🎵Meta: 200 votos🎵
🍇4034 palavras🍇
ClarieEu sempre fui uma garota sonhadora. Amante dos livros e apaixonada por todos os romances existentes na face da terra. Confesso que por diversas vezes, me peguei sonhando acordada com o meu "Príncipe encantado". Mas o que eu nunca poderia imaginar é que ele cairia de paraquedas, bem na minha casa. E que para ele se "declarar" para mim, seria necessário que eu sofresse um acidente horroroso. Mas é a vida ne? Os melhores contos de fadas começam assim....
Só que não....
Príncipe encantado?
O Augusto Miller, está mais para sapo desencantado. Eu quase consigo ver em seus lidos e hipnotizantes olhos azuis, a palavra encrenca. Escrita em negrito. Mas isso não foi suficiente ne? Eu tinha que me apaixonar por ele. Sim ou claro?
O quão idiota eu sou? Não sei. Mas sou irmã do Felipe, serve?Tá, me apaixonei. E agora? Agora o dom Juan vem com esse papo de "amizade colorida", me fazendo ao mesmo tempo. Me derreter toda, que nem manteiga. E ao mesmo tempo, me sentir insegura, afinal... amizade colorida, não é namoro. Ou seja, ele pode pegar todas certo?
Affz.... eu to tão confusa.
Fazem exatamente três semanas que eu saí do hospital. E as coisas, finalmente estavam se acertando. Eu já havia voltado para o colegio, o médico me disse que não via problemas quanto a isso. Mas do vôlei... eu teria que dar um tempinho. Um tempinho que está mais para tempão. Já que os treinos nem haviam começado antes do fatídico acidente. Mas é a vida ne? Não podemos ter tudo o que queremos. Por exemplo, nesse momento tudo o que eu queria era estar dormindo, porém eu estava mais acesa que fogueira em festa de São João.
Levanto da cama e calço os meus chinelos. Puxo a minha camisola um pouco para baixa, a ajeitando no meu corpo. Esse era o problema das camisolas, parecem que elas têm a incrível missão, de querer mostrar tudo. Desço as escadas sentindo um pouco de encomodo na perta e sigo para a cozinha no escuro. Eu consigo andar nesse lugar mesmo de olhos fechados.
Entro na cozinha e ligo o purificador, para gelar a água. Enquanto isso, me sento em um dos bancos altos do balcão, e mordisco algumas uvas que estavam na cesta de frutas no meio da mesa. Fico destraida quando sinto um braços rodear a minha cintura é automaticamente fico apreensiva. Olho pra o meliante assustada, mas suspiro aliviada quando vejo o Guto sorrindo para mim.
-Ficou assustada coração? -pergunta se aproximando de mim.
-Claro que não idiota. Só achei estranho.- digo dando de ombros e rolando os olhos. Levanto ficando de costas para ele, e pego um copo enchendo de água. Bebo a minha água, finalmente. E coloco o copo na pia. Quando sinto um corpo quente é forte atrás de mim. E dou um pequeno pulo.
- Será que você pode parar com isso.- falo me virando para ele com um sorriso.-
-É só você me dar atenção.- ele diz e sinto a sua mão deslizar em meu pescoço suavemente. E claro, eu me derreto toda. Como alguém pode ter tanto poder assim sobre mim?
-Então o que o meu amigo colorido, quer de mim a essa hora da madrugada?- eu perguntei o abraçando pelo pescoço.
-De você? Eu quero tudo. - ele me olha sorrindo malicioso e eu solto uma risada nervosa. Ele me puxa mais para ele e sinto sua respiração bater na minha boca.
-Tudo? Não é muito?- pergunto e ele sorri, me beijando forte.
E como eu não sou de ferro, aproveito para tirar uma lasquinha do meu amiguinho. Uma lasquinha não, uma lascona.
Ele aprofunda o beijo, e me suspende me colocando sentada em cima da pia. Isso sem parar o beijo um segundo. Tento retribuir o beijo no mesmo ritmo que ele, mas a minha respiração dificulta um pouco. Então separo as nossas bocas, mordiscando o seu lábio inferior. E deslizo a minha boca por todo o seu rosto, até que minha boca encontra o seu pescoço, onde sou vários beijinhos. Ele suspira baixo, fechando os olhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A República
Novela JuvenilClarie é apenas uma garota de 16 anos, e já passou por muita coisa. Seu irmão Felipe foi a única familia que lhe sobrou após seu pai decidir tirar os dois de sua vida. Guto mal completou 18 anos e teve que lidar com a morte da mãe e com os transtorn...