Capítulo 41

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Viviane: Levanta aí mona, vai fazer comida, tô na larica.- Falou com a voz enjoada e eu não acreditei.

Júlia: Como é a história? - Me levantei vendo ela com a cara de rata, cheiro de mendigo mesmo.

Viviane: Não é pra isso que você serve não? Bora, filha! - Bateu palma.

Isso me irrita.

Dessa vez eu não me segurei.

Segunda briga em uma semana e se possível, essa vai ser pra matar!!

Movida a força do ódio, pelo o que ela falou, pela minha blusa e por todas as piadinhas que ela já me mandou, montei nela e comecei a socar mesmo!

Ela tentava mas nem conseguia, até acertar o joelho na minha xota.

Dor do caralho, fui no inferno.

Tanto que voltei com o demônio junto.

Júlia: Vagabunda.- Gritei puxando pelos cabelos e jogando no chão.

Quando eu quero ser suja eu sou mesmo, nem tem babado.

Ela caiu gemendo de dor e eu continuei, tava cansada já, levantei e dei dois chutes na buceta fedida dela e ela gritou.

Me levantei com a cabeça quente pra caralho, peguei meu celular e liguei pro Thiago.

Ligação on.

Júlia: Tua protegida tá quase morrendo aqui, não sei se vai durar muito tempo!
Negão: Quem? Tô ocupado, cara.
Júlia: Só tô avisando que tua prima tá aqui morrendo, não vou mover um dedo pra ajudar. E se você achar ruim, pode pegar ela e me esquecer, não tô aqui pra ouvir piadinhas muito menos deboche dessa piranha.

Ligação off.

Eu tava tremendo de ódio, na moral mesmo!

Peguei as minhas coisas e sai da casa deles, deixando ela lá, sem nem dizer algo pros seguranças.

Se fosse pra deixar ela bem, eu não tinha batido.

Desci pra casa, no sol do meio dia.

Acho que eu ainda tava no inferno.

Que calor.

Ignorei tudo que aconteceu à minutos atrás e fui tomar banho, me relaxando.

Liguei pra minha mãe, querendo conversar com ela e ela prontamente marcou.

Me arrumei e como sempre, meu padrasto veio me buscar e me levou pra Vila.

Desliguei meu celular e fui ao encontro da minha mãe.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora