Aviso Urgente: Antes de vocês lerem, por favor votem, não custa nada. Fiquei super triste e chateada pela meta não ter batido, espero que a partir de agora seja diferente. É importante vocês votarem, porque assim sei se estão gostando ou não, a falta de votos só me leva a crer que nem metade das pessoas que leem estão gostando da história. Lembrando que tem o grupo no wpp, para quem quiser participar, o link esta na descrição do meu perfil. Beijão e boa leitura.
🌟Meta: 200 votos🌟
Guto
Eu não sei o que aconteceu, mas foi tudo tão rápido. Eu conseguia ver aquela multidão de gente se reunindo no local do acidente, mas mesmo assim eu tentava não acreditar que isso estava realmente acontecendo. Me aproximei do local onde Clarie estava desacordada, ainda um pouco anestesiado. Empurro algumas pessoas que estavam olhando a cena, para que eu possa chegar até ela. Ouço algumas pessoas falando e resmungando a minha volta, coisas como; "ambulância" "morta" "chamar".
Mas eu não conseguia ter nenhuma reação. Nenhuma. Era inacreditável.
-CLARIEEEEE...- Gritei a vendo inconsciente.
Fiquei ao seu lado ajoelhado, e peguei em sua mão. Eu sei que não pode mexer no corpo das pessoas nesse tipo de acidente, mas não consegui me conter.
Olhei para o lado ainda vendo uma multidão á minha volta, e percebi um cara descendo do carro que atropelou a Clarie, com uma feição assustada. Ele bateu a porta do carro com uma certa força e caminhou até onde eu estava.
-E...elaaa, está bem?- perguntei com a voz falhando um pouco.
Cagão.
Estava na cara que ele estava em pânico.
-Ela pare bem para você? - eu disse ainda segurando a mão dela. Ele engoliu em seco, e passou a mão pelos cabelos. Ficando em silêncio.
Não demorou muito e ouvimos o som da sirene da ambulância soando cada vez mais próxima. Vejo a multidão se dividir dando espaço para os paramédicos passarem apressados, juntos com dois polícias. Um dos paramédicos, se aproximou da Clarie me pedindo para afastar, me fazendo soltar a sua mão, que pelo o que percebi eu estava segurando esse tempo todo. Observei em silêncio a Clar ser colocada em uma maca com todo o cuido, e com a maior eficiência possível. Em questão de segundos ela já estava sendo levada para o fundo da ambulância, e foi quando uma das paramédicas com um pouco de sotaque, se aproximou de mim, me perguntando se eu era parente da Clarie.
-Não.- respondi com uma voz meio rouca.
-Não? Mas você á conhece? – ela perguntou fazendo uma cara confusa. – Porque só podemos permitir que uma pessoa acompanhe, e nesse caso seria alguém da família.
Fiquei um pouco confuso com as coisas que ela estava dizendo, pois desde o momento do acidente eu não estava conseguindo assimilar nada.
-Err... eu.. aaa.. conheço. – falei gaguejando um pouco e vi a mulher a minha frente estreitar os olhos.- Sou o namorado dela.
Respondi mais rápido do que o meu cérebro assimilou uma resposta.
-Ok, então você quer acompanhá-la?
-Sim, claro. – respondi mecanicamente.
Depois desse dialogo confuso, tudo aconteceu meio como um borrão. Eles terminaram de acomodar aquela garota pequena e ruiva na ambulância, e eu me sentei ao lado de um dos paramédicos. Mas antes das portas traseiras fecharem, consegui ver o cara que atropelou a Clarie conversando nervosamente com os policiais.
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A República
Подростковая литератураClarie é apenas uma garota de 16 anos, e já passou por muita coisa. Seu irmão Felipe foi a única familia que lhe sobrou após seu pai decidir tirar os dois de sua vida. Guto mal completou 18 anos e teve que lidar com a morte da mãe e com os transtorn...