Capítulo da nossa Ana Helena, espero que me perdoem pelo o atraso dos capítulos! Sorry, amo vocês ❤
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🌟-Mamãe, o que é o universo?
Ela olhou para o céu estrelado e escuro da noite. Observou cada detalhe daquela imensidão de mundos perdidos. E após alguns minutos em silêncio, me disse:
-Filha, o universo é uma mistura de mundos e poeiras que se uniram para embelezar sobre nossas cabeças e formar esse céu.
Fiquei olhando seus lábios se moverem, e mesmo assim me perdi em cada palavra dita. Simplesmente tentei entender. Minha cabecinha de seis anos não iria compreender tanta informação, então... Esqueci a minha pergunta e voltei brincar com as outras crianças no parque.
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Acordei dos meus pensamentos, com os latidos do cachorro da vizinha. Uma senhora de oitenta anos de idade que vive falando da vida das pessoas do quarteirão, e que, fingi esquecer da sua. No qual, existi um neto problemático, uma filha lésbica e três genros vagabundos. Porém, nossas vidas são mais interessantes perante a dela.
Respirei fundo e abri o portão de casa. Mas, antes dei uma olhada na caixa de Correio e vi um pequeno envelope vermelho e logo tive a certeza que, meu admirador secreto havia ressuscitado das lembranças perdidas da minha mente.
Finalmente algo bom. Pensei.
Peguei o envelope e segui para dentro de casa. No qual, já se sentia o cheiro de peixe cozido invadir cada cômodo daquele pequeno sobrado. Provavelmente meu pai comandava o fogão nesse momento.
Momentos que minha mãe faz falta.
Antes mesmo de girar a maçaneta, escuto a cantoria de Carlos ecoar pelos os cômodos. Dou um leve sorriso ao imaginar que alguns anos atrás ele conduzia minha mãe pela a cintura e mostrava seus talentos na dança. Ah, realmente fazia falta.
-Já chegou Ana! -Gritou da cozinha. Sua voz estava estridente e feliz.
-Sim meu pai.
O cheiro do peixe cozido invadia os cômodos da casa. E realmente aquilo me deixou com fome. Mesmo estando ansiosa para ler a carta do meu admirador secreto.
-Como foi no trabalho? -Perguntou, erguendo a cabeça e me fazendo se sentir pequena em sua presença.
Joguei a bolsa no sofá e segui até a cozinha. Onde o cheiro estava mais forte e saboroso. Meu estômago gritava de fome, e isso me deixou envergonhada caso meu pai ouvisse seria uma catástrofe durante dias sendo zoada.
-Foi o mesmo de sempre.
Mesmo eu sabendo que não tinha sido. Afinal, Samuel me olhava com tanto desejo hoje que por um instante poderia ter unido nossos corpos naquela sala e beijado seus lábios carnudos e tão suculentos. No qual, me lembrava a maça envenenada da Branca de Neve ou simplesmente a Maça de Adão e Eva, ambos são proibidas. Ah, melhor sensação.
-Tem certeza?
Carlos levantou uma das sobrancelha em desconfiança. Talvez tivesse notado meu pequeno devaneio pensando no dia de hoje.
-Lógico pai.
Ele suspirou irritado e continuou mexendo o grande cozido que preparava.
-E o Samuel?
Meu coração acelerou.
-O que tem?
Minhas mãos trêmula.
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Coração de Papel ( Revisado)
RomanceCartas escritas em pleno século 21 é clichê demais? Ela todos os dias sentava no mesmo lugar, pedia o mesmo café com duas gotas de adoçante e sorria toda vez que via uma carta deixada sobre a mesa. Ele apenas observava de longe, vendo seus olhos co...