Capítulo 53

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Negão: Para de paranóia maluca, eu tava brincando.- Apertou minha coxa rindo.

Júlia: Aí, Thiago.

Negão: Com quatorze anos eu vivia com meus pais juntos, só saia pra brincar.- Falou ficando meio sério.

Júlia: Tudo bem.- Sorri entrelaçando nossas mãos e ele negou com a cabeça.

Fiquei beijando a mão dele e desenhando os traços com o dedo.

Chegamos na casa da minha mãe e descemos juntos, os seguranças falaram com a gente, principalmente o que eu já tive um lance, jogou uma piadinha, dizendo que eu estava muito mais gata.

Júlia: Vou perguntar ao meu pai, o que ele acha dos seguranças jogando piadinhas a esse nível, pra filha dele.- Falei segurando o Thiago.- Fica quieto, caralho.

Negão: Deixa de ser boca suja, Júlia.- Passou a mão no meu rosto, jogando o mesmo pra trás.

Júlia: Começou quando eu conheci você.- Ele gargalhou debochado.

Rb: Desde menor tu é assim.- Meu padrasto apareceu em nossa frente.

Júlia: Claro né, convivendo com você e com a minha mãe.- Me soltei do Thiago, abraçando ele.

Rb: E aí, chefe.- Fez toque com o Negão após me soltar.

Júlia: Cadê dona Flávia? - Thiago entrelaçou nossas mãos novamente.

Rb: Lá dentro, brigando com a Catarina.- Revirou os olhos.- Entrem aí, vou comprar umas paradas.

Negão: Um dos vapor que tá aí fora jogou piadinha pra Júlia, gostei não. Cobra ele aí, tio.- Falou como uma mulher fofoqueira.

Meu padrasto saiu com o Negão até o lado de fora, com o Negão do lado.

O Thiago mostrou o Pablo, que abriu maio olhão.

Ignorei isso e entrei vendo a Catarina chorando no sofá, passei direito jogando meus cabelos pro lado, entrei na cozinha, vendo a piranha da minha mãe, comendo carne.

Flávia: E aí, sumida.- Me abraçou.

Júlia: Bênção? Quero carne.- Ela riu me dando a bênção e me levou até a churrasqueira.

Conversei com ela até ela perguntar do Thiago e até eu queria saber, entrei em casa novamente e fui até a sala, aonde ele conversava com a Catarina que ainda chorava.

Negão: Olha amor, ela tá chorando.

É mesmo?

Júlia: Cortou cebola.- Ela me olhou de cara feia.- Vem cá, paixão.

Negão: Chora não, menor.- Ela assentiu passando a mão no rosto.

Ele se levantou e veio até mim, me dando um selinho, levei ele até minha mãe que encarou ele dos pés a cabeça.

Flávia: Dele eu gostei, filha.- Sorriu amigavelmente apertando a mão do Thiago.

Negão: Tá ligada que ela tava criando paranóia, dizendo que nós já tinha se pegado.- Falou fazendo minha mãe gargalhar.

Thiago é uma mulherzinha fofoqueira, na moral.

Ai ela puxou assunto com a gente e começou a falar mal de mim, enquanto ele botava pilha.

Eu mereço.

Anoitecer [Morro]Onde histórias criam vida. Descubra agora