Condessa Karnstein

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Da autora:

Soldiers como estão vcs? ME contem oq andam achando da história, vou adorar escutar vcs, abraço de lobo e bora mais um ONE MORE NIGHT!!! 

A musica do cap.: Paul Haslinger - Keep Watch Over the Night  

***

- Onde eu estou? – Perguntou Laura com a fraca voz ecoando por uma sala branca sem fim. Seu corpo estava leve, flutuando no ar, nada se enxergava, não sabia se estava voando ou caindo – Eu morri? – Teria morrido?

- Correi! Correi Laura!!! – Uma voz feminina alcançou os ouvidos da jornalista junto a passos apreçados. De repente corredores e portas emergiam ao redor, passavam e, ficavam para trás, dando visão a mais portas e corredores, escadas...

Laura rodopiou escadaria abaixo, parando num grande e elegante saguão de piso lustrado. Ela ergueu o rosto buscando sentido, porém assim que avistou três mulheres ao fim de um corredor, foi puxada para outro caminho.

- Não olhai para nada! Venha por aqui! – Uma mulher em vestido pálido agarrou seu pulso. Arrastando-a para um quarto de carpete rosado, em sequencia passaram pela segunda porta saindo em outro corredor, escutando maldições antes da porta fechar atrás delas.

- Espera – Pediu sendo arrastada aos trancos por mais uma série de corredores.

- Não tereis tempo para explicações, cala-te e corra mulher!

De relance avistou os corredores e, mais portas do que pudesse contar, corriam como se algo terrível as perseguisse e, talvez fosse, pois um gélido desespero se apoderou dos ossos da loira.

- Aqui! – Gritou a mulher puxando na direção contraria, abrindo uma porta e jogando-a para dentro. Laura deu uma cambalhota, terminando com as pernas sobre a cama, o pescoço dobrado, a cabeça no chão e, a barra do vestido no nariz – Teremos segurança aqui, por hora espero – A mulher sentou-se numa cadeira frente a uma mesinha – Chá?

- Chá?! Pera ai que, o que, que?! – A jornalista se revirava no chão no meio de tantas camadas de vestido, confusa e, muito nervosa sem saber o por quê, nunca vira a mulher frente a ela.

- Acalmai-vos, estais segura aqui, por hora afirmo – A mulher tomava um gole de chá.

- Mas o que esta acontecendo?! Quem é você? – Aprumou-se na cadeira oposta apertando o respaldo.

- Me chamo Ell Ei... – Fez uma pausa - ...não importa, já não estou mais viva para usar esse nome

- Então eu morri mesmo?! – Exaltou-se.

- Sim, quase como morrer, ainda não sei dizer, isso dependera de ti, entendo que seja confuso, mas tu corre grande perigo Laura, mas teremos um pouco de tempo, sente-se – Ofereceu uma xícara de um chá escuro como café, servido de uma chaleira em porcelana florida.

Impedida por uma sanidade tirada de sei lá onde, Laura se pôs sentada analisando tudo o que fosse possível. Sentia o ar entrar e sair pelo nariz, a asa dourada da xícara era real, o gosto do chá não era dos melhores – sentia, mas será que mortos sentem?

"Tá acho que to viva" – Repentinamente um trovão ardente mastigou seu braço, a fazendo guinchar de dor, jogou a mãos sobre e, o carmim abrolhava por entre os dedos, escorrendo quente e vivaz.

- Raios Mariele! – A mulher frente a ela agarrou-lhe o braço, fazendo pressão para estancar o sangue, arrancou-lhe a manga do vestido e, enfaixou o ferimento. Laura acabou caindo da cadeira com o rasgo do braço latejando – Deve de ter sido Mariele a te atingir.

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