Primeira noite - parte 2

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- Cupcake. – Sussurrou Carmilla nos ouvidos da amante.

Amante?

Não exatamente como supostamente deveria ou poderia ser, mas da mais terna maneira que desejava, o delírio faminto em seu peito, a vontade de tomar aquele corpo macio e suculento. Exceto pela última parte, seria sua, sua por toda a noite.

Carmilla afastou o rosto observando a visão acobertada da amada respirando pela boca, tremulando do desconhecido, uma das mãos foi à venda, enquanto a outra seguia dedilhava seu maxilar.

Sorrindo de canto inclinou o rosto no carinho, deixando um selinho na palma, indo beijar a testa de Laura, cada um dos olhos cobertos, as bochechas, a ponta do nariz, o canto da boca, e esse ultimo gesto ocasionou um risinho debochado da cega a proposital. A morena também riu, ambas sabiam onde seria o próximo beijo, inclino-se para assim fazê-lo, tocando os lábios suavemente, Laura sorriu no beijo, e aos poucos a intensidade ruidava o contato a cada finalização, a cada voraz inicio.

Sem resistir permitiu o puxão da loira a comprimindo no terno abraço, seus seios se tocaram – era louco o que a galega fazia em seu corpo, provocando uma atrocidade dentro dela, como um trovão a atravessando – a morena sentia o vermelho pulsar tanto em seus olhos como nas quentes veias abaixo dela. Uma maré de água fervente açoitando sua carne.

Deixando um último beijo na loira com um fio brilhante se desfazendo entre suas bocas, seguiu a linha do queixo, beijando o pescoço, era muita tentação – o sangue – mas conteve o impulso. O momento era maravilhoso demais para terminar em um mar carmim.

A porta foi vitimada das insistentes batidas do insuportável caçador – a distraindo do desejo de sangue á sua frente – Carmilla soltou um rosnado zangado, mas na iminência de deixar os lençóis, Laura puxou-lhe de volta, as jogando lado a lado sobre acama. Suas pernas enganchavam na outra, os apaixonados beijos cada vez mais fortes, intenso e suculentos, a faziam esquecer da raiva, e preferir caricias invés de murros, mais dócil, Laura arqueou as pernas, virando o corpo sobre ela..

Num beijo cheio de carinho, sentiu a língua da jornalista na sua, prontamente correspondendo o movimento, também sentiu suas mãos serem guiadas ao topo a cabeça, bem como os lábios sugando-lhe o pescoço.

Deus do céu!

Aquilo estava começando a fazê-la perder o raciocínio.

- Não. – Ofegou invertendo as posições. – Hoje você é minha. – A beijou mergulhando a língua naquela boca tão deliciosa. Trilhou selinhos até os seios, que curvas mais lindas eram as de sua Laura, discretos, mas não menos que qualquer outra superdotada de comissão de frente.

Com todo carinho dividiu beijos entre as curvas maravilhosas, entornando os mamilos, chegando beijos bem próximos, porém sem toca-los. Era evidente o quando aquilo estava á estimular a loira, pois os bicos estavam rígidos, e até a respiração da morena era o bastante para os lençóis serem puxados. Rindo das reações, Carmilla esticou a ponta da língua no mamilo esquerdo, circulando-o até por fim mordiscar, chupar e continuar com a língua sem tirar a boca do mesmo, a ponta do indicador imitava os movimentos de sua língua no outro lado – nada de Laura seria deixado sem o mínimo da devida atenção.

A vitima dos carinhos cavava as unhas na cama, a boca se abria, mas nenhum som se projetava dali, no entanto, seu cheiro se acentuava, não só seu cheiro característico, mas outro, um que Carmilla conhecia, e por ser o de sua Laura, convulsionava-lhe entre as pernas. A pálida desceu a mão entre as coxas da parceira ainda sobre a calça do pijama, massageando-a carinhosamente, a loira tremeu, a vampira se arrepiou.

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