Apaixonado pelo meu irmão

Eu não consigo me desapaixonar

Olá, olá! Consegui vir aqui hoje para postar, não podia deixar vocês esperando! Tomara que gostem desse capítulo e leiam as notas finais do capítulo, tá?

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Konnosuke fez questão de me deixar em casa naquela noite e ainda me roubou um selinho na porta, me fazendo sorrir como se estivesse em um filme romântico.

—Cheguei, mãe.- avisei e vi que minha mãe estava vestida para sair. Com um blazer preto, saia justa da mesma cor, uma camisa social azul e o cabelo penteado em um coque enquanto andava pela casa de um lado para o outro.

—Filho, viu meus brincos de flor?- perguntou ela e eu suspirei. Desisti há um bom tempo de tentar entender porque ela achava que eu sabia aonde estavam as coisas dela, especialmente as que eu não mexia, como bijuterias.

—Não.

—Ah, tudo bem, só preciso achar meus óculos de grau...

—Na sua cabeça, mãe.- falei apontando.

—É, estão aqui mesmo.- ela sorriu, um pouco envergonhada- Obrigada, amor.

—Está tudo bem?- perguntei. Não era comum na minha mãe não perceber que os óculos estavam na cabeça, nem parecer tão ansiosa

—Tudo, vou para um jantar de negócios com o Roger, ele quer ouvir sobre minhas novas ideias para a empresa... se ele gostar e der certo, talvez eu acabe até ganhando uma promoção.

—Espero que dê tudo certo.- sorri. Ela sempre reclamava sobre seu antigo chefe não dar chance para as suas ideais porque ele se achava o mais competente de todos.

—Eu também!- ela retribuiu o sorriso e ouvimos uma buzina- Ah, deve ser ele, estou indo, amor! Tchau!

Ela me deu um beijo rápido, tomando cuidado para não me sujar de batom, calçou seus sapatos e saiu correndo. Espiei pela janela e vi o homem abrindo a porta do carro para ela entrar. Não deu para ver seu rosto direito, só dava para ver que ele era alto e tinha cabelo preto.

Minha mãe estava parecendo uma adolescente indo para um encontro. Com a exceção de que não era um jantar romântico, mas dava para ver que ela estava mais feliz desse jeito do que se fosse um encontro.

Esperei minha mãe acordado para lhe perguntar sobre a viagem e se ela estivesse satisfeita com o resultado do jantar seria muito mais fácil ela aceitar. Eu não sabia que resposta esperar, meu pai não me deixaria nem em sonho viajar com meu namorado, mesmo que eu não estivesse pensando nada pervertido, mas também, ele não me deixaria ter um namorado e minha mãe aceitou. Pode não ter gostado, mas deixou que eu namorasse com ele.

Fiquei lendo um mangá até ouvir sua voz:

—Cheguei, filhinho! Está acordado?

Passava das dez da noite, mas eu não estava com nem um pouco de sono. Provavelmente, meu corpo já reconhecia que era férias e eu poderia dormir bem tarde já que não teria que acordar cedo no dia seguinte. Ou então eu estava muito ansioso com a viagem.

Desci rapidamente as escadas enquanto minha mãe desfazia o cabelo e começava a tirar a maquiagem.

—Como foi?- perguntei

—Maravilhoso! Ele gostou muito do que eu propus e disse que vai mostrar para os outros investidores. Ou seja, talvez em breve nós tenhamos uma boa notícia!- ela sorriu

—Isso é ótimo, mãe! Estou feliz por você.- respondi. Estava mesmo, eu sempre vi como ela se esforçava no trabalho para o chefe idiota dela desprezar seus trabalhos com um aceno de mão sem nem ao menos ler.