Bom dia... FLOR?

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Em meu subconsciente, tocava ao longe um som repetitivo e irritante. Entorpecida, não conseguia distinguir o sonho da realidade, como se ambos estivessem entrelaçados numa corda forte. Mas a corda foi perdendo as forças, rompendo-se aos poucos e, de repente, dei conta da realidade: 

Era o meu celular enlouquecendo.

Yoboseyo

ANA-SSI!? — o grito de Ji Young me fez afastar o aparelho da orelha. — Aigoo… ONDE É QUE  VOCÊ ESTÁ? A senhora Song está aguardando há quinze minutos! Eu não sei mais o que dizer!

Os olhos se arregalaram até seus limites, ao mesmo tempo, meu nariz puxou o máximo de ar que podia. Foi quando a razão tomou conta do cérebro e lembrei que tinha alguma capacidade de raciocínio.

— ONDE É QUE EU ESTOU!? — gritei exatamente no mesmo tom que Ji Young.

— É o que eu gostaria de saber… 

Apesar de conseguir raciocinar, não havia memórias acessíveis que facilitassem minha investigação sobre o que acontecera. Fui com os dedos até a fronte esquerda, massageando-a na esperança de expulsar a intensa e aguda dor que latejava dentro do crânio. Quanto mais tentava evocar o buraco que se formara na linha do tempo, mais a dor piorava.

— Ji Young… — Suspirei. — Peça mil desculpas à senhora Song. Não vou trabalhar hoje.

Despenquei no colchão o braço que sustentava o celular ao me dar conta de que não estava vestida com aquele pijama listrado estampado com corações humanóides desde a última vez que tinha lembranças. E minha cabeça doeu ainda mais quando vi que vestia apenas o tal conjunto. O cabelo, úmido e perfeitamente embaraçado.

Não estava a fim de logo cedo ficar dando ouvidos à consciência que já acusava culpados, mas quando levantei as vistas para o ambiente, foi impossível negar.

Um flashback repentino começou a reproduzir. Tudo o que eu podia afirmar era que estava no dormitório deles desde ontem, quando aceitei o convite para tomar a maldita sopa de Kim Seok Jin.

As perguntas que se formavam em minha cabeça ficavam cada vez piores.

   

⚫⚫⚫

Min Yoon Gi finalmente saiu do estúdio, e assim que deu passos, também deu de cara com Kim Nam Joon.

— Yoon Gi-yah… — chamou quando o tal já havia ignorado sua presença e continuado o caminho. — Sabe que não dá para ficar me evitando para sempre… — continuou, fazendo com que os passos do que caminhava parassem.

— Quer que eu beije seus pés toda vez que passar por mim?

— Droga, Yoon Gi! Não acha que está sendo infantil demais?

Aish, só me deixa em paz… — Balançou a cabeça, a virando junto com o restante do corpo ao trajeto inicial.

— Yoon Gi-yah… — Interrompeu os passos do garoto ao segurar firme em seu ombro. — Sério… Por que está agindo assim? — perguntou, vendo a imagem do outro de costas, e ouvindo sua respiração cada vez mais pesada. — Olha… — Kim soltou o ar dos pulmões e a mão que apertava o ombro do até então, amigo. — Eu realmente não queria ter que pensar nesse tipo de coisa sobre você, mas… ontem eu e os outros conversamos e…

— E o quê? — Suga elevou a voz, ficando face a face com o que acabara de hesitar as palavras. — Agora andam fazendo reuniões sobre mim? Devo me sentir importante!? — Cruzou os braços.

Bangtan e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora