52. Só para pedir perdão?

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Boa leitura!

As portas do elevador se abriram e algumas pessoas se encontravam na frente do mesmo, esperando algum sinal de que estava tudo bem entre ambos e mesmo que não fosse verdade, pois os dois estavam bastante abalados, em aparência a afirmação se tornava concreta. Ninguém saberia o que aconteceu ali, somente os dois e dessa vez, não era um segredo promíscuo e carnal, era mais do que isso.

Era dois ex namorados se reencontrando novamente.

Dois namorados com coisas mal resolvidas e pendentes.

Cooper se pôs a sair apressadamente, andando até o fim do corredor, se direcionando à lanchonete do hospital. Precisava comer, ingerir alguma coisa para tirar aquela sensação de si.

No mesmo instante, o seu celular vibrou, indicando que uma nova mensagem havia chegado. Com certa pressa para tirar o seu foco de Jughead, ela desbloqueou o ecrã e viu o nome de Maggie nas notificações.

Ao mesmo tempo, a loira se perguntava por quê?! Por que em tantas outras cidades, tantos outros hospitais e lugares, ela tinha que ir justo para o mesmo lugar em que ele estava?

Ela havia perdido tudo o que havia construído em questões de segundos; toda a superação havia ido para o espaço e só o que lhe restava era as palavras proferidas pelo mesmo.

Como ele ousava dizer-lhe que ela era fácil? Ou até mesmo uma meretriz?

As mensagens de Maggie, ao menos, tiravam parcialmente o seu foco do que havia acontecido há alguns minutos atrás. Ela estava a chamando para um jantar, queria se encontrar com a mesma e a loira não hesitou em aceitar o pedido.

No fim de tudo, o seu pensamento voltava para uma mesma pessoa: Jughead Jones.

Estava tão submersa aos seus pensamentos que nem vou quando a xícara de café virou sobre a mesa e o líquido quente caiu em toda a sua roupa, fazendo-a soltar um grunhido alto e assustado.

Era só o que faltava para o seu dia se tornar  o pior de todos os outros e tudo isso, por culpa dele.

Os olhares do ambiente se voltaram para a loira e logo, um dos funcionários vieram ao seu encontro para limpar o local onde o café havia sido derramado e levar uma flanela para que a médica limpasse todo o resquício do líquido de sua derme e roupa.

Ela estava grudenta, sentia-se como um caramelo.

Argh, sua roupa estava totalmente estragada por causa de um café; o branco havia virado um amarelo estranho.

Elizabeth estava de saída quando viu Nicholas entrando no ambiente em sua direção.

— O que aconteceu? — perguntou ao vê-la toda suja.

— Um momento de distração enquanto bebia o café — explicou-se, tímida por causar um estrago desses em seu primeiro dia de trabalho — Acho que trouxe uma roupa reserva para caso de emergências, irei trocar.

— Não acho que você vá querer vestir uma roupa limpa com o corpo grudento dessa forma — falou e no mesmo momento, repreendeu a si mesmo.

Nicholas havia dito algo que parecia ser muito promíscuo de sua parte. Parecia que ele estava analisando o corpo da própria e não estava; quer dizer, não naquele momento.

Ela era gostosa e as curvas em seu corpo eram difíceis de ignorar. Contudo, isso não significava que ele a via como alguém fácil; muito pelo contrário, ele estava interessado em conhecê-la de verdade, em levá-la a sério e caso fosse recíproco o interesse, até manter um relacionamento com a loira.

Não sabia como aquele interesse em ter um relacionamento havia surgido tão rápido, só sabia que se ela quisesse, ele estava disposto.

— É, tem razão — concordou e sorriu gentilmente.

— Se preferir, pode ir para casa tomar um banho e voltar — disse e depois acrescentou —, mas se não quiser ir até em casa, a minha sala contém um banheiro e você pode tomar um banho no mesmo.

— Eu não trouxe calcinhas extras, então prefiro ir tomar um banho rápido em casa — explicou e agradeceu pela compreensão, embora soubesse que aquilo era mais que um gentileza.

Parte de si, achava que aquilo poderia ser uma boa opção à se fazer. Entretanto, outra achava que a única opção boa para se fazer era voltar com o seu maior amor de toda a vida, com exceção de seus pais, claro.

Cooper repreendeu esse segundo pensamento. Não poderia, ele tinha um anel em seu dedo e isso significava que estava muito bem sem ela e estava feliz com outra pessoa.

Mas... Se ele realmente estivesse feliz, teria ido até o seu encontro no elevador? Só para pedir perdão?

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opa, tudo bom, mores? muito obrigada pelos comentários, eu fico muito feliz com isso, sério.

estou com um monte de idéia maluca para colocar na fanfic e acho que vocês irão amar.

ah, e estou pensando numa possibilidade de segunda temporada, mas não sei se vocês irão ler... me atualizem aqui sobre isso, thanks.

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