⋆ 𝐌𝐒𝐓 ﹅ 17' ◐ 𝗽𝗮𝗿ɐ𝗯𝗲𝗻𝘀. 🎡

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🎡    ≀   𝐒𝐔𝐁𝐓𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎   ៸៸   eu mereço apenas um parabéns?

— Pai, qual o problema? — a menina perguntava mais uma vez, cruzando os braços e encarando o pai.

— Você está mesmo me perguntando isso? Você e um garoto sozinhos numa casa?

— Até onde eu sei, você nunca se importou com isso — exasperou — ou melhor, você nunca nem ligou para mim.

Antes que o pai respondesse, a menina saiu correndo em direção ao seu quarto, deixando o mesmo parado na sala; lidar com ciúmes paterno nunca era fácil e piorava quando tinha garotos no meio.

A loira simplesmente não entendia o que havia acontecido com seu pai, ele nunca fora desse jeito. Se ele ainda pensava que ela era virgem, certamente iria cair do cavalinho quando soubesse do contrário.

Elizabeth jogou-se na cama, olhando para o teto, sem pensar em nada. No outro dia, ela iria fazer a tão esperada prova de matemática e precisava se sair bem para que não perdesse o seu cargo de líder das cheerleaders.

Seu celular vibrou, fazendo a mesma pegar o telefone rapidamente e desbloqueá-lo afim de saber o que era; a notificação da mensagem de Verônica estava em destaque no ecrã e Betty deixou de lado, bloqueando o celular novamente.

Talvez fosse coisa da mente da loira, mas sentia a amiga diferente consigo e isso estava fazendo ela se afastar aos poucos e perder o interesse em manter a amizade.

É claro que ela não pensava na hipótese de trocar uma amizade por um namorado, isso não seria verdadeiro da parte dela.

Com muito custo, a menina se direcionou ao banheiro com a toalha no ombro e o celular na mão; após pendurar a toalha, Cooper sentou no caso sanitário e assim permaneceu enquanto descia o feedback no instagram.

Em seguida, quando a coragem reuniu e ela decidiu que era hora de – realmente – tome o banho, levantou-se e andou até a ducha.

Posteriormente, assim que saiu do banho, ela vestiu um pijama e desceu as escadas com o livro de matemática abaixo do braço; se direcionou a cozinha, pegou uma xícara e encheu-a com leite e achocolatado, misturando-os. Depois andou a sala e se espalhou pelo chão da sala afim de ficar confortável.

Pela primeira vez, ela conseguiu se concentrar na matéria e revisar todos os assuntos que estudou durante as semanas com Jughead — nos momentos em que os estudos não foram transformados em transa.

Quando o assistia acabaram e ela achou que já havia revisado o suficiente, Betty subiu para o quarto e começou a usufruir do pouco tempo que lhe restara antes de dormir enquanto conversava com Jones.

—Bom dia, mamis — desejou a menina, ignorando a presença do pai, ela ainda estava chateada com ele.

Ele não confiava na filha que tinha? Se a preocupação fosse engravidar, não tinha motivos para tal.

É claro que pele com pele deixava tudo mais gostoso, entretanto, ela sabia que precisava se cuidar e usar proteção — coisa que vinha fazendo nas últimas semanas.

— Bom dia, filha — respondeu, com a atenção voltada a tela do celular.

Elizabeth sentou-se na mesa e pôs o seu café, iria seguir os conselhos do namorado em relação a refeição — mesmo que ela acreditasse que a alimentação não influenciasse em nada. Quer dizer, havia algumas exceções, se fosse chocolate o alimento mencionado, ela teimava que funcionava e a fazia lembrar dos mínimos detalhes.

Ela digeriu a sua refeição com calma e quando terminou, subiu para o quarto afim de pegar os seu pertences.

Já na porta do colégio, a loira encontrou com o namorado e o desejou um bom dia acompanhado de um forte abraço e um beijo; ela estava feliz e confiante de que iria passar naquela prova que por sinal, aconteceria em poucos minutos.

— Você dormiu cedo ontem — comentou o moreno.

— Estudei por um bom tempo e acabou me dando sono — explicou.

— Ah — murmurou, passando o braço pelo ombro de sua garota e entrou no colégio.

Dentro do mesmo, Elizabeth foi parada por Cheryl que a abraçou enquanto saltitava, chamando a atenção das pessoas que passavam pelo corredor.

— Eu estou com saudades de você, sua vaca — proferiu, apertando as bochechas quase inexistentes da loira.

— Eu também estou, você está melhor? — perguntou.

— Sim, foi apenas um resfriado bobo que acabou me deixando de cama.

Jones pediu licença, mas antes sussurrou baixo no ouvido da garota, desejando boa sorte. As duas começaram a conversar até Verônica chegar e o rumo da conversa mudar, todas ficaram juntas até o horário chegar e Betty ter que ir para a sua sala.

Não demorou para que o professor chegasse e sem hesitar, aplicasse o teste. Para a surpresa da garota, todas as questões estavam fáceis demais e ela até pensou que houvesse alguma pegadinha ou que as suas respostas estivessem erradas.

No final, ela recebeu um A+. A felicidade não cabia na menina e ela saiu correndo da sala para encontrar o namorado que — surpreendentemente — estava saindo e sua sala também.

— Parabéns amor! — desejou o moreno, orgulhoso da sua garota e feliz por ter contribuído com isso.

Tem certeza que eu mereço apenas um parabéns? — a menina disse e sorriu de lado com a malícia explícita em sua expressão facial.

Rsrs, tava demorando demais né migles.

A maratona acabou hoje, então até o dia de postar que eu já esqueci skdjsk bjs meuzamô.

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora