39. Eu te amo, independente do que aconteça.

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Boa leitura!

Elizabeth deu um último abraço nos pais antes de os verem sair pela porta e ir de encontro ao carro, na qual o motorista já se encontrava pronto para levá-los.

Num último tchauzinho, a porta foi fechada e a menina subiu as escadas em direção ao seu quarto; seria errado em dizer que ela estava totalmente animada para a vinda do seu namorado?

Talvez.

A loira se pôs aos preparativos para encontrar o seu namorado em poucos minutos; passou uma loção hidratante no corpo com cheiro de frutas vermelhas e em seguida, vestiu o seu baby doll com uma estampa qualquer. Posteriormente, desceu as escadas para avisar a mãe de Ethel que ela iria dormir, era um plano; dessa forma, ambas também iriam dormir e em ficaria em paz com o moreno.

Quando voltou ao quarto, sentou-se na cama e esperou o mais velho.

Em poucos minutos, tomou um susto ao ouvir batidas vindas do lado de fora e ao mesmo tempo, esboçou um sorriso ao ver o namorado do lado de fora com casacos e cachecóis no pescoço, passando as mãos nos braços numa tentativa de se aquecer diante do vento frio que brincava em sua derme.

Elizabeth abriu a janela e em seguida, abriu os braços também, enlaçando-os no pescoço no namorado e se jogando sobre ele; Jones riu baixo e soprou pelo nariz, fazendo-a se arrepiar por completo.

Nas mãos, ele tinha uma caixa aparentemente arrumada e a curiosidade se tornou presente assim que Cooper avistou-a.

— Hm, o que é isso? — perguntou olhando a caixa.

— Um presente — deu de ombros e estendeu a caixa para a loira pegar.

Sem demora a menina retirou o laço da caixa e abriu-a, vendo calcinhas de renda, de inúmeras cores, dobradas delicadamente uma sob as outras, eram doze no total. A menina olhou-o sem entender e o viu fechar a janela antes de explicar.

— Por todas as calcinhas que rasguei e pela que irei rasgar hoje a noite — declarou e sentou na cama junto a loira, que exibia o corpo com o pano extremamente fino —, aliás, você está... quente.

— Quente? — perguntou incrédula.

— Não, não. O clima aqui está quente! — explicou e pairou o olhar sobre as coxas fartas da própria, desejando marcá-las.

— Bom, irá aumentar ainda mais a partir de agora... — comentou, deixando a caixa de lado e avançando para cima de Jones.

— Não é porquê estamos sozinhos na sua casa, que iremos fazer tudo em alto e bom som — disse entre suspiros ao sentir os efeitos que a aproximidade, que estava tendo com a sua menina, lhe causava — hoje iremos fazer silenciosamente e devagar.

— Mas... E se eu burlar a parte do silenciosamente? — perguntou.

— Então eu terei que puní-la — disse convicto e a puxou para ficar mais próximo dela e arfou ao sentir o rebolado da loira sob si.

— Eu adoraria receber sua punição — disse, sentindo o membro do namorado se enrijecer; rebolou mais uma vez e simulou cavalgar — mas não hoje.

O semblante do moreno entristeceu, já estava criando expectativas; contudo, não foi o suficiente para que ele desanimasse. Finalmente iria colocar extravasar a sua vontade, após dias sem transar e com provocações constantes da loira para tal.

Um pensamento aleatório pairou em seu cérebro e o seu coração apertou-se. A possibilidade daquilo acontecer era alta, mas ele custava a acreditar naquilo; caso acontecesse, estaria perdido no que fazer.

Em instantes, as roupas foram brutalmente retiradas do corpo e jogadas ao chão; ambos estavam nus, Jones concentrava em apreciar o corpo da namorada no âmbito escuro que se encontravam, mas que era levemente iluminado pelo abajur ao lado.

Ele a amava e não cansaria de dizer.

Diria infinitas vezes; diria que a amava por vinte e quatro horas, se fosse possível.

Porque aquele era a verdade e não havia como negar, estava estampado em sua face.

Dava para ver a ansiedade da loira em tê-lo dentro de si, fazendo-a se perder em meio a sanidade que pouco tinha.

Sem paciência alguma para preliminares, Jones pôs o preservativo em si e se posicionou na entrada molhada da namorada; alternando em colocar e retirar ao mesmo tempo. O ato só fazia com que a loira quisesse ainda mais sentí-lo se mover dentro dela; mas naquela noite, Jughead comandaria a situação toda e os efeitos de Elizabeth se tornariam totalmente imunes ao moreno.

No momento em que Jones entrou vagarosamente dentro de Cooper, um gemido arrastado foi liberado por ambos, que naquele momento, parecia se tornar um só.

Eu te amo, independente do que aconteça — declarou, enterrando-se mais fundo dentro dela.

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Irra, agora foi.

Próximo capítulo... aiai.... alguma suspeita do que vai acontecer? será o último capítulo da primeira parte.

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora