Eu te perdoo

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Oi, gente! Atrasei um pouquinho, mas está aqui o novo capítulo! Finalmente essa história voltou, estava com saudades de postar para vocês! Quero aproveitar para convidar todo mundo a ler Apaixonado por um antissocial, se quiserem uma história que ainda está no comecinho, mas já tem alguns capítulos para vocês aproveitarem, essa é uma ótima escolha! kkkkk

Depois desse momento propaganda, vamos ao capítulo que eu me diverti bastante escrevendo por causa das reações do Yuki! Mas não tem só humor, não, tem várias cenas mais tensas e outras mais românticas! Espero que gostem! :)

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Okay, preciso pensar rápido, não posso deixar que ele faça a mesma coisa que da última vez que eu estive sozinho com ele.

Olhei ao meu redor, não tinha ninguém que pudesse me ajudar, teria que pensar por mim mesmo. Não tinha jeito de fugir, ele estava com o braço na minha frente e era mais rápido que eu. Bater nele também era inútil, a força dos músculos dele superam e muito a minha.

Se eu tivesse ido para o outro lado, talvez eu pudesse ter ameaçado ele com um faca, mesmo que eu provavelmente não tivesse coragem para atacar alguém com uma faca, não era doido como ele que me ameaçou com um estilete!

A única coisa que eu tinha por perto era um escorredor de macarrão que alguém colocou fora do lugar e algumas frigideiras.

—Olha, Yuki...- ele começou, ainda segurando o meu pulso

—Não!- gritei- De jeito nenhum!- peguei a primeira frigideira que eu vi- Iaaaaaaa!

Com um grito, bati com toda a minha força a frigideira na cabeça dele e fechei os olhos com medo do que ele iria fazer depois de eu ter atacado ele, mas não teve nenhuma reação.

Abri os olhos temoroso só para ver que Sorata havia caído desacordado no chão. Era a minha chance perfeita de sair correndo e ficar grudado no meu irmão a viagem inteira, mas... eu simplesmente não conseguia abandonar Sorata desmaiado.

Droooooga! Droga, droga, droga! Por que eu tinha que ser bom assim com uma pessoa má como ele?

Mantendo a minha frigideira bem firme na mão, afinal era minha arma contra ele, vi que havia um galo bem grande onde eu havia batido. Senti um pouco de remorso

—Sorata!- chamei- Sorata!

Ah, porcaria! Me abaixei para ficar perto dele e cutuquei o seu braço, não recebendo nenhuma resposta. Chacoalhei o garoto, começando a entrar em pânico. E se ele tivesse ficado muito ferido?

—Sorata, por favor!- pedi, sentindo minha voz tremer. E nada, nenhuma resposta.

Não pode ser... e se eu tiver matado o Sorata? Ele podia não valer nada, mas era uma pessoa, caramba! E se eu for para a cadeia? Adeus romance com o meu nii-chan, adeus escola, adeus tudo!

Respirei fundo, tentando me acalmar. Era só verificar o pulso dele, com certeza deveria ter alguma pulsação...

Nada! Eu cheguei até a apertar o pulso dele e não senti nada. Era isso, ele estava morto! O que eu faço? Eu tenho que pedir ajuda para Aaron!

Saí correndo com lágrimas caindo pelo meu rosto, eu estava desesperado, como eu pude matar Sorata? Eu não acreditava no que havia feito!

Não consegui nem sair da cozinha e esbarrei em alguém:

—Ai!- reclamei e vi que era Akira

—Eu que o diga.- ele murmurou- O que aconteceu?

—Err... nada.

Apaixonado pelo meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora