Capítulo 8

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Júlia 🌩

Ainda eram 08h da manhã, do domingo, o churrasco ia começar de 14h.

Escutei alguns barulhos estranhos mas me cobri e voltei a dormir.

Minutos depois, a porta do meu quarto foi aberta, abri os olhos rapidamente, pensei que era O Tzão, mas me enganei vendo o Grego.

Sem camisa, com a cara limpa, mas os olhos vermelhos. Ele me olhava com raiva, enquanto eu me sentei na cama com medo.

Júlia: O que você tá fazendo aqui? - Perguntei pegando meu celular.

Grego: Eu vim te mostrar que tu não precisa de nenhum homem, além de mim.- Falou se aproximando.

Ele tinha fumado, era perceptível.

Júlia: Henrique, eu não quero. Por favor.- Falei com medo.

Grego: Mas eu quero! - Gritou.- Porra, eu te amo, Júlia.- Falou transtornado,segurando meu braço e me balançando.

Júlia: Para, desgraça! - Gritei também.- Se me amasse, era eu que ia tá sendo assumida como FIEL, então cala a boca.- Falei com raiva tentando me soltar.

Grego: Tu quer que eu te assuma? Eu assumo, porra.- Saiu puxando meu braço.

Júlia: Para, pelo amor de Deus..- Falei tentando ligar pro Ítalo.

Ele viu, pegou meu celular e tacou o chão.

Meu j6 que eu trabalhei pra caralho pra comprar.

Júlia: Não, puta que pariu...- Falei quase chorando de verdade.

Grego: Eu te dou outro.- Continuou me puxando.

Júlia: Soca teu dinheiro no cu, vai gastar com a tua mulher.- Falei com raiva.- Eu não gosto de você, eu te odeio! Me deixa em paz.

Ele me ignorou e continuo me puxando pra fora de casa, quando chegamos perto do portão, olhei pros vapores da segurança que logo se levantaram.

Goiaba: Ou chefe, tá maluco? Solta a moça.- Falou tentando segurar ele.

Quase ele despertou um pouco meu braço, com a ajuda dos meninos, eu abri o portão e sai correndo pela rua.

Só de camisola mesmo.

Ainda bem que não era a do unicórnio.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora