Stranger Masked

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Normal people scare me: Pessoas normais me assustam;

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Normal people scare me: Pessoas normais me assustam;

Arasseo: "Eu sei...".

—  Hum

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—  Hum... Olha ela...

Ouvi Park Ji Min dizer, assim que desci do táxi no estacionamento praticamente vazio do shopping.

Me aproximei dos sete olhando para todos os lados, pegando uma máscara preta de dentro da bolsa.

— Até quer andar combinando com a gente — ele continuou.

— Prevenção é tudo. Não vou sair por aí revelando minha identidade.

— Pa-ra-noi-ca… — Min Yoon Gi disse baixo, circulando o indicador próximo à orelha.

Os tantos argumentos positivos acabaram me convencendo a ir naquele cinema.

Os garotos vestiam roupas para lá de básicas, tinha bonés ou chapéus, máscaras e óculos. Eu vestia uma t-shirt com a frase "Normal people scare me*", calça skinny, tênis e boné pretos; o cabelo amarrado com um rabo-de-cavalo.

— Tem certeza de que não estamos chamando atenção...? — questionei, desconfiando de cada mínima olhada vinda em nossa direção enquanto caminhávamos.

— Relaxa, Ana-ssi… — Tae Hyung se aproximou. — Eu posso ficar do seu lado?

— Ia dizer que não, mas você já está.

— Ani... — Sorriu. — Na sala de cinema...

— Não precisa da minha permissão para escolher onde é que vai sentar.

— E... eu vou poder segurar sua mão?

— Vai querer ficar abraçado comigo também?

Ele escancarou os olhos:

— Jinjja?!

— Ne, mas… — Resolvi entrar na dele. — Se vai usar uma mão para segurar a minha, e o outro braço para me abraçar, como é que vai tomar o refrigerante?

O garoto olhou para o lado, apertou a ponta do queixo…

— Hum... Posso soltar sua mão de vez em quando para tomar o refrigerante.

— Mas... se vai usar uma mão para tomar o refrigerante e segurar minha mão, e a outra para me abraçar, como vai comer a pipoca?

— Eu... posso segurar um pouco sua mão, daí como a pipoca, dou um gole no refrigerante e volto a segurar sua mão! — Sorriu com a solução, de sobrancelhas erguidas.

— Ah, não, vai me sujar toda de gordura... Sabe de uma coisa, Tae Hyung-ssi? Melhor você apenas comer e aproveitar o filme.

— Tem razão... — assentiu de cabeça baixa.

Kim Nam Joon quase morreu de rir, ouvindo aquela conversa sem sentido.

Chegando na bilheteria, o pior dos imprevistos acontecia. Uma exposição de cartazes de filmes antigos, lotada de pessoas, principalmente jovens estudantes.

O ar fugiu dos meus pulmões no mesmo instante.

— Vamos embora antes que nos vejam — falei, e toda aquela gente passeava, passando por nós, e encarando.

— Aish, eu não sabia desse negócio… — disse Park Ji Min assim que paramos de frente ao local da compra de ingressos em si.

Cerca de dois metros de distância, avistei um grupo de meninas coreanas conversando e olhando um cartaz do filme E.T.. A mais alta delas vestia uma jaqueta verde, com a logo oficial do BTS.

Park Ji Min tentava se apressar para escolher o filme no touch screen da bilheteria, e no momento em que enfim se decidiu, um painel cheio de números e letras apareceu, o deixando ainda mais confuso ao escolher as poltronas na tela.

— Eu disse que isso não ia dar certo — Cruzei os braços, batendo o pé esquerdo no chão repetida e involuntariamente.

— Calma Ana, não vai dar em nada... — Kim Nam Joon me tranquilizava. — Ji Min, quer andar logo com isso?

— Arasseo*, está quase...

— Gente... — Jung Ho Seok estremeceu a voz. — Seria muito preocupante se aquelas garotas começassem a apontar para cá?

Todos olhamos como ladrões pegos em flagrante no rumo das moças que de fato nos encaravam desconfiadas.

— Droga, Ji Min-ah, isso aí é para hoje? — Kim Nam Joon, nervoso, foi ajudá-lo.

— Calma líder, não vai dar em nada — ironizei.

— Ãn... Pessoal... — Jung Ho Seok voltou a dizer, com mais medo na voz do que antes. — E-elas estão vindo para cá...

O problema era que as meninas se multiplicaram. Elas não estavam apenas indo em nossa direção, elas corriam ávidas.

— Galera, vamos logo para sala de cinema, rápido — Kim Nam Joon nos apressava.

— Não acredito! São eles mesmo, eu tenho certeza!

— Ferrou — foi o que Min Yoon Gi disse, tentando tampar o rosto abaixando a aba do boné.

— E quem é aquela estrangeira com eles?!

— CORRE! — Jung Ho Seok gritou, me puxando pela mão.

— Ah, mas será que não dá tempo de comprar nem a pipoca? — Tae Hyung perguntava enquanto corria.

— Ah, mas será que não dá tempo de comprar nem a pipoca? — Tae Hyung perguntava enquanto corria

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