Capítulo 24

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Negão ⚡

As vezes eu sinto que a Júlia vai vacilar comigo do nada.

Na moral, sinto que ela vai fazer merda e me deixar na mão.

Por isso eu ainda não quero assumir ela pra todo mundo.

Mas eu tô confiando nela, tô sendo uma parada que eu nunca foi com ninguém.

Ela quer, o que eu nunca gostei. Ela gosta de grude, isso me sufoca.

Mas ela é uma pessoa que nunca teve isso, tá ligado... Ela sempre pegou o resto, as sobras.

Acho que as únicas pessoas que chegou perto de dar isso a ela, foram eu e Tzão.

Tô tentando, por mim e por ela.

Se for preciso matar neguinho, pra que não entre no nosso caminho, fuzil já está destravado.

Não tenho neurose.

Ela tava dormindo e eu tava abraçando ela por trás.

Já fazia quase meia hora que eu tinha acordado e queria ir pra casa, mas ela não deixa.

Fiquei passando a mão no cabelo dela e ela suspirou, abrindo os olhos.

Júlia: Que foi? - Falou manhosa..

Negão: Quero ir embora.- Falei com o rosto do pescoço dela.

Júlia: Vai não...- Pediu virando pra mim e vindo me beijar.

Negão: Eu não vou beijar você com bafo.- Brinquei empurrando o rosto dela.

Júlia: Teu cu.- Falou segurando meu rosto e tentando me beijar enquanto eu ria.

Negão: Posso ir embora? - Murmurei com a boca dela colada na minha.

Júlia: Só mais um poquinho.- Falou enviando a língua na minha boca.

Puxei a cintura dela pra cima do meu corpo e ela apoiou as mãos no colchão.

Negão: Agora eu posso ir? - Falei beijando o pescoço dela.

Júlia: Não, Thiago...- Falou como uma prostituta fofa.

Negão: Por que, Júlia? - Falei ajeitando as minhas costas na parede e ela se mexeu no meu colo.

Júlia: Porque eu quero ficar com você,se possível o dia inteiro.- Falou me fazendo sorrir.- O que você vai fazer na rua?

Negão: Trabalhar, nega.- Ela negou sentando na minha barriga e cruzando os braços.- Você tem quantos anos? Quatro?

Júlia: Vou fazer comida só pra mim.- Ameaçou.

Lindo, até chorei com medo.

Gargalhei e levei a mão até a alça da roupa dela, fazendo deslizar pelos ombros dela.

Ela ficou com os peitões de fora, na minha frente e eu fiquei admirando.

Menor parece a Barbie versão favela.

Ela ficou me olhando e sorrindo também, quase uma retardada.

Na verdade eu também tava igual um.

Júlia: Obrigada por tudo que cê já fez e continua fazendo por mim.- Falou e eu levei as mãos pro peito dela.

Negão: Desde pivete, é nós..- Falei brincando com o peito dela.

Júlia: Chupar peito não dá tesão, pra mim.- Falou fazendo careta.

Negão: Depois a gente vê isso, tu tá me fazendo perder trabalho, vai fazer o que eu quiser.- Falei levando minha boca pra o direito.

Ela deitou a cabeça na minha e arranhou meu pescoço, como sempre gosta de me deixar marcado.

Levei a mão a gatinha dela, arrastando a calcinha pro lado e fiquei brincando, aí sim ela gemeu no meu ouvido.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora