Meus heróis

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Eu e Fernando, já estamos sabendo como nossa filha foi resgatada. Confesso que, se eu não estivesse tão agradecida pelo que fizeram,e por ter minha bebê de volta em meus braços, eu teria dado uma tremenda bronca nos três. Eles arriscaram a vida. Aqueles dois trastes, poderiam ter feito algum mal, se tivessem visto eles, naquele armazém.
Meu coração fica apertado, só de imaginar uma situação pior.
Mas, felizmente só temos o que comemorar, porque tudo ocorreu bem. Minha filha está de volta,e os três "heróis" que salvaram a vida dela, também.
A única coisa que lamentamos,é o fato de aqueles dois, não estarem na cadeia. Mas, tenho certeza que, eles ainda vão pagar por tudo que fizeram.
Se pudesse, eu mesma acabaria com os dois, mas não sou nenhuma criminosa. Vou deixar que as autoridades, tomem as devidas providências, quando encontrá-los.

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Estamos na casa do meu pai. Os pais de Fernando, voltam para casa amanhã,e meu pai está oferecendo um jantar para eles.
A mesa está farta,e a família só aumenta. Estamos todos reunidos: Eu, Fernando, Laura, Theo, Valesca, Graziela, Nelson, Lolla e meu pai.
Felícia também veio, mas está dormindo no quarto de Laura. Esse jantar, também está sendo servido, em homenagem aos heróis, que salvaram minha filha, das mãos daquelas víboras.
Estar com minha menina novamente,é um dos maiores presentes, que eu poderia receber.
Laura, Theo e Valesca, tiveram uma coragem, que poucas pessoas teriam. Eles fizeram tudo sem nos comunicar,e talvez se tivessem falado algo sobre isso, nós não teríamos permitido que fossem até aquele lugar. Mesmo estando aflita, sem minha bebê, eu não ficaria feliz vendo eles, arriscando a vida desse jeito.
Eu amo imensamente, a minha bebezinha, mas também os amo. Nunca vou poder pagar pelo que fizeram. Nunca vou deixar de agradecer.

Meu pai continua tendo um relacionamento, com a Lolla. Ela e Laura, já estão se dando muito bem. Papai está muito feliz, com a amizade das duas.
Lolla, praticamente está morando aqui, porque os dois dormem juntos todas as noites. E às vezes, ela também passa o dia.

Minha mãe sempre telefona,e eu nunca atendo, mas depois do que aconteceu com minha menina, fiquei de coração "mole",e resolvi atender um de seus, insistentes telefonemas. Ela disse que sente saudade, que gostaria de recuperar o tempo perdido. Me pediu para conversar com a Laura,e tentar convencê-la a lhe dar uma segunda chance.
Não sei se minha mãe merece, mas é que, agora também sou mãe.,se fosse comigo eu iria querer que me ouvissem,e me perdoassem. Talvez eu decida escutá-la,e tentar uma aproximação.

O jantar está super animado. A comida da Dirce,é maravilhosa, a conversa está boa,e todos sorriem.

-Acho que tem mais alguém,querendo participar da conversa._meu pai falou,quando ouviu o choro de Felícia.

-Eu vou buscá-la!_respondi,levantando e indo em direção ao quarto.

Volto, trazendo minha filhinha nos braços. Todos sorriem, quando a olham.

-Ela parece com você._Lolla fala.

-Não acho. Ela parece com meu filho!_Graziela responde.

-Mas,o importante é ter saúde!_Theo diz,tentando fazer graça.
Todos riem...

-Esse meu filho,deveria ser palhaço,em algum circo._Nelson responde.

-Não ofenda os palhaços, sogrinho!_Laura fala.

Rimos novamente...

O jantar foi assim, bem descontraído. Eu e Fernando nos despedimos de todos,e fomos para casa.
Felícia está em meu colo, dormindo. Fernando está com uma mão no volante,e outra em minha coxa.

-Amor... Você sabe que ainda não posso ter relações com você. Mesmo eu querendo muito,não posso._falo, beijando sua mão.

-Mas, a boca está liberada..._insinua,malicioso.

-Já entendi,onde você quer chegar._respondi,colocando uma das mãos,na perna dele.

Chegamos em casa,amamentei minha filha,e a coloquei no quarto dela, que fica ao lado do nosso. E mesmo assim, ainda uso a babá eletrônica.
Entro no banheiro para tomar um banho,e relaxar um pouco. Tiro a roupa, coloco no cesto de roupa suja,e entro na banheira. Deito e fecho os olhos. Estou com os olhos fechados,e sinto uma mão tocar o meu rosto. Abro os olhos, imediatamente com o susto,e vejo Fernando em minha frente, totalmente nu. Ele me olha com malícia,e quando olho abaixo de seu umbigo, percebo que já se faz presente, uma admirável ereção.

-O que eu disse,sobre a boca está liberada?_ele sorriu,e piscou o olho para mim.

-Não precisa dizer,mais nada!_respondi,levantando.

Fico de joelhos, segurando nas bordas da banheira, para não cair,e o faço delirar com os movimentos da minha boca. Ouço Fernando gemer baixinho,e sussurrar o meu nome. Sinto ele se contorcendo, e pedindo para eu não parar. Suas mãos estão massageando meus seios.
Ainda estou de resguardo, mas sexo vai muito além, de penetração.
Ele pega em minhas mãos, me fazendo levantar, beija minha boca, morde meu pescoço, em seguida desce a boca até meus seios,e os suga lentamente.

Após um momento íntimo bem relaxante, tomamos banho na banheira, vestimos roupa para dormir,e depois que visitamos nossa pequena, no quartinho dela, fomos dormir.

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Como eu amo esse casal!
Cada vez me apaixono mais,por esses dois,e essa bebê linda.
E, a Juliana? Vocês acham que as filhas,devem lhe dar uma nova chance?
Será que ela merece?
Beijos!

Abandonada no altarOnde histórias criam vida. Descubra agora