57° Capítulo

1.4K 158 94
                                    


Comentem gente, sinto falta dos comentários. Pelos comentários eu consigo saber o que vocês esperam do livro. Boa leitura!

Michelle

-Eu não quero mais brigar Felipe. Isso me mata.- Eu falo e me aproximo dele, me arrastando na cama, eu devo estar ridicula com essa cara toda vermelha. Olho nos olhos dele e digo.- Você acha que o nosso namoro é saudável? Será que estamos fazendo bem um para o outro?

Eu venho pensando nisso a uns dias. Não é que eu não goste mais dele, a cada dia que passa eu me sinto mais proxima dele. E o Felipe, vem se tornando uma parte essencial da minha vida.

-Você esta pensando terminar comigo? - ele me pergunta com uma cara triste e meu coração aperta no peito.

-Claro que não Felipe. Mas... eu só não quero que a gente se machuque. Eu não quero magoar você. Com minhas crises de ciúmes, sem contar que isso me magoa muito. - eu digo cansada e ele suspira, não sei se de alívio ou de preocupação.

-Michelle, olha para mim.- Ele diz e eu olho quase que no fundo dos olhos dele.-Eu sou louco por você, eu não vejo o porque de que você poderia me fazer algum mal. Ter ciúmes é normal. A gente não controla, os nossos sentimentos. Você só precisa saber como lidar com isso. E como controlar a sua raiva.

-Mas é dificil Felipe. Quando eu vejo, alguma menina em cima de você. Eu fico com tanto medo.

-Medo de que?

-Medo de te perder, medo de você descobrir que tem um mundo cheio de garotas melhores do que eu.- digo e sinto minhas vistas nublarem. Embaçando tudo.

-Isso não vai acontecer. Sabe por que? - ele pergunta e eu nego.- Porque eu te amo.

Ele diz e eu sinto uma batida errar em meu coração. E a minha respiração faltar.

-Você, me... a..ama?

Ele sorri todo fofo e balança a cabeça concordando.

-Ah Felipe..eu tambem te amo.-eu digi indo para cima dele e nós dois caímos deitados na cama. Encosto minha cabeca em seu pescoço e choro ate soluçar.

-Ei minha batgirl. Não chora, você é minha super heroína. E super heroinas não chorão.- ele diz me dando um beijo no topo da cabeça. Enxugo minhas lagrimas e dou um beijo nele.

Nos separamos um do outro e eu lhe digo.

-Eu prometo tentar. Prometo tentar me controlar ao máximo. Para que o meu ciúme não acabe nos atrapalhando.

Ele sorri e balança a cabeça.

-Eu acrediro em você.- ele diz.

(...)

E assim foi, passei uma semana e meia, sem fazer escândalos e sem dar muito ibope para o que metade daquelas garotas no colégio faziam para tentar me atormentar. E nem falei nada, nas meia duzias de vezes que saimos juntos e até as senhoras de idade ficavam olhando para ele como se ele fosse um pedaço de bife a milanesa.
Até que no sábado seguinte, o Felipe e os garotos tiveram a "feliz" ideia de terem uma noite dos garotos. Assim... só eles. Sem a gente. Mas como assim? Que motivo eles teriam para não querer a gente por perto? Nós não somos amigos? Então? Se quer conversas, ter papo de homem e esssas coisas. Tem em casa. E-M C-A-S-A. Eles moram juntos caramba. Nesses estante, o relógio em meu pulso marca exatamente, oito e meia da noite. E eu estou aqui, plenissima sentada no sofá entre a Clarie e a Nanda,com o meu roupão de unicórnio (que a minha avó me deu, porque eu nunca compraria isso) ,comendo pipoca enquanto carregamos um filme na netflix. Ah e a Elizinha estava deitada no outro sofá, só para constar. Não que seja muito importante.
Ouço o som de passos e logo os quatro param em nossa frente vestidos, cheirosos e arrumados dos pés a cabeça.

A RepúblicaOnde histórias criam vida. Descubra agora