Boa leitura! Achei interessante fazer esse capítulo no ponto de vista de Jughead, então...
Me pergunto se ela teve a coragem de me perdoar, a dúvida continua em mim mesmo após esses longos anos...
Após a minha partida, devo ressaltar que de forma covarde, os dias se tornaram mais lentos, a vida sem graça, branca como um papel sem nenhuma linha, como uma tela sem nenhum tom de cor, sem nada; essa era a minha vida sem ela, sem o seu sorriso largo, sem a sua petulância quando queria algo, sem a sua promiscuidade e principalmente, sem o seu amor.
Contudo, eu tinha provocado isso tudo.
Eu sabia disso.
Sabe o quão é doloroso ter a consciência de que eu fui o provocador do meu próprio sofrimento?
Talvez não.
Em ponto de vista de alguns, a minha ida foi por um motivo bobo, mas eu não o vejo dessa forma.
Semanas depois após eu ter feito a prova, dois dias anteriores ao baile que antecipava o fim das aulas, eu recebi o resultado de que estava aprovado e que tinha grande chance de entrar na área que eu queria; nesses dois dias, a dúvida entre aceitar ou não aquela oportunidade ficava em meu cerne durante vinte e quatro horas por dia, não me dando sossego por um minuto sequer.
Eu olhava para Elizabeth e a via com um futuro promissor e garantido pela riqueza obtida como herança dos pais.
E eu? O que eu tinha me esperando no futuro?
Nada.
Eu não tinha nada. Nada mesmo.
Nem sequer um pai.
E então eu decidi, mas falhei ao ir embora sem me despedir da maneira certa; a verdade é que eu odeio despedidas, nunca gostei.
Diferente dos clichês americanos, não me tornei mais sério, continuei sendo eu mesmo.
Jack continuou em Riverdale, tentando fazer o seu negócio por lá e agora, parecia que estava prestes a conseguir. Eu estava feliz por ele, mas o meu coração palpitava em ouvi-lo falar disso pois significava que, se ele conseguisse, eu teria que estar com ele nesse momento e consequentemente, poderia ver a garota que roubou o meu coração desde a adolescência.
Às vezes, eu chegava a perguntar para o meu irmão sobre ela; contudo, como eles não eram tão próximos, era difícil haver notícias.
A única coisa que eu soube, foi através de Archie, logo após a minha partida; cada palavra ouvida e proferida pela boca do ruivo foi uma facada em meu miocárdio, ela tinha ficado destruída por semanas.
Essa era uma das razões para eu me culpar até os dias atuais, mas desejava a felicidade dela, mesmo que não fosse comigo.
Porque isso é o amor.
É desejar a felicidade do outro mesmo que não seja você o provocador dessa felicidade toda.
Não estar com a provocadora da minha paixão profunda, não queria dizer que eu não havia seguido a minha vida. Com muito custo e esforço, eu consegui e espero que ela tenha feito o mesmo para que a minha culpa não se tornasse maior ainda.
— Amor, cheguei — a voz de Maggie se adentrou no local e eu coloquei a tampa na panela, seguindo até a sala para encontrá-la.
Nós tínhamos uma casa que não era grande, mas não era pequena.
— Chegou cedo — comentei, dando-lhe um abraço e um breve selar —, estou fazendo o almoço.
Maggie sorriu e amarrou os fios negros e compridos em um rabo de cavalo mal feito.
Voltei a cozinha e fui acompanhada pela mesma, que perguntou: — Quer ajuda?
— Não — respondi e virei-me para vê-la, mas a mesma já havia desaparecido.
Provavelmente, tinha ido trocar as roupas por outras mais confortáveis.
Maggie tinha a pele cândida e clara, seus fios negros contratavam com a pele e os olhos, que eram claros como os meus; eu havia a conhecido na faculdade, ela fazia pedagogia — pois amava ensinar, de acordo com ela — e eu fazia medicina, apesar disso, nunca me senti superior do que os outros estudantes locais que preferiram outra opção além de medicina.
Cada curso e área tinha seu benefício e malefício, tinha seus esforços e nenhum era superior ou inferior ao outro.
Nós começamos a sair e as coisas foram se tornando mais sérias; nesses momentos, eu esqueci aumento pouco mais da solidão que sentia quando pensava em Elizabeth Cooper.
Talvez Maggie fosse a minha luz no fim do túnel.
Quando nos conhecemos, seus cabelos estavam curtos, na altura do pescoço e seu estilo diferente atraiu a minha atenção; porém, fui mais surpreendida ao saber o quão incrível interiormente ela era. Além disso, ela me encorajou a sair da minha zona de conforto e isso me rendeu alguns piercings e tatuagens pelo corpo.
Ela era uma mulher e noiva incrível, isso era um fato que não deveria ser contestado por ninguém.
Me despertei dos meus pensamentos quando Maggie apareceu em minha frente e me abraçou, passando o calor dela para mim.
— Poderíamos aproveitar a tarde de folga para fazer algo — comentou e em seguida, perguntou — e então, o que me diz?!
Sorri e balancei a cabeça, afirmando.
Era dessa forma que eu supria toda a falta que ela me fez durante esses cinco anos longe; agora, éramos adultos e as coisas, não continuaram da mesma forma que foram deixadas.
As coisas mudam.
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irra, tá aí o motivo e vocês pensando que foram o hall e a alice KKKKK me diverti lendo tudo, a---
hm, maggie é a garota da mídia abaixo, que se chama maggie Lindemann e é cantora, bjs.
até o próximo cap, segunda-feira :)
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MASTURBATING ৲ bughead ❫
Fanfictionㅤㅤ❛ 𝐌𝐀𝐒𝐓𝐔𝐑𝐁𝐀𝐓𝐈𝐍𝐆 ❪ 💦 ❫ ー + 𝗱ezoito; + sejam bem vindos ⁺ノ 𝟸𝟶𝟷𝟾! ㅤㅤfic. 𝗯𝘂𝗴𝗵𝗲𝗮𝗱 ৲ Viu o que você faz comigo, ㅤㅤnerdzinho? + 💎 ❫ ㅤㅤ━━ Na qual Jughead flagra Betty se ㅤㅤmasturbando no vestiário. ⁾ ㅤㅤՙ 𝐈𝐍Í𝐂𝐈𝐎 𝐄 𝐅𝐈...