35. O caos chegava ao fim.

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Boa leitura!

Depois de permanecerem abraçados por alguns minutos até que Jughead se separasse da namorada e depositasse um selar em sua testa.

— Precisamos contactar com o diretor sobre o que ocorreu — suspirou fundo, aliviado em ter ido atrás da namorada.

— Mas você será expulso! — ralhou, não gostando da ideia.

— Não vejo problema nisso — deu de ombros —, o que não podemos é deixar essa situação impune, aos segredos! Já imaginou quantas meninas podem passar por isso? Você pode ter sido a primeira, mas não será a única se não contarmos.

Betty olhou relutante para o namorado enquanto desviava o olhar para o garoto que estava desacordado no chão.

— Vamos! Deixaremos ele aí no chão?

— Não, irei carregá-lo até a diretoria — respondeu e abaixou-se para pegar o corpo desacordado do nerd.

Enquanto isso, Elizabeth pensava na possibilidade de dois terços dos homens serem expulsos do planeta; ela não estava brincando em pensar nisso, eram poucos os homens que ela conhecia e que não era escrotos. 

Ao chegar na secretaria, Jones deixou o corpo deitado sobre as cadeiras que haviam uma do lado da outra e que poderiam improvisar uma cama temporária.

Posteriormente, se dirigiram até a diretoria, onde explicaram toda a situação que havia ocorrido há poucos minutos atrás.

— Jones, eu o conheço e sei do que é ou não capaz de fazer — disse, compreensível —, porém não posso deixar de ignorar esse fato.

— Eu entendo o seu lado, diretor — sorriu de lado enquanto a loira permanecia calada —, farei o que achar necessário.

— Ele não irá ser expulso, não é?! — perguntou curiosa.

— Calma, ele não será expulso — explicou e viu ambos soltando todo o ar dos pulmões, consequentemente, retirando a tensão —, mas sofrerá detenção temporária no período de 3 dias.

— E quanto ao garoto? O que fará?

— Aprofundarei mais no caso e verei o melhor para todos. Todavia, não deixarei isso impune! Essa situação é séria demais para ser deixada de lado — garantiu.

Os dois agradeceram e saíram da sala; do lado externo da escola, Jones abraçou a namorada mais uma vez e tomou os lábios da loira para o seu encontro.

Um beijo de ritmo lento e molhado fora iniciado, fazendo o tempo parar e os dois aproveitarem cada segundo que tinham.

— Irá contar para os seus pais, não vai? — perguntou preocupado, após interromper o beijo.

Betty olhou com custo para o namorado, que não precisou de resposta física para saber que ela não iria falar com os pais.

— Você tem que contar! Não pode deixar isso de lado.

— A situação já foi resolvida, amor. Ele pagará pelo que fez, ou melhor, tentou fazer comigo — deu de ombros tentando demonstrar tranqüilidade, mas Jughead sabia que ela não estava da forma que aparentava e sabia das sensações de insuficiência que iria surgir em algumas horas — e outra, se eu falar com meus pais, terei um segurança em minhas costas por vinte e cinco horas seguidas.

Jones riu, embora não fosse a situação certa para aquele ato.

— Você precisa contar, amor — incentivou, mas não teve retorno — e sinto muito, se não fizer, eu mesma irei contar á eles.

Elizabeth revirou os olhos pois sabia que ele tinha total razão e que, se ela não fizesse, ele cumpriria com o que estava dizendo.

— Prometa — disse, quebrando o silêncio que se instalou e chamou a atenção da mesma que olhava fixamente para um ponto qualquer na rua.

— Hm? — murmurou, sem entender.

— Prometa que vai contar á eles assim que eles chegarem em casa — repetiu, especificando melhor.

— Tudo bem, tudo bem — cedeu, mas não prometeu.

— Elizabeth Cooper e futuramente, Jones — chamou a atenção da mesma, vendo-o sorrir.

— Eu prometo — rolou os olhos e o viu estender o mindinho.

— Para mim, uma promessa só é valida se for assim — explicou, lembrando das promessas que fez com o irmão quando era menor.

Elizabeth estendeu o mindinho e enrolou no dedo do namorado, repetindo o que havia dito anteriormente. Posteriormente, a barriga de Elizabeth roncou e os dois riram, fazendo com que a atenção do assunto anterior se tornasse dispessa e Jones decidisse levar a namorada para a sua casa.

Enfim, o caos estava chegando ao fim. Contudo, não demoraria para que ele surgisse das cinzas novamente, como uma Fênix.

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Oi gente, dessa vez eu demorei de atualizar e foi culpa do meu esquecimento; no princípio, era para eu atualizar sexta-feira e com um probleminha que tive para ir ao curso, acabei esquecendo e deixei para o dia seguinte. No sábado, acabei me atrasando para a crisma e não deu tempo de postar, quando eu cheguei já era tarde demais e no domingo, eu esqueci novamente.

Mas, cá estou eu e quero avisar que no próximo capítulo, as coisas esquentam novamente.

Estamos quase na metade da história :)

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora