145 º capítulo 💎

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Imperador narrando
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"Gente, por favor, não conta para o Imperador. Eu não quero que ele descubra que eu to grávida" a fala da Fran zumbia no meu ouvido até mesmo quando a Manu apertava minha mão fazendo força para a Gabriela sair. Eu a ajudei como pude e assim que a pequena Gabi veio ao mundo e eu escutei seu chorinho. Meu coração ficou mole pra caralho. Porra sou de ferro não né? A enfermeira a colocou enrolada em um pano nos meus braços e eu olhei seu rostinho, suas mãozinhas e meus olhos se encheram de lágrimas.
Manu: Deixa-me ver. – Eu abaixei ao lado da Manu e ela acariciou.
Imperador: A nossa filha é linda não é? – Sorrimos bobos para ela.
Manu: E quem diria né?
Imperador: É... Quem diria. – A enfermeira levou a Gabriela, dei um beijo na testa da Manu e fui dar a notícia para o pessoal.
Mas assim que voltamos para o morro eu fiz de tudo para curtir com o pessoa ali e celebrar o nascimento da minha princesinha. Mas meu coração estava dividido, angustiado pelo o que ouvi a Fran contar para as meninas. E o me doeu mais ainda era saber que o Russo sabia e não estava me contando. E o pior de tudo, o filho não era meu. Por isso a Fran se afastou de mim no meu quarto ontem, por isso ela estava agindo tão estranha. Ela estava grávida, não queria me contar porque era de outro homem e estava com medo da minha reação. Saber que tinha algum outro homem a tocando da forma como eu a toquei me doeu e muito. Desde quando nos separamos eu e ela seguimos em frente, não ficamos com ninguém um na frente do outro, mas nada era comparado ao que eu e ela tivemos. Eu sentia falta do corpo dela colado ao meu, da sua boca, dela dominando o meu espaço. E a fala dela não saia mesmo da minha cabeça. Eu levantei para ir ao banheiro e quando voltei na metade do caminho fui interceptado pela Catarina.
Catarina: O que há com você?
Imperador: Nada, por quê? – Forcei um sorriso.
Catarina: Eu te conheço, Imperador. – Ela rolou os olhos.
Imperador: Vamos beber, maninha. – Tentei passar por ela, mas fui impedido.
Catarina: Não é isso que eu quero. A Gabriela nasceu e você está feliz, isso eu percebi, mas há alguma coisa com você e que você não está me contando. – Eu respirei fundo e cruzei os braços. Me controlando para não ser grosso.
Imperador: Eu acho que você não está me contando alguma coisa. – Abri um sorriso irônico.
Catarina: Nem vem, Imperador. Quero saber o que há contigo, está triste poxa.

2º TEMP - Todo vilão, tem sua donzela !Onde histórias criam vida. Descubra agora