás da Thami. Comecei a rebolar até o chão junto com as duas, dançamos pra caralho.
A noite já estava chegando e o povo pelo visto iria virar por ali. Eu olhava o Imperador e a Catarina de longe, realmente eles eram queridos por todo mundo.
A Catarina chegou até eu e a Thami, a Luana havia sumido com um cara.

Catarina: Até que enfim consegui ficar com vocês.
Fran: Só agora você chegou né sua piranha.
Thami: Aposto que ela estava caindo de boca em um pau.
Catarina: Claro que não estava. –Ela rolou os olhos e riu.
Xxx: E ai meninas. –Um meninos se aproximou da gente falando e eu lembrei dele, é o irmão da Thami.
Thami: Ih garoto, tchau. –Ela saiu andando com sua bebida na mão.
Catarina: Oi amor, que saudade. –Ela o abraçou-. Chegou agora?
Heitor: Cheguei pow, a festa ta muito boa, só novinha delícia.
Catarina: Fortalece ai. –Ela pegou uma garrafa de whisky na mesa e fez um copo pra ele.
Heitor: Porra, gosto assim. –Ele riu provando a sua bebida-. E ai, Fran? Vai falar comigo não? –Abri um sorriso sem graça e dei um abraço nele.
Fran: Oi Heitor. –O beijei no rosto.
Heitor: Cada dia mais linda.
Cataria: Ih, sobrei. –Ela riu e saiu andando rapidamente.
Fran: Ai que otária.
Heitor: Otária mesmo? –Ele me olhou sorrindo safado.
Fran: Sossega Heitor. –Ri e sai andando dali.
Ia para o meu quarto pegar uma roupa para poder tomar banho, eu estava me sentindo suja já e como estava escurecendo já estava batendo um vento frio. Mal entrei no meu quarto, um pé segurou a porta para que ela não fechasse e a pessoa entrou no quarto. Era o Thierry, antes mesmo que eu gritasse ou agisse, ele me deu um soco na cara que eu fui parar no chão.
Thierry: Vou te ensinar sua vagabunda, a não se meter comigo. –Ele me pegou do chão pelo cabelo, nem se deu o trabalho de fechar a porta e me jogou na cama. Ele me deu vários socos na cabeça e apertou minha cara contra o travesseiro. Eu perdi o fôlego e quase desmaiei. Estava zonza, sentindo-me mal e temendo o que aconteceria. Me debati, gritei, tentei fugir da cama e ali eu já pressenti o que aconteceria novamente comigo.

Ele me violou, me bateu, me humilhou e disse que da próxima vez era para eu ser mais fácil. Largou-me suja de sangue e de sua goza, deitada no chão do quarto. A porta foi fechada e as pessoas que passavam no corredor nada fizeram para me ajudar. Os meus gritos, a cena, nada foi o suficiente para que eu fosse ajudada.
Aquele momento foi o estopim para que todo meu passado de abuso e de maus tratos desabasse sobre mim. Encolhida em um canto, senti-me o pior tipo das mulheres. Fazendo sempre a mesma afirmação na minha cabeça: Eu sou suja, eu mereço isso. Se eu não merecesse não passaria por isso sempre.
A porta foi aberta e o Imperador entrou ali aos tropeços, como a luz estava acesa ele me viu ali seminua chorando com o corpo destruído. Ele estava alterado, mas não tirou o olhar de mim.
Imperador: O que houve Franciellen? Garota por que você está pelada e assim? –Ele bateu a porta e veio até o meu encontro. Ele me levantou do chão-. Tu caiu foi? Que merda é essa? –Ele disse para o sangue seco na minha perna. Eu não tinha voz e nem força para responder a ele.
Imperador: Franciellen? Me responde? Tu usou alguma parada? Ta viajando? –Ele me sacudiu e me olhava com seus olhos vermelhos e arregalados.
Fran: Eu... Eu... –Eu não consegui terminar de responder e vi minha mente ficar escura.
Fui acordando aos poucos e estava deitada na cama. Sentia-me zonza e mal lembrava do que tinha acontecido. Olhei para o lado não vi nada e quando olhei para o outro vi o Imperador sentado no chão olhando para o nada.
Fran: Bruno? Bruno? –O chamei baixinho e ele olhou para mim, abrindo um sorriso de leve.

Heitor Gomes, 23 anos e namorando

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2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora