— E essa porta aqui? — a voz perguntou, e a maçaneta começou a se movimentar.
Bati as costas com toda a força contra a porta, tentando impedir que abrisse.
De repente, um corpo me apertou, ao mesmo tempo que eu era empurrada pela pessoa do outro lado.— Está trancada!
— Aish, vamos embora!Depois de bruscas tentativas, os passos se afastaram.
Ainda estava prensada entre a porta e aquele corpo que a julgar pelo perfume...
— Tá me sufocando... — minha voz saiu abafada, quase inaudível.
— O quê? — era Park Ji Min…
— Tá me sufocando!
— Ah, miane... — Deu um passo atrás, me deixando respirar. — Eu só estava barrando a porta para elas não abrirem. Sabe, eu sempre soube que te abalava, mas agora deixar sem ar...
Graças à escuridão, Park Ji Min não enxergou minha irritação escorrendo pelo rosto.
— É mais fácil me fazer vomitar com esse perfume enjoativo.
— Só se forem arco-íris, querida...
— Cadê o Seok Jin-ssi ?
— Presente! — a exclamação surgiu de repente.
— Hol! Garoto... Nunca mais suma daquele jeito!
Passamos um tempo em silêncio e escuridão naquele cômodo que chutando, parecia ser uma pequena dispensa de materiais para limpeza; nada limpa, por sinal.
— Então... — Park Ji Min quebrou o silêncio. — Aceito agradecimentos pelo meu ato heróico!
— Vamos sair daqui, esse lugar fede.
— De nada!
— Temos que encontrar os outros, já devem estar loucos esperando.
Park Ji Min cuidadosamente abriu a porta, que rangia escandalosa.
— Tudo limpo!
Com toda cautela e discrição possíveis, fomos andando com uma plena expressão de fugitivos.
Ao menos chegamos salvos no estacionamento, que para a nossa felicidade, se encontrava vazio. O que era bom, e ao mesmo tempo péssimo!— Era só o que faltava... Onde é que eles estão? — esbravejei, me encostando no carro em que vieram.
— E aí, onde estão os outros? — Kim Nam Joon surgiu do meio de alguns carros perguntando.
— Quem sabe — respondi fingindo despreocupação, mas a verdade era que o garoto havia me dado um enorme susto aparecendo tão de repente.
— Você está bem? — ele me perguntou.
— Ninguém te seguiu, certo?
— Ani... Corri para o banheiro, como você disse, e me escondi. Foi até tranquilo.
— E aí galera?
Segundo susto, mas daquela vez não disfarcei ao ouvir do nada a voz grave de Kim Tae Hyung.
— Calma, sou eu. — Estampou um sorriso. — E não, ninguém me seguiu... — confirmou o que eu estava prestes a perguntar.
— Onde se escondeu?
— Não me escondi. Depois de correr, fiquei sentado num banco, de cabeça baixa, pensando na vida. Ninguém me notou…
— Vocês viram os outros? — Seok Jin perguntou aos recém-chegados.
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Bangtan e Eu
FanfictionExistem várias estratégias para lidar com conflitos e sentimentos. Para Ana, fugir e ignorar são as que melhor funcionam. Fechada e cheia de segredos, sempre evitando novas amizades e preocupada com as consequências de suas ações, se Ana ao menos im...