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7.  UM ANJO APARECE A JOSÉ.

     Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse:
     - José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
     Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco".
     Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa.
Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.

( Mt. 1. 18 - 25 NVI ).

Maria estava grávida, a virgem, filha de Ana, trazia em seu ventre uma criança. Não era filho de José, seu prometido esposo, nem de nenhum outro homem. Maria era pura, não havia conhecido homem ainda, no entanto, o filho que ela trazia em seu ventre foi concebido pelo poder do Espírito Santo, Jesus era o filho do Deus altíssimo.
Naquela época, uma mulher que ainda não estivesse casada, se aparecesse grávida, pela lei vigente daquele tempo, deveria ser apedrejada. Mas não era isso que José queria, embora confuso, e sem compreender direito o que estava acontecendo, agiria com sensatez com Maria, contudo, o anjo do senhor interveio, e em sonho explicou-lhe o que estava acontecendo, e, falou também a respeito da criança.
José amava Maria, amava a Deus, homem piedoso, de pronto aceitou o milagre que sua jovem esposa trazia, a atitude de José é maravilhosa, de uma grandiosidade que com palavras fica difícil explicar, certamente que, ele haveria de ser um pai terreno pronto a cumprir sua missão em cuidar tanto de Maria quanto da criança, do filho unigênito do altíssimo. Vemos na atitude dele, à de um grande homem de Deus, que soube compreender o plano divino da salvação. Isso é motivo de alegrar e glorificar, pois tudo quanto Deus fez, foi perfeito.

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