58. Não dava para desfazer.

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Boa leitura!

Elizabeth parecia estar indo dar o seu primeiro beijo, não sabia se iria de vez ou se recuava. No entanto, sabia exatamente o que fazer.

Ligaria para Cheryl mais tarde, a ruiva era como se fosse uma conselheira para Cooper e a loira acreditava fielmente no que ela dizia.

As últimas horas do hospital rendeu-lhe uma boa conversa com as mães e a retirada de algumas dúvidas das mesmas. Além disso, foi gratificante não ver o moreno mais uma vez e ela só desejava que Nicholas voltasse logo.

Bom, isto era outro ponto que tinha para esclarecer com Cheryl.

Simplesmente se encontrava em um triângulo amoroso junto à um adultério. Estava dividida entre Maggie, Nicholas e Jughead; embora seu coração gritasse o nome do moreno que lhe fez ir até o céu de tanto prazer.

Cheryl era imparcial nessas situações, mas com certeza a repreenderia por estar pensando em alguém que destruiu o seu coração e a fez sofrer tanto.

Se recordava de quando tinha ouvido as palavras de Jones na noite do baile, ficou completamente destruída. Seus pensamentos a levaram para um universo alternativo, como se estivesse revivendo tudo que viveu há cinco anos atrás.

Ficou perdida sem saber o que fazer ou o que tinha feito. O que fez para levá-lo a deixá-la? Seu coração pedia uma explicação.

Sem demora, pegou o telefone e resolveu ligar para a prima enquanto preparava um banho; a loira seguiu até o banheiro e ligou a torneira, enchendo a banheira e digitando o número da ruiva no smartphone.

— Oi Cheryl — falou e ouviu o grunhido da mesma, seguido de um oi — está tudo bem?

— Bom, deixando de lado o fato de que você foi para Burnaby e esqueceu das pessoas que deixou em Riverdale, está tudo bem.

— Como você é exagerada! — Betty rolou os olhos e esboçou um sorriso, enquanto espiava a quantidade de água da banheira — O que você está fazendo?

— É um relatório? — debochou — Estou tentando cozinhar aqueles pratos deliciosos que você fazia, mas estou falhando miseravelmente. Definitivamente, não nasci para cozinha.

— Então, venha me visitar e assim, eu farei um desses para você — propôs e desligou a torneira quando a água chegou em seu limite.

— Veremos, as coisas estão difíceis por aqui depois que eu e Toni decidimos morar juntas — explicou —, mas farei o possível para ir. Estou morrendo de saudades!

— Eu também, acredite. As coisas aqui estão me fazendo ficar maluca — suspirou fundo, enquanto se despia.

— O que aconteceu? Eu sei bem que você não me ligou apenas para jogar conversa fora.

Cooper entrou na banheira e encostou a cabeça na beirada gélida, se prontificando para falar.

— Aconteceu muita coisa, parece coisa desses livros que você costuma ler — introduziu, preparando a amiga —, eu encontrei o Jughead!

— O quê?! — Blossom deu um grito, sem acreditar no que ouvia.

— Nos encontramos no hospital em que eu trabalho, ele veio atrás de mim e tentou me beijar. Depois nós brigamos e ele me disse coisas inacreditáveis, mas o pior está por vir.

— Isso não é o pior?! Quem ele pensa que é? Te abandona e depois vem te beijar como se nada tivesse acontecido? — Cheryl estava indignada, era perceptível pelo tom que usava ao pronunciar cada palavra referente à Jughead.

— Dá pra me ouvir? — Cooper chamou-a a atenção — obrigada. Então, quando eu cheguei aqui, eu encontrei uma mulher e comecei a fazer amizade com ela...

— 'Tá, e o que há de importante nisso? Quer dizer que você achou alguém melhor e vai me trocar?

Elizabeth rolou os olhos.

— O problema é que eu comecei a me envolver com ela para além de amizade, mas isso não é nem a metade da missa! O “x” da questão é: ela é noiva do Jughead.

— Eu não acredito! — ralhou a ruiva, tentando encontrar palavras para dizer a amiga e prima — Puta que pariu, Betty! Como isso aconteceu?

— Você acha que eu sei? Isso não poderia ter acontecido — choramingou, arrependida de ter ido a Burnaby —, eu pensei em planejar uma vingança, mas não sei. Estou perdida.

— Você tem quantos anos, Elizabeth? Cinco? — debochou — Pode tirar essa ideia maluca da cabeça.

— E o que eu farei, então?

— Eu já disse, converse com ele. Aliás, essa tal garota sabe que você é a ex namorada dele?

— Não, nem saberá por enquanto — suspirou e fechou os olhos enquanto ouvia os ruídos do outro lado da linha.

— Não adianta esconder, uma hora a verdade vem à tona — falou.

— Eu sei, tá? Não tenho cinco anos.

— Mas parece — riu após dizer —, preciso desligar. Eu a Toni vamos jantar fora, beijos.

As duas se despediram e o telefonema foi interrompido. Cooper terminou o banho enquanto lutava consigo mesma para saber o que faria, se seguia seus instintos ou os conselhos da prima.

No fim, quando deu por si, já estava com o telefone na mão, solicitando o número de Jones à Nicholas, que mandou no mesmo instante e a loira justificou o pedido como uma emergência profissional — já que ele estava substituindo-o —, mas não era nada importante.

Com o telefone nas mãos e o número adicionado, Elizabeth digitou rapidamente uma mensagem.

Precisamos conversar, é importante.
Betty Cooper.

Seja lá o que ela tinha feito, agora era tarde demais e não dava para desfazer.

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Agora vai, é oficial. Ou não?

Então, esses dias vai ser difícil atualizar, mas eu fiz um esforço pra postar esse capítulo, então deixem a ohana feliz:

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não quis cortar o print, k. roubei de alguém que não lembro, nha. obrigada pelos 250k, isso é um sonho pra mim (ainda).

até o próximo capítulo, ✨

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora