Capitulo 18

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Caralho, beijar ele era tão bom.

Se eu pudesse passava o resto dá minha vida assim com ele.

Ele separou o beijo me fazendo resmungar, algo que nem eu entendi.

Ele sorriu de lado e eu quase nem vi.

Nego some no escuro.

Ele voltou pro meio das minhas pernas pra me chupar, puta, ele dava aula.

Eu estava concentrada nele e ele estava concentrado em mim.

Quase uma reciprocidade de alma.

Dessa vez não me importei em gemer alto, sabendo que os vizinhos escutariam e amanhã seríamos o assunto da favela.

Ele também não se importava.

Gozei mais uma vez na boca e nos dedos dele e ele me fez implorar por mais.

Fiquei muito puta quando ele ficou brincando de pôr a cabecinha e tirar.

Sai de baixo dele e pedi pra ele deitar, fui por cima, encaixando por completo, me sentindo preenchida.

O negão é negão mesmo.

Ele desferia tapas na minha bunda enquanto eu rebolava no seu membro e estava apoiada no seu peito.

Ele puxou meu cabelo todo pro lado e aproximou o rosto do meu, não nos beijamos, apenas ficamos admirando um aos outros.

Fiz questão de arranhar ele todo, assim como ele me marcou também.

Quando ele segurou minha cintura e começou a se movimentar no ritmo dele que era rápido demais, gemi alto sentindo o prazer se instalar e minhas pernas ficarem bambas.

Sai de cima dele sem conseguir nem movimentar minhas pernas, ele sorriu e novamente, foi pro meio das minhas pernas.

Eu amava chupar e ser chupada.

Poxa vida.

Quando eu me recuperei, cai de boca nele também, o que não cabia, eu masturbava no ritmo dele.

Ele me pôs de 4 e voltou a meter até gozar na camisinha.

Agora eu caí morta na cama, mas ele não parou.

Ao contrário, tirou a camisinha jogando no lixo e voltou a ficar por cima de mim, me beijando.

{...}

Júlia: Eu tenho que trabalhar.- Falei pra mim mesma tentando arrumar forças pra levantar.

Negão: Vai não pô.- Falou passando o braço pelo meu corpo.

Júlia: Você ainda tá aqui mesmo? - Perguntei surpresa, abrindo os olhos.

Negão: Pq você não para de fazer pergunta besta? - Falou me fazendo sorrir.

Me aconcheguei nele mais ainda, mesmo contragosto meu, eu precisava ir pro salão trabalhar.

Quer dizer, o salão era meu.

Eu só precisava passar pra ver como tudo estava e ajudar as meninas.

Mas elas se viram, aqui tá tão bom.

Fiquei fazendo carinho no rosto do Negão de olhos fechados, tentando buscar o sono novamente, que estava quase lá, quando o celular dele tocou.

Ele ignorou, afundando a cabeça no travesseiro, mas ligaram novamente.

Me soltei, mesmo contragosto e sentei na cama, ele pegou o celular e atendeu todo grosso, o que me fez ter pena da outra pessoa.

Negão: Foi pô, tua mãe não quis me dar.- Eu ri me levantando.-...Eu vou, de noite, é... Quem mandou sou, parceiro.... Tchau, tchau..

Júlia: Bom dia.- Brinquei abrindo as cortinas.

Negão: Deita aqui, vamo dormir. Fecha essa porra.- Resmungou.

Olhei pro dia lá fora que era de sol pra fritar ovos no asfalto e olhei pra ele que já tava com o lençol na cara.

Decidi aproveitar também, nunca se sabe.

Fechei tudo novamente e deitei do lado dele, me agarrando com ele novamente.

Puta que pariu, que coisa boa ficar assim com alguém.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora