Stranger Masked III

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E essa porta aqui? — a voz perguntou, e a maçaneta começou a se movimentar.

Bati as costas com toda a força contra a porta, tentando impedir que abrisse.
De repente, um corpo me apertou, ao mesmo tempo que eu era empurrada pela pessoa do outro lado.

— Está trancada!
— Aish, vamos embora!

Depois de bruscas tentativas, os passos se afastaram.

Ainda estava prensada entre a porta e aquele corpo que a julgar pelo perfume...

— Tá me sufocando... — minha voz saiu abafada, quase inaudível.

— O quê? — era Park Ji Min…

— Tá me sufocando!

— Ah, miane... — Deu um passo atrás, me deixando respirar. — Eu só estava barrando a porta para elas não abrirem. Sabe, eu sempre soube que te abalava, mas agora deixar sem ar...

Graças à escuridão, Park Ji Min não enxergou minha irritação escorrendo pelo rosto.

— É mais fácil me fazer vomitar com esse perfume enjoativo.

— Só se forem arco-íris, querida...

— Cadê o Seok Jin-ssi ?

— Presente! — a exclamação surgiu de repente.

Hol! Garoto... Nunca mais suma daquele jeito! 

Passamos um tempo em silêncio e escuridão naquele cômodo que chutando, parecia ser uma pequena dispensa de materiais para limpeza; nada limpa, por sinal.

— Então... — Park Ji Min quebrou o silêncio. — Aceito agradecimentos pelo meu ato heróico!

— Vamos sair daqui, esse lugar fede.

— De nada!

— Temos que encontrar os outros, já devem estar loucos esperando.

Park Ji Min cuidadosamente abriu a porta, que rangia escandalosa.

— Tudo limpo!

Com toda cautela e discrição possíveis, fomos andando com uma plena expressão de fugitivos.
Ao menos chegamos salvos no estacionamento, que para a nossa felicidade, se encontrava vazio. O que era bom, e ao mesmo tempo péssimo!

— Era só o que faltava... Onde é que eles estão? — esbravejei, me encostando no carro em que vieram.

— E aí, onde estão os outros? — Kim Nam  Joon surgiu do meio de alguns carros perguntando.

— Quem sabe — respondi fingindo despreocupação, mas a verdade era que o garoto havia me dado um enorme susto aparecendo tão de repente.

— Você está bem? — ele me perguntou.

— Ninguém te seguiu, certo? 

Ani... Corri para o banheiro, como você disse, e me escondi. Foi até tranquilo.

— E aí galera?

Segundo susto, mas daquela vez não disfarcei ao ouvir do nada a voz grave de Kim Tae Hyung.

— Calma, sou eu. — Estampou um sorriso.  — E não, ninguém me seguiu... — confirmou o que eu estava prestes a perguntar.

— Onde se escondeu?

— Não me escondi. Depois de correr, fiquei sentado num banco, de cabeça baixa, pensando na vida. Ninguém me notou…

— Vocês viram os outros? — Seok Jin perguntou aos recém-chegados.

Bangtan e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora