Canção de um servo.

Bárbara - Deus está cuidando de mim.

"Boa tarde, eu pensei bem em tudo o que conversamos e sobre a existência do seu filho o qual eu não fazia ideia. Mas eu falei com Deus e pedi direção para o meu Pastor e por fim tomei a minha decisão final. Gostaria de encontrá-la hoje no Templo, se a senhora for para a reunião eu vou estar esperando na esplanada perto das bandeiras o mais próximo da tenda onde vende os livros, estarei a sua espera".

Assim que Bárbara terminou de ler aquela mensagem seu coração bateu mais rápido, Arthur tinha tomado uma decisão.

Seu dia foi corrido e Bárbara tentava não pensa muito na mensagem de Arthur o que era praticamente impossível, ela foi evangelizar e participou da reunião do FJU e Gustavo sempre estava com ela.

Apesar de ainda criança, Gustavo era muito esperto para a sua idade ele já iria fazer dois anos.

Assim que deu o horário, Bárbara foi para o Templo, e Arthur estava lá. Ele era tão bonito que ficava difícil ignorar a sua presença.

Assim que o viu se aproximar de Bárbara, Gustavo correu e se agarrou na perna de sua mãe, não querendo solta-la.

-E aí, campeão! Olha o que eu trouxe para você. -Você se agachou tirando uma bala do bolso a entregando para Gustavo.

O menino se desgrudou para pegar a bala e logo foi para o colo de Arthur. Bárbara teve a sensação de estar sendo observada, mas preferiu não dar atenção aquilo, afinal no Templo haviam dez mil pessoas quem iria ficar olhando para ela?

Carol assim que chegou ao Templo viu Bárbara e correu para pegar Gustavo, ela havia viajado por um tempo e estava morrendo de saudades dele. Assim que ela o pegou, Bárbara e Arthur foram para um lugar mais reservado, perto do poço, quase ninguém ficava e ali poderiam conversar melhor.

-Bárbara, eu acho incrível você conseguir criar seu filho sozinha.

-Eu não estou sozinha, Deus está comigo e para me ajudar ele colocou a Carol e meu pai na minha vida.

-Eu sei, mas deve ser difícil sem um marido, o Gustavo precisa da imagem de homem para ser espelho... E como eu disse pedi uma orientação e ela me veio junto com uma absoluta certeza.

-E qual é a sua decisão?

-Bárbara, eu posso ser o melhor marido do mundo... Mas não serei  um bom pai! Não é isso que eu quero para mim.

-Eu entendo, Arthur. Não é algo que todo mundo aceite.

-Me desculpa de verdade, eu não queria criar esperança em você.

-Tudo bem, a reunião já vai começar e eu tenho que levar o Gustavo para a EBI, até mais.

Bárbara saiu às pressas contendo suas lágrimas, porém por mais que existisse essa dor da rejeição ela tinha paz e absoluta certeza que Deus cuidaria dela.

IzabelaGomesGA