43. Burnaby seria um recomeço.

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Boa leitura! Li várias teorias sobre a Betty ir para Burnaby, mas não é nenhuma rs.

Elizabeth adentrou no elevador e escorou o corpo no metal gélido, soltando um gemido frustrado ao sentir o cansaço tomar conta do seu corpo.

Céus, ela só desejava uma cama para poder dormir e descansar o suficiente para estar com ânimo novamente.

Contudo, naquele momento, a sua língua coçava com a resposta na ponta da língua em relação a proposta feita pelo diretor do hospital de onde ela trabalhava; não foi fácil convencer Hall que seria bom para a loira e ainda pior, que daria conta de comandar a empresa mesmo de longe. Ainda assim, teve que prometer que iria sempre visitar ele e Alice.

Por mais que o relacionamento de ambos viesse decaindo, Hall não deixava de incluir Alice em tudo; já a própria, parecia estar mais distante do marido e por ora, até passava na cabeça dele a possibilidade de traição. Ela seria capaz de jogar tantos anos juntos fora?!

Quando a porta do elevador abriu, Elizabeth abriu os olhos e percebeu que havia adormecido temporariamente sem, nem sequer, perceber. Em passos largos, a loira andou até a sala do diretor e bateu consecutivamente na porta de madeira escura pintada de branco, que deixava o ambiente ainda mais sem graça. Posteriormente, quando ouviu a voz dele dando-lhe permissão para entrar, abriu a porta e assim fez.

— Suponho que já me trouxe uma resposta — disse enquanto digitava, quando percebeu que era Cooper.

— Sim, trouxe — confirmou e sentou-se na cadeira, esparramando o corpo sob a cadeira e desejando, por alguns segundos, se tornar parte daquele objeto.

— E então... — incentivou-a a continuar.

— Eu irei aceitar — respondeu, vendo o sorriso nascer nos lábios do diretor.

— Tenho certeza que não irá se arrepender — Betty deu de ombros e suspirou fundo.

— Aguardo por avisos referentes ao assunto — anunciou a loira, mas o viu abrir e fechar a boca, como se estivesse algo para falar.

— Na verdade, já tenho.

— Então, estou a disposição para ouvir.

— A sua mudança deverá acontecer até o dia 15 desse mês, pois o hospital irá realizar algumas palestras para os profissionais e você, provavelmente, precisa estar lá — olhou no caderno algumas anotações e voltou a dizer — além disso, se quiser, posso te passar a lista de casas ou apartamentos disponíveis para o aluguel.

— Tudo bem, não será preciso — disse a agradeceu, em seguida — eu acabei olhando algumas casas pelo celular mesmo. Bom, preciso voltar pois o trabalho me chama...

Após despedir-se e agradecer mais uma vez, voltou ao trabalho.

Elizabeth não gostava de deixar seus pacientes esperando; se havia estudado para isso, por que não iria colocar em prática? Preguiça e falta de ética não estavam inclusos nos seu vocabulário.

Quando entrou novamente no elevador, para subir mais um andar, suspirou fundo e desbloqueou o celular; por alguns segundos, encarou a foto que estava em seu papel de parede e decidiu mudar.

Se a vida dela iria mudar, porquê não poderia mudar uma mera foto?!

Ela tinha que seguir em frente e era isso que estava tentando se convencer; ir à Burnaby era um sinal de que teria que mudar e ela iria.

Quando mudou, um alívio percorreu o seu coração e ela confirmou: Burnaby seria um recomeço e formaria uma nova Betty.

Há alguns quilômetros dali, Jughead custava a levantar da cama; ele nunca iria se acostumar em acordar cedo, mesmo que fizesse isso todos os dias no mesmo horário. Num ato rápido, virou para o lado a procura de Maggie e percebeu que ela já não estava mais na cama.

Jones retirou a coberta do corpo, revelando o corpo somente com a peça íntima lhe cobrindo; em passos lentos e cambaleantes, o mesmo andou até a toalha e pôs em si, se dirigindo até o banheiro afim de tirar todo o resquício de sono que ainda lhe consumia de forma possessiva — e não era pouco.

Depois do banho, o moreno vestiu uma cueca limpa e uma calça jeans; em seguida, seguiu o cheiro de waffles e chegou até a cozinha, encontrando a noiva fazendo um café da manhã generoso.

— Não vai trabalhar hoje? — perguntou com a voz rouca, como sempre ficava no período inicial da manhã.

— Bom dia para você também — brincou e virou-se, depois de abaixar o fogo —, irei mais tarde hoje! As minhas crianças têm aula de artes e como a outra professora vai mais cedo, me permitir se atrasar um pouco.

Jones achava fofo o modo com que ela se referia aos alunos.

"Minhas crianças".

Era evidente que ela era apaixonada por bebês, mas ao contrário do que se pensava, a garota não queria filhos.

Jughead abraçou-a por trás e deu-lhe um selar na bochecha, vendo-a esboçar um sorriso nos lábios; os olhares se cruzaram e estes, diziam algo mais do que como estavam bem um com o outro.

Não era somente a vida de Jughead e Elizabeth que iria mudar, mas também a de Maggie.

E talvez, a situação iria ficar mais confusa do que pensavam.

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Maggie sou eu, gosta de crianças e não quer filhos k.

Então guys, me perdoem a demora para atualizar. Eu estou e estava atolada de trabalho e agora, deu uma aliviada; por isso, não pude atualizar ontem.

Irei tentar não demorar novamente, mas não depende só de mim; afinal, eu não posso deixar meus estudos de lado para escrever.

Hm, aproveitando para avisar que criei uma fic nova e iria agradecer se vocês dessem uma passadinha lá. 

A fic é uma fanfic jeggie (jughead + jeggie) e o nome é TOUCH ME, PRIEST.

Sinopse:
Jughead havia feito uma promessa, onde ele deveria ser padre. Contudo, sua vida se tornou um caos quando Reggie lhe fez mudar de idéia.

É isso aí, mt hot, nuds... Além disso, atualizo de dois em dois dias rsrsrs

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora