Senti sua falta o dia inteiro

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Capítulo novo e adiantado para vocês, pessoal! O último capítulo teve cenas mais calientes, por isso coloquei em privado, se você não recebeu a notificação que ele foi postado, dê uma olhada nele. Caso não consiga achar, me avisem, okay?

Espero que gostem desse capítulo! :)

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Só saímos da cama quando Izumi voltou para casa depois da aula. Na verdade, praticamente pulamos e colocamos outra roupa, apesar do cansaço que nos acometia. É, fazer as pazes do jeito que fizemos, apesar de ser delicioso, é cansativo.

—Tudo bem?- perguntou Izumi entrando no quarto enquanto eu vestia uma blusa. Aaron se contentou me ficar só de bermuda e, nossa, eu não me cansava de ver quanto meu irmão era lindo! Ver a cicatriz que meu pai fez nele era triste, mas não diminuía sua beleza. Acho que até Izumi se surpreendeu ao ver o quanto o corpo do meu irmão é perfeito porque ficou olhando para o peito dele por alguns segundos até desviar o olhar.

—Tudo, sim.- ele sorriu e seu tom se tornou mais sério- Izumi?

—Hum?- perguntou o loiro, inseguro com o que estava por vir. Até eu me sentei direito na cama, apreensivo.

—Eu vou deixar a escola.

—O quê?- eu e Izumi perguntamos juntos

—Nii-chan, você ainda continua com essa ideia?

—Yuki, não basta o que aconteceu essa tarde para mudar isso. Precisaríamos mudar as pessoas, fazer com que elas fossem mais tolerantes, com que elas pensassem antes de falar e julgar, mas isso é impossível.

—Eu sinto muito.- falou Izumi, se sentando ao nosso lado- Você tem certeza disso?

—Tenho.

—Então, tudo bem, estamos ao seu lado, certo, Yuki?- sorriu ele. E o que eu poderia fazer? Não concordava, mas estaria ao lado de Aaron.

—Estamos!- sorri e os dois sorriram de volta.

Passei a tarde lendo o livro do clube da biblioteca, enquanto Izumi limpava a casa mais uma vez e Aaron lavava a roupa de cama e fazia o jantar. Só saí de lá quando Izumi me chamou para o jantar e percebi que tinha conseguido ler apenas 30 páginas. É, iria ser difícil terminar de ler e conhecendo meu irmão sabia que ele iria dizer que é culpa do Konnosuke.

A janta foi calma, comemos em frente a televisão porque havia um filme de ação que Aaron queria assistir. Eu estava enojado com tanto sangue falso, não sei como eles conseguiram ver uma coisa dessas!

Foi estranho no dia seguinte quando Aaron, apesar de ter tomado café da manhã comigo e com Izumi, me deu um breve selinho e disse:

—Boa aula.

—Mas você...- comecei

—Eu não vou, Yuki. Lembra?- ele perguntou com o mesmo tom de voz que usaria com uma criança.

Eu sabia que ele não iria e não mudaria de ideia. Aaron era muito decidido e teimoso, mas uma parte de mim esperava que ele dissesse que iria para a escola.

Senti a mesma vontade de chorar e espernear que tive quando tinha dois anos e me disseram que eu não poderia ir para a escola com Aaron que já estava com quatro. Mas eu não era mais uma criança, eu sabia que aquilo doía em Aaron também, então, arrumei forças para sorrir e disse:

—Ah, tá. Aproveite a manhã.

—Vou limpar a casa e depois procurar um emprego.

—Não precisa fazer nada disso, mas não importa o que eu fale, você vai fazer, né?- perguntou Izumi e meu irmão assentiu, fazendo o loiro revirar os olhos

Apaixonado pelo meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora