Para curar a sua dor

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Incrível, quando é não é a falta de tempo que me impede de postar, eu fico sem internet! É isso, gente, estou sem internet, então pode ser que os capítulos atrasem. Mas prometo que vou postar e vou responder todos os comentários que vocês deixarem mesmo com esse problema.

Espero que gostem desse capítulo!

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A casa de Konnosuke era maravilhosa. Era toda branca e bem grande com bastante vegetação. Mas uma vegetação arrumada, os vasos grandes de pedra cinza tinham pequenas árvore com a copa cortada em círculo.

—Uau, que casa linda.- comentei enquanto ele estacionava a moto.

—Fale isso para mim e para o jardineiro, não cuido de nada dessas coisas de plantas e tudo mais. Mas não se engane, eu ainda tenho que lavar a louça.- ele fez uma careta dramática.

Notei que ele estava brincando mais e falando mais rápido, provavelmente para aliviar a tensão que estava sentindo por me mostrar sua família.

—Bom.- falou ele respirando fundo- Vou te apresentar meu irmão. Ele deve estar no jardim agora.

Passamos pela lateral da casa, do lado do muro alto, contornando algumas árvores e dando para um jardim bem grande e cheio de árvores, do tamanho da quadra poliesportiva do colégio.

—Ei, Hayato!- chamou ele e um garoto saiu de trás das árvores. Ele era pequeno, e quando eu digo pequeno, eu quero dizer que ele era ainda mais baixo que eu, muito magro, tinha o cabelo loiro cortado na altura do queixo que cobria grande parte do seu rosto e olhos verdes expressivos.

—Konno-chan!- falou o pequeno, colocando o cabelo atrás da orelha e então eu pude ver porque Konnosuke disse aquelas coisas do seu irmão. Do lado esquerdo, o rosto delicado era maculado por várias cicatrizes, algumas pareciam queimaduras. Iam desde abaixo dos seus olhos até parte do pescoço.

Rapidamente desfiz a cara de surpresa que eu estava e olhei para ele naturalmente. Meu namorado, que ficou o tempo todo olhando a minha reação sem que eu percebesse, respirou fundo pelo fato de eu estar agindo normalmente. O loirinho veio até nós e notei que ele puxava a perna esquerda, andando um pouco mais devagar do que o normal, mas seu irmão não o apressou, pelo contrário, esperou pacientemente até que ele viesse até nós.

—Oi, moleque- disse Konnosuke dando um beijo no topo da cabeça dele e virou-se para mim- Yuki, esse é meu irmão Hayato.

—Olá.- sorri para ele, olhando em seus olhos para que eu não ficasse olhando para a cicatriz e acabasse magoando o garoto

—E, Hayato, esse é meu namorado, Yuki.

—Namorado?- perguntou ele interessado e eu assenti- Legal, meu irmão nunca me apresentou seus namorados.

—Hayato! Quer parar de falar da minha vida?- reclamou Konnosuke, sendo interrompido por um miado alto- Deve ser o gato.

—Gato! Gato!- chamou Hayato batendo palmas e para a minha surpresa o gato, uma bolinha laranja, veio. Achei que normalmente animais de estimação só vinham quando eram chamados pelo nome, como era o caso do meu cachorro. A não ser que...

—Konnosuke, qual é o nome do seu gato?- perguntei

—Gato.- respondeu ele como se a coisa mais comum do mundo fosse um gato se chamar Gato.

O animal veio até mim e me rondou lentamente, cheirando meus pés e eu fiquei estático. Não sabia se era um bom sinal ou não, mas deixei que ele se sentisse à vontade. Em menos de um minuto, o felino decidiu que eu não era ameaça e se esfregou nos meus tornozelos, fazendo com que eu risse de alívio.

Apaixonado pelo meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora