55. Seu plano parecia ter funcionado.

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Boa leitura, mores! Perdoem a demora, juro que vou tentar não demorar de postar o próximo.

Quando uma coisa dava errado na vida de Elizabeth Cooper, todas as outras tendiam a dar também. E assim vinha acontecendo desde que encontrara Jughead no hospital.

Então seria Maggie a mulher de Jones?

O mundo não era pequeno, era minúsculo.

Para acabar com o fato da sua cabeça estar rodando à mil milhas por hora, para não dizer, por minuto, o seu estômago se contorcia, dando-lhe de presente uma ânsia de vômito.

— Merda! — Maggie colocou o telefone de volta na bolsa e olhou para a loira, que estava mais branca que o normal — Ei, você está bem?

— Eu... — Betty tentava raciocinar, mas as palavras pareciam brincar de pique-esconde em sua mente — quero ir para casa, estou passando um pouco mal.

— Você não quer ir no hospital? — Lindemann se preocupou, colocando a mão no pescoço de Cooper a fim de perceber se a temperatura estava adequada.

Ela não era médica, claro. Contudo, ter um irmão que atuava na área da saúde fazia-lhe saber algumas coisinhas a mais.

— Não, não precisa — suspirou fundo, olhando para os olhos claros da morena —, acho que foi a bebida. Estou com vontade de vomitar.

Maggie murmurou algo e puxou a loira até a saída enquanto ligava para o taxista que sempre pegava quando saía de suas noitadas. Infelizmente essa não tinha acabado muito bem e mais uma vez, Jones estragou tudo.

Lindemann iria esmagá-lo assim que chegasse em casa.

O caminho entre a casa noturna até a casa de Cooper foi silencioso e permaneceu assim até que o táxi estacionasse de frente a residência.

— Não quer que eu fique com você? Para caso você passe mal — perguntou quando a loira pôs o pé do lado de fora do automóvel.

— Não precisa — Cooper garantiu —, caso eu passe mal, você será a primeira com quem eu irei acionar — mentiu, exibindo um sorriso no rosto.

Elizabeth sentia-se culpada, parecia que ela estava destruindo o relacionamento dos dois de propósito e por mais que ela tivesse motivos, não queria ser protagonista de um ato tão cruel assim.

Estava decidida.

O melhor a se fazer era se afastar e caso não desse certo, voltaria à Riverdale.

— Tudo bem — Maggie sorriu e fechou a porta assim que Betty entrou em casa.

A loira imaginava se Maggie não sentia culpa em trair o noivo dessa forma.

Ela, com certeza, não conseguiria dormir com aquilo plantado em sua mente. Felizmente, a situação fora interrompida antes mesmo que começasse.

Então, no fim de tudo, havia apenas uma pessoa para que Betty pudesse confiar e investir: Nicholas Lindemann.

Parecia ser errado se envolver logo com o diretor do hospital, mas caso acontecesse, não iria interferir na vida profissional dos dois dentro do ambiente de trabalho.

Com o objetivo de tirar todos aqueles pensamentos da mente, a loira entrou debaixo d'água gelada e fechou os olhos ao sentir seus pêlos se eriçarem; a sua noite não havia sido como a esperada, seus hormônios continuavam lá, esperando para serem liberados e seus brinquedos sexuais guardados com o intuito de serem utilizados em momentos como aqueles.

— Já que as coisas não foram tão bem, é melhor eu mesma resolver isso — se pôs a falar consigo, enquanto desligava o chuveiro e ia em direção ao quarto.

Posteriormente, após pegar os objetos que necessitavam, a mulher andou até o outro banheiro, na qual havia uma banheira esperando para ser usada.

A loira pegou o celular e colocou uma de suas músicas favoritas para tocar; em seguida, ligou a torneira para que enchesse até uma quantidade adequada e esperou-a chegar. No momento em que o limite fora ultrapassado, a loira desligou a torneira e entrou na banheira, cantarolando baixinho a música.

O clima estava bom o bastante para que ela pudesse aproveitar.

Enquanto Cooper divertia-se com seus brinquedos, Maggie entrava em uma discussão sem fim com o noivo que, coincidência ou não, acabara de chegar no mesmo momento que ela pisou os pés no interior da casa.

— Estava na casa de um amigo, apenas — explicou, vendo-a colocar a mão na cintura e encará-lo.

— E por que não me avisou antes? Sempre foi assim — arqueou a sobrancelha, como se desconfiasse do moreno.

— Não estava planejado! Ele me ligou poucos minutos depois da sua saída, como eu iria avisar?

— Me mandando uma mensagem ou você estava sem internet? Não, nao. Talvez você estivesse em outro planeta, não é? Por que essa é uma desculpa totalmente convincente para a sua mentira deslavada — debochou a morena, como se não fosse óbvio.

— Caramba, você quer que eu te mostre a porcaria da ligação registrada nas chamadas? — Jones se exasperou.

Maggie fechou os olhos e tentou se acalmar. Quando abriu, Jughead já estava em sua frente, bem próximo de si.

— Eu sei que você está nervosa — disse compreensivo — mas podemos tornar essa noite melhor, ok? Uh, o que acha?

Lindemann sorriu, embora não estivesse convencida de que toda aquela baboseira era verdade. De qualquer forma, no amanhecer do dia seguinte, ela voltaria com o assunto.

— Por que você ainda está assim? — perguntou e complementou quando o viu ficar sem entender — parado, sem me deixar totalmente desprovida de roupa e rendida à você.

— É para já — Jones riu e andou até ela, beijando o pescoço enquanto enfiava os dedos entre os dois de cabelo da morena.

Sem que a morena percebesse, Jones respirou aliviado por todo o assunto ter sido esquecido em questões de segundos. Maggie nunca poderia saber que ele tinha ido até a casa noturna e pior, tinha impedido o beijo de propósito.

Mas, no final de tudo, era bom saber que seu plano parecia ter funcionado.

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Boa noite, irra 🤠💘 Alguma coisa a dizer desse capítulo horrendo?

Está horrível, mas tive que postar só para não ficar sem atualizar a-. Ah, estou amando os mimos com masturbating em forma de au no insta, obrigada izi.

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora