Capítulo 29

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Negão ⚡

Nunca pensei que fosse tão bom ter alguém sempre do teu lado.

A qualquer momento, não só no sexo.

Porra, bom demais.

Júlia: Larga isso, Thiago.- A voz chata dela me chamou a atenção, vendo que ela tava toda gostosinha.

Negão: Que foi, Júlia? - Ela sentou na cama pegando meu celular.

Júlia: Você sempre fica no celular, maioria das horas que a gente passa juntos.- Reclamou.

Negão: Desculpa, rainha.- Beijei a boca dela.- Quer ir pro baile mesmo? Vamo ficar aqui.

Júlia: Quero não.- Fez careta.- Nem pensa em transar porque estou menstruada.

Negão: Eu sei, mas o cu não.- Falei fazendo ela sorrir.

Júlia: Enfim, você vai ou não? - Peguei meu raidinho.

Confirmei com meus aliados, deixei nas mãos dele e desliguei o rádio, depois de chamar a segurança pra cá.

Negão: Tira não pô, tu fica ainda mais gata assim.- Falei vendo ela começar a tirar a maquiagem.- Vamo pra um barzinho ou qualquer parada aí.

Júlia: Sério? - Falou animada.

Era bom ver aquele sorriso.

Na moral, filha da puta.

Eu fazia de tudo pra ver ela sorrir mesmo, assim como ela fazia tudo pra me deixar feliz também.

Tô até tentando a ideia de apresentar pra minha mãe.

Negão: Tem uma parada na praia aí, abriu um tempo desses..- Falei fazendo ela fechar os sorriso.

Júlia: Tem tanto lugar legal nesse morro, não tem pra que sair. Eu vou ficar na mente, pensando em coisas que podem acontecer, é melhor a gente ficar aqui.

Negão: Fazer uma parada diferente, não mata...

Júlia: Vamos aqui no morro, Thiago.- Colocou as mãos na cintura com cara de mandona.- Desgraça, parece que é surdo, eu hein..

Negão: Perde a cabeça muito fácil!! Tá surtando por quê?

Júlia: Porque eu tenho medo de acontecer algo com você, ou você ir preso, ou sei lá, medo de perder você.- Falou nervosa e eu segurando o riso.

Negão: Tá bom, amor.- Coloquei a mão na boca dela impedindo ela de falar mais e ela bufou.- Também tenho medo de perder tu.

Júlia: Eu sei cara, eu amo você.- Resmungou me abraçando.

Negão: Também te amo.- Beijei a cabeça dela.- Vamos?

Júlia: Sim.- Pegou a bolsa e pegou minha mão.- Vamos andando? - Pediu.

Assenti, ela fechou a casa dela e fomos subindo o morro andando, vendo zé povinho não perder a oportunidade de falar.

Júlia: Me dá teu celular.- Pediu fazendo eu olhar pra ela.

Negão: Pra que?

Júlia: Você sempre arruma uma desculpa de passar nem que seja minutos mexendo no celular e me ignorando.- Falou com raiva e eu ri.

Ela colocou meu celular no silencioso e o dela também, jogou dentro da bolsa e voltamos a andar.

amo demais essa filha da puta.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora